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Política e Governo

Ex-presidente da Câmara de Vitória defende mandato de Gilvan: “Votaria contra punição”

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Davi Esmael esteve no comando do Parlamento no mesmo período em que Gilvan foi vereador e virou alvo de 12 processos por quebra de decoro. Todos foram arquivados

O vereador de Vitória Davi Esmael (Republicanos), que foi presidente da Câmara dos Vereadores da Capital entre 2021 e 2022, defendeu sua atuação no comando da Casa e o mandato do deputado Gilvan da Federal (PL).

Ele se posicionou totalmente contrário à suspensão do mandato do parlamentar por três meses por quebra de decoro, aplicada pelo Conselho de Ética da Câmara Federal.

“No exercício do mandato, cada um faz o que quer. Se deputado fosse, teria votado pela não punição (do Gilvan)”, disse Davi. Ele defendeu o princípio da imunidade parlamentar:

“É importante lembrar que, de acordo com o princípio da inviolabilidade parlamentar, os vereadores possuem imunidade em suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato”, afirmou.

Davi foi presidente da Câmara durante o período em que Gilvan foi vereador. E, já naquela época, Gilvan apresentava o mesmo comportamento que o levou a ter o mandato suspenso a pedido, entre outros, do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Conforme noticiou a coluna ontem (07), Gilvan foi alvo de 12 processos na Corregedoria da Câmara de Vitória, por denúncias de violência política de gênero, racismo religioso, abuso de poder, abuso das prerrogativas parlamentares, entre outros.

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Além das duas vereadoras – Karla Coser (PT) e Camila Valadão (Psol) –, Gilvan também foi denunciado por sindicatos, partidos, professores, cidadãos comuns e até pela Arquidiocese de Vitória.

Nenhuma das denúncias, porém, foi à frente. Todos os processos contra Gilvan na Corregedoria foram arquivados – alguns após ele perder o mandato de vereador por infidelidade partidária, em 2022.

Sobre o resultado dos processos, Davi disse que todos seguiram ritos legais previstos na legislação vigente e que a maioria dos vereadores decidiu por zelar pela liberdade de expressão do então vereador:

Processos foram instaurados e a maioria dos vereadores, à época, entendeu que, embora as falas tivessem conteúdos repudiados e desnecessários, elas estavam protegidas pela imunidade parlamentar e pela liberdade de expressão garantida aos parlamentares.

O ex-presidente disse que não houve interferência dele nos processos contra Gilvan – de quem é aliado – e que todas as decisões tiveram embasamento técnico.

“Sempre agi com total respeito ao Regimento Interno e à legalidade. Todas as decisões tomadas foram embasadas em pareceres técnicos e jurídicos da Casa, garantindo segurança institucional em cada ação. Inclusive, as denúncias feitas contra o então vereador Gilvan da Federal foram devidamente encaminhadas e avaliadas pelo corregedor – sem qualquer interferência pessoal ou política por parte da presidência”.

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Ao ser questionado se mudaria algo em sua postura como presidente, se pudesse voltar no tempo, Davi sinalizou que não.

“Como presidente eu assegurei uma Corregedoria que funcionou. E como vereador eu considero inviolável. Ele se excedeu, mas exceder não é crime (…) A minha gestão à frente da Câmara foi marcada pela transparência, responsabilidade e compromisso com a democracia e com a cidade de Vitória”, disse Davi.

Decisão oficializada

Gilvan da Federal durante sessão (foto: reprodução/TV Câmara).

Ainda na noite de terça-feira (06), o presidente Hugo Motta oficializou a decisão tomada pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados de suspender o mandato de Gilvan. Por 15 votos a 4, os membros do colegiado decidiram suspender o mandato do deputado por três meses. O cumprimento é imediato.

Gilvan foi alvo de uma representação, assinada pela Mesa Diretora, após proferir ofensas à deputada licenciada e ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Ele se referiu a ela como “prostituta do caramba”.

Embora apenas esse episódio tenha constado na representação, Gilvan tem uma longa lista de atuações polêmicas na Casa.

Dias antes fez uma fala desejando a morte do presidente Lula, já bateu boca com o ex-vice-presidente e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e já chamou pra briga o senador capixaba Marcos do Val (Podemos).

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Política e Governo

Governo do Estado realiza formatura de 354 novos Policiais Penais

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O Governo do Estado realizou, nessa terça-feira (20), a formatura da terceira turma de alunos do Curso de Formação da Polícia Penal (CFPP) 2024, da Polícia Penal do Espírito Santo (PPES). A solenidade aconteceu em espaço de eventos na Capital, com a presença do governador Renato Casagrande e outras autoridades. A partir de agora, 354 novos policiais penais estão aptos para ingressar nas unidades prisionais de todo o Espírito Santo.

“Contratamos mais de 1.000 policiais penais para fortalecer o nosso trabalho no sistema penitenciário, que hoje é um dos mais organizados do País. Com um sistema organizado, conseguimos reduzir a criminalidade como temos feito. Sempre digo que a carreira de policial não é para qualquer um, tem que gostar muito do que faz. Queremos vocês cada vez mais motivados, por isso estamos estruturando nossa Polícia Penal para que possam nos ajudar a transformar o Espírito Santo em um dos estados mais seguros do Brasil”, afirmou o governador Casagrande.

Durante o evento, diversas homenagens foram prestadas a instrutores e alunos que se destacaram ao longo do curso ministrado pela Academia de Polícia Penal (Acadeppen). Os 354 novos policiais penais receberam seus certificados após meses de treinamento rigoroso, que envolveu instruções teóricas e práticas em áreas como legislação penal, técnicas operacionais, defesa pessoal, ética profissional e direitos humanos.

