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Existe Família Perfeita?

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Primeiramente, precisamos definir o que é ‘perfeito’ para então trazermos para o âmbito familiar esse conceito

É claro que você pode ter uma família perfeita. Poder qualquer um pode, mas será que conseguiremos? Primeiramente, precisamos definir o que é PERFEITO para então trazermos para o âmbito familiar esse conceito.

O dicionário diz que “perfeito” é “o que não tem defeitos; ideal, impecável; excelente; que está terminado; sem falhas, lacunas; completo, absoluto, total; que se sobressai por ser excepcional; magistral; de aspecto belo; em que há elegância; bonito, elegante”.

Quando estudamos a etimologia, vemos que a palavra “perfeito” vem do latim “perfectus”, que quer “completo”. É o particípio passado de “perficere” (“acabar, terminar, completar”). “Per” se relaciona a “completamente, todo, sem faltar nada” e “facere” indica “fazer, levar a efeito”.

Muitos de nós nascemos em lares descompensados e cheios de conflitos. Desde pequenos, ficamos imaginando como seria ter uma família perfeita. Sem brigas, sem discussões, com dinheiro sobrando para comprar aquilo que quiser, ir para onde se desejar. Então, passamos a pensar: “No dia em que eu tiver minha família, tudo será diferente”. Aí… puf! Constituímos nossa família e, nos primeiros dias, tudo são flores, mas, conforme o tempo vai passando, vemos que nem tudo sai como planejamos.

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Mas no que erramos? O que ficou fora do planejado? Talvez nada. O problema é que nós somos ensinados desde crianças que quando crescermos tudo será lindo e maravilhoso. Somos treinados para que tenhamos a melhor profissão, a melhor família, os melhores amigos e não somos preparados para os fracassos e os desvios nos planos.

Conforme vimos, a palavra “perfeito” significa “ter tudo sob controle, sem falhas, sem falta de nada, impecável, de forma excepcional”.

Billy Graham foi um dos maiores evangelistas dos últimos tempos e tinha um casamento bem estruturado, com filhos abençoados. Certa vez, perguntaram para sua esposa se em algum momento da vida matrimonial eles pensaram em se divorciar, e sua resposta foi a seguinte: “Divorciar nunca, mas matar, pensei algumas vezes”. Pode parecer engraçado, mas é a realidade. Nenhum casamento está isento de crises.

Se sua família não é perfeita, busque, no mínimo, que seja feliz:

 “Melhor é um prato de hortaliça onde há amor do que o boi cevado e com ele o ódio” (Provérbios 15:17);

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“Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contenda” (Provérbios 17:1);

“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa” (Provérbios 21:9).

Alexandre Grego é Pastor, Bacharel em Teologia, Life Coaching, e escritor dos livros “Somos Flechas”, “E Urias?” e “Não existe família perfeita, existe família feliz”. Também é conferencista nas áreas de liderança e casais. Exerce sua atividade pastoral no Ministério Apostólico Koinonia, na cidade de Mogi das Cruzes/SP, é casado com a Pra. Marines Grego.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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Robert Prevost é eleito o primeiro papa americano da história e assume nome Leão 14

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Nascido em Chicago, novo pontífice ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977, fez os votos perpétuos em 1981 e construiu sua carreira com forte atuação missionária no Peru

O cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira (8) o novo papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão 14. Ele é o 267º pontífice da história e o primeiro oriundo dos Estados Unidos a assumir o cargo. A eleição foi anunciada após a tradicional fumaça branca subir da chaminé da Capela Sistina, indicando que os 133 cardeais reunidos no conclave chegaram a um consenso. Minutos depois, o cardeal Dominique Mamberti fez o anúncio oficial do “Habemus Papam”, em latim, da sacada da Basílica de São Pedro, e Prevost apareceu para saudar a multidão reunida na praça.

A escolha surpreendeu, já que se esperava o retorno de um papa europeu, especialmente um italiano. O favorito era o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano. Nascido em Chicago, Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977, fez os votos perpétuos em 1981 e construiu sua carreira com forte atuação missionária no Peru, onde aprendeu espanhol e se aproximou da comunidade latino-americana. Ele é formado em Matemática pela Universidade Villanova, mestre em Teologia pelo Catholic Theological Union e doutor em Direito Canônico pelo Colégio Pontifício de Santo Tomás de Aquino, em Roma.

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A eleição de Prevost indica uma possível continuidade com o legado do papa Francisco, que promoveu reformas e buscou aproximar a Igreja dos fiéis. Prevost, considerado progressista em comparação com outros cardeais americanos mais conservadores, foi nomeado cardeal pelo próprio Francisco, o que reforça sua ligação com a agenda reformista do antecessor.

A escolha também lança luz sobre a relação entre o Vaticano e os Estados Unidos, que historicamente passou por momentos de tensão, incluindo atritos entre Francisco e o ex-presidente Donald Trump. Durante o papado anterior, Trump chegou a se desentender publicamente com Francisco e protagonizou polêmicas envolvendo a Igreja Católica, como a publicação de uma imagem gerada por inteligência artificial em que aparecia vestido de papa.

