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Brasil

Exportações do agro capixaba crescem quase 32% no primeiro bimestre de 2025 com novo recorde

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O ano de 2025 começou bem para as exportações da agropecuária capixaba e seus negócios associados. No acumulado do ano, as divisas geradas no Espírito Santo somaram mais de US$ 527,4 milhões (ou quase R$ 3,1 bilhões). Esse valor obtido em apenas dois meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para o somatório do primeiro bimestre. O resultado representa um crescimento de 31,9% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 400 milhões).

O crescimento no valor de exportações do Estado foi consideravelmente superior em relação aos dados nacionais, nos quais o índice do Brasil decresceu 4% no valor comercializado e teve baixa de 14,2% em volume. Mais de 353 mil toneladas de produtos capixabas foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para pescados (+139,6%), café solúvel (+87,5%), álcool etílico (+48,1%), gengibre (+35,2%), café cru em grãos (+21,4%), carne de frango (+34,7%) e mamão (+19%).

Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para pescados (+110,4%), café solúvel (+54,4%), álcool etílico (+42,4%), carne de frango (+37%), pimenta-do-reino (+25,5%), mamão (+18,7%) e gengibre (+1,1%).

“O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado demonstra a competitividade do Espírito Santo no cenário internacional, especialmente considerando que, nesse mesmo período, as exportações do agro brasileiro recuaram 4% em valor e 14,2% em volume. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

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Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 95% do valor total comercializado no primeiro bimestre.

Neste início de ano, nossos produtos foram enviados para 94 países, sendo os Estados Unidos o principal parceiro comercial, com 14% do valor comercializado, seguido pela Turquia, com 10,4%. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo no primeiro bimestre foi de 35%. “Os dados reforçam a competitividade do agro perante outros setores no cenário internacional. Isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli.

Nos dois primeiros meses do ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 319,2 milhões (60,5%), seguido por celulose com US$ 130,5 milhão (24,7%), pimenta-do-reino com US$ 130,5 milhões (9,5%), mamão com US$ 4,8 milhões (0,91%), carne bovina com US$ 3,9 milhão (0,73%), álcool etílico com US$ 3,7 milhões (0,69%), chocolates e preparados com cacau com US$ 2,9 milhões (0,55%), gengibre com US$ 1,9 milhão (0,36%), pescados com US$ 1,8 milhão (0,33%) e carne de frango com US$ 1,3 milhão (0,24%). O conjunto de outros produtos somou US$ 7,6 milhões (1,4%).

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É importante destacar o complexo cafeeiro, que na pauta de exportação de 2024 ficou em primeiro lugar pela quarta vez na história e responde por 60% de todo o valor gerado. No primeiro bimestre de 2025, a participação aumentou para 62%. A alta de preços no mercado internacional contribuiu para a ampliação desse valor.

“O complexo cafeeiro segue com destaque das exportações do agronegócio, já consolidado como principal arranjo produtivo agrícola em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, principal formador de renda no meio rural do Estado que está presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande responsável por alavancar esses resultados”, complementa Bergoli.

No acumulado 2025, o Espírito Santo também foi o estado maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 53%, 66% e 41%, respectivamente. Além disso, superou o Estado de São Paulo na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistando a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

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Criança de 3 anos morre após ser esquecida dentro de carro por dez horas em Santa Catarina

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Madrasta afirma que levou a mãe do menino ao trabalho e deveria tê-lo deixado na creche, mas, como ele estava dormindo no banco traseiro, esqueceu-se

Uma criança de três anos morreu na sexta-feira (25) após ser esquecida dentro de um carro no bairro Morada do Sol, em Videira, no interior de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, o menino ficou trancado no veículo, um Chevrolet Onix, por cerca de dez horas, das 7h às 17h. De acordo com o delegado Édipo Flamia Hellt, responsável pela investigação, a madrasta da criança relatou em depoimento que saiu de casa para levar a mãe do menino ao trabalho e, depois, deveria ter levado o garoto à creche. No entanto, afirmou ter se esquecido da criança, que dormia no banco traseiro do carro.

Após deixar a mãe do menino, a madrasta retornou para casa, estacionou o veículo, trancou-o e foi trabalhar em uma cidade vizinha usando uma bicicleta. Segundo ela, o menino apresentava sintomas gripais naquele dia, estava medicado e mais sonolento que o normal, o que teria contribuído para o esquecimento.

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Ao voltar do trabalho por volta do meio-dia, a mulher passou pelo carro, mas não notou a presença do menino. Apenas no fim da tarde, ao se dirigir ao veículo para buscar a criança na creche, percebeu que o menino ainda estava no interior do carro, já sem sinais vitais. A madrasta acionou os bombeiros e tentou realizar manobras de reanimação, mas a criança foi declarada morta no local.

A investigação foi aberta como homicídio culposo — quando não há intenção de matar. Após prestar depoimento, a madrasta foi liberada. Ela afirmou à polícia que sofre de transtorno de déficit de atenção, faz uso de medicamentos e realiza tratamento psicoterápico. O ambiente familiar, segundo relatos, era considerado tranquilo. A madrasta e a mãe da criança vivem juntas há cerca de quatro anos.

A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte e analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local. Outras testemunhas também estão sendo ouvidas.

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Polícia investiga morte de bebê após comer granola de açaí no RN

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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga a m0rte de uma bebê de oito meses e a internação de uma prima de segundo grau, de 50 anos, em uma UTI, por suspeita de envenenamento. O caso aconteceu na semana passada em Natal.

A família mora no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, e procurou a p0lícia após orientação da equipe médica que atendeu as vítimas.

Segundo a família, Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, e a filha da sua prima, a pequena Yohana Maitê Filgueira Costa, de oito meses, passaram mal após consumirem açai e granola que Geisa ganhou como presente, deixado na casa dela por um motoentregador no dia 14 de abril.

Yohana morreu na Unidade de Pronto Atendimento de Cidade da Esperança. Geisa está internada, entubada e em estado grave na UTI do Hospital Regional de Macaíba.

A P0lícia Civil confirmou que investiga o caso, mas disse que ainda aguarda laudos periciais para confirmar se, de fato, houve envenenamento.

“O alimento consumido foi encaminhado para análise toxicológica, mas o laudo pericial ainda não foi concluído. Existe a possibilidade de envenenamento, contudo, qualquer afirmação nesse sentido, neste momento, seria precipitada. Testemunhas foram ouvidas e a P0lícia Civil segue acompanhando o caso para dar continuidade à apuração dos fatos”, informou a corporação.

Família recebeu três encomendas 

  • 13 de abril: Geisa recebeu um urso de pelúcia e chocolates de origem desconhecida, consumiu o alimento, mas nada aconteceu.
  • 14 de abril: Geisa recebeu outra entrega, desta vez de açaí com granola. Ela consumiu o açaí e dividiu a granola com Yohana. Em seguida, ambas passaram mal e foram socorridas. A bebê morreu ainda na ambulância, enquanto Geisa recebeu alta após medicação.
  • 15 de abril: Geisa acordou se sentindo bem, segundo seu filho Yago. A família ainda não relacionava a m0rte da criança com as entregas. No mesmo dia, outra entrega de açaí chegou, e Geisa consumiu o alimento. Segundo Yago, ela passou mal em 15 minutos, foi levada para a UPA e ficou internada em estado grave. Os médicos recomendaram que a família procurasse a polícia.

Mãe da bebê, a dona de casa Danielle Priscila Silva conta que a filha m0rreu ainda na UPA, pouco antes de ser transferida para um hospital.

“Os sinais vitais dela estavam baixo, o batimento do coraçãozinho baixo, mas com o tempo, ela teve uma melhora, tentaram transferir ela da UPA para o Hospital Maria Alice. A gente não chegou a sair nem da UPA. Na UPA mesmo, dentro da ambulância, minha filha veio a óbito”, lembra.

Segundo o filho, Geisa vomitou e o mal estar passou. “Na terça-feira ela acordou muito bem como se nada tivesse acontecendo, somente triste pela notícia do falecimento”, lembra Yago.

Apesar da m0rte da sobrinha, a família não relacionou os presentes ao caso. No terceiro dia, na terça-feira, 15 de abril, mais açaís chegaram à casa de Geisa.

“Ela recebeu novamente uma encomenda de motoentregador. Até então, a gente não tinha maldado nada, não tinha imaginado nada do tipo. Ela guardou novamente no congelador, almoçou, e após o almoço ela tomou açaí. Dessa vez, não passou nem 15 minutos e ela já começou a passar muito mal. E aí meu irmão mais velho levou ela pra UPA. Dessa vez, ela foi e ficou, porque ela já ficou em estado muito grave”, conta o filho de Geisa.

Segundo ele, os médicos começaram a desconfiar de envenamento por causa dos sintomas apresentados pela mulher: “Ela estava suando bastante, tremendo a mão, não tinha força nem pra falar nada, espumando, e aí começaram a desconfiar que aquilo era caso de envenenamento”, disse.

Ainda de acordo com ele, a p0lícia já colheu digitais e busca identificar o motoentregador para saber quem pediu as