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A formação teve como objetivo preparar os agentes para atuarem de forma eficiente e segura no sistema prisional capixaba, respeitando a dignidade humana e contribuindo para a ressocialização dos apenados.

“A nova turma de policiais penais que se forma hoje encerra o ciclo de formação do último concurso realizado pelo Governo do Estado e reforça nosso compromisso com a renovação e fortalecimento do quadro de profissionais do sistema prisional. Investimos significativamente na reforma de estruturas prisionais, na implementação de tecnologias e em projetos que proporcionam um ambiente de trabalho digno e seguro, essenciais para o desempenho das funções operacionais”, disse o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco.

O diretor geral da PPES, José Franco Morais Junior, falou sobre a importância desse novo efetivo para o sistema prisional: “A formatura da Turma Charlie é motivo de grande orgulho para toda a nossa instituição. Esses novos policiais penais representam o futuro da segurança pública no Espírito Santo. São profissionais preparados, comprometidos e conscientes da importância do seu papel dentro do sistema prisional. Tenho plena confiança de que atuarão com responsabilidade, respeito à legalidade e dedicação à sociedade capixaba”, declarou.

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Com a incorporação da Turma Charlie, a Polícia Penal do Espírito Santo amplia seu quadro de efetivo, contribuindo para a melhoria das condições de trabalho nas unidades prisionais e reforçando o compromisso do estado com a segurança e os direitos humanos.

“Essa energia que vivenciamos nessa noite vai ser reproduzida no trabalho do dia a dia. Em pouco tempo já são mais de 1.000 policiais penais incorporados ao serviço público capixaba. Mulheres e homens que se somam ao nosso efetivo da Secretaria de Justiça. Os investimentos do nosso governo em segurança pública são constantes, principalmente na estruturação das nossas forças de segurança. E os resultados estão aí, melhores serviços e proteção à sociedade”, comentou o vice-governador Ricardo Ferraço.

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Estado investe mais de R$ 34 milhões na alimentação escolar com produtos da agricultura familiar

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), vai investir R$ 34,4 milhões na aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar para a merenda de escolas da rede estadual. A medida faz parte da Chamada Pública nº 002/2024, cujos contratos foram assinados pelo governador Renato Casagrande, em solenidade realizada nesta terça-feira (20), no Palácio Anchieta. A ação beneficia tanto os alunos quanto os produtores rurais capixabas.

Ao todo, 60 tipos de alimentos foram selecionados para compor os cardápios das escolas, entre hortifrutigranjeiros, estocáveis, refrigerados e congelados. A ação beneficiará diretamente 369 unidades escolares em todos os 78 municípios do Espírito Santo, abrangendo escolas em Tempo Parcial, Tempo Integral e Tempo Integral II.

“A vida é feita de equilíbrio e com a produção também é assim. Só vamos seguir produzindo bem se preservarmos o meio ambiente. Somente no Espírito Santo, o desmatamento caiu 62%. Para isso, as propriedades devem mesclar produtividade com sustentabilidade e proteção ambiental. Nós temos um robusto programa de agricultura familiar com diversas frentes de trabalho. O caminho que estamos seguindo está dando certo e vamos seguir no mesmo rumo, buscando sempre melhorias e aperfeiçoamentos”, comentou o governador  Casagrande, sugerindo que as prefeituras e outros órgãos possam seguir o mesmo modelo de aquisição.

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Entre os produtos ofertados pelos agricultores familiares estão itens como: feijão de diversas variedades, farinha de mandioca, fubá, mel, tilápia (filé e hambúrguer), polpas de frutas, biscoitos caseiros, iogurtes com polpa de frutas, além de queijos, requeijão, manteiga e ovos. Também fazem parte da lista, frutas, legumes e verduras frescas, como abóbora, alface, banana, batata, cenoura, couve, laranja, maçã, mamão, melancia e muitos outros.

A iniciativa está alinhada à legislação federal que rege o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina a destinação de no mínimo 30% dos recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para a compra de alimentos diretamente da agricultura familiar. A lei prioriza ainda a participação de assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas, e estabelece que pelo menos metade do valor adquirido seja em nome de mulheres agricultoras.

“Nos últimos anos, promovemos intensos debates para ampliar os investimentos na aquisição de gêneros da agricultura familiar. Além de atender a uma obrigação legal, sempre tivemos uma visão voltada para o desenvolvimento do Espírito Santo e a valorização dos pequenos produtores, o que nos motivou a buscar alternativas para destinar mais recursos da Educação a essa área. Por isso, é motivo de satisfação participar desta cerimônia, que marca um ponto alto após anos de esforço: a celebração de um investimento superior a R$ 34 milhões, valor três vezes maior que o registrado em 2022, até então o maior da série histórica”, explicou o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo.

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As primeiras entregas estão previstas para a próxima segunda-feira (26), com início da distribuição dos alimentos aos estudantes a partir de junho. O contrato terá duração de 18 meses. Os pagamentos serão realizados mediante apresentação de nota fiscal pelos fornecedores credenciados, com recursos repassados pelo FNDE à Secretaria da Educação.

“A assinatura desses contratos fortalece nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo. A Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca tem atuado como ponte entre a Secretaria da Educação e o campo. Nosso papel foi garantir que os agricultores familiares tivessem orientação técnica e acesso aos processos. Ou seja, valorizamos a produção local e, ao mesmo tempo, investimos na alimentação saudável dos nossos estudantes”, explicou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

A Subgerência de Alimentação Escolar da Sedu será a responsável por acompanhar a execução do contrato, em articulação com a Gerência de Apoio Escolar e a Subsecretaria de Suporte à Educação.

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