O novo papa assume em um momento desafiador para a Igreja Católica, que enfrenta perda gradual de fiéis e terá de equilibrar as expectativas de continuidade das reformas com demandas internas e externas. Ele liderará 1,4 bilhão de católicos espalhados pelo mundo. A eleição de Leão 14 ocorreu no segundo dia de conclave, seguindo a tendência dos dois conclaves anteriores, em 2005 e 2013. O processo foi encerrado após uma votação na manhã de quinta-feira, que gerou fumaça preta, sinalizando inicialmente que não havia consenso, até o resultado final à tarde.

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Cerca de 45 mil pessoas acompanharam o anúncio na Praça São Pedro, em um misto de expectativa, silêncio e celebração ao ver a fumaça branca subir da chaminé. Com a escolha do novo papa, encerra-se oficialmente o período de Sé Vacante, iniciado com a morte de Francisco, há 17 dias. Agora, Leão 14 inicia seu papado em meio a expectativas sobre os rumos da Igreja, diante de um cenário global de desafios religiosos, sociais e políticos.

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Cardeal filipino Tagle ganha força nas casas de aposta e já aparece como favorito

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Apesar disso, Pietro Parolin ainda segue como mais cotado para ser eleito novo papa

Depois de duas novas rodadas de votação sem uma definição, há uma tensão para quem será o próximo papa, com expectativa de uma escolha na tarde desta quinta-feira (8), no horário de Brasília, quando acontecerão mais dois escrutínios.

Depois das três votações sem uma definição de dois terços, as casas de aposta mostraram uma tendência de crescimento do cardeal filipino Luis Antonio Tagle contra o ainda favorito, o italiano Pietro Parolin. Algumas casas, aliás, como a William Hill, colocam ele na frente.

Na casa de aposta Polymarket, Tagle aparece entre 21% e 23%, um crescimento se comparado a essa quarta-feira (7). Já Parolin, que chegou a ter 30%, agora possui 27%, de preferência chegando até a ter chegado a 25% em alguns momentos.

Quem é Luis Antonio Tagle?

Cardeal Luis Antonio Tagle. — Foto: Reprodução/Wikipedia

Cardeal Luis Antonio Tagle. — Foto: Reprodução/Wikipedia

Com décadas de experiência pastoral — ou seja, liderou a Igreja diretamente entre o povo, poderia se tornar o primeiro papa asiático. É pró-prefeito da Seção para a Primeira Evangelização e Novas Igrejas Particulares do Dicastério para Evangelização. É grão-chanceler da Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma, e Arcebispo Metropolitano Emérito de Manila.

A Igreja Católica é extremamente influente nas Filipinas, onde cerca de 80% da população é católica. Atualmente, o país conta com um número recorde de cinco cardeais — o que pode se traduzir em uma frente de apoio importante, caso todos respaldem Tagle.

Considerado moderado nos parâmetros da Igreja, já foi apelidado de “Francisco asiático” pelo compromisso com questões sociais e empatia com migrantes. Tagle é contra o aborto, que classifica como “uma forma de assassinato” — posição alinhada com a doutrina da Igreja, que considera que a vida começa na concepção. Também já se manifestou contra a eutanásia.

Mas, em 2015, quando era arcebispo de Manila, defendeu uma reavaliação da postura “severa” da Igreja diante de pessoas LGBTQIA+, divorciadas e mães-solo. Disse que o rigor causou danos duradouros e deixou essas pessoas com a sensação de terem sido “marcadas”, afirmando que cada indivíduo merece compaixão e respeito.

Tagle entrou no seminário interdiocesano de São José, em Manila, cuidado por Jesuítas. Estudou Filosofia na Universidade Ateneu de Manila e Teologia na Escola Loyola de Teologia. Ordenado padre em fevereiro de 1982, foi diretor espiritual do Seminário Diocesano Teológico em Imus durante 3 anos, depois se tornando reitor. Foi professor universitário e de seminários durante anos, integrando as atividades da Conferência de Bispos e da Federação de Conferências Episcopais da Ásia, sendo um palestrante apreciado.

Em outubro de 2001, foi nomeado bispo de Imus e ordenado em dezembro do mesmo ano. A juventude tinha seu foco especial e fazia transmissões ao vivo da liturgia pela internet. Dez anos depois, se tornou Arcebispo de Manila. Foi elevado a Cardeal pelo Papa Bento XVI em novembro de 2012, tendo participado do Conclave que elegeu Francisco.

Em 2015, se tornou presidente da Caritas Internacional e, em 2019, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Luis Antonio Tagle é membro do Colégio Cardinalício e dos Dicastérios: para a Cultura e Educação; para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; para as Igrejas Orientais; para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para os Textos Legislativos; para o Diálogo Interreligioso; para a Evangelização – Seção para a primeira evangelização e as novas Igrejas particulares.

Tagle ainda participa da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica e faz parte da Comissão para a Supervisão do Instituto para os Trabalhos de Religião.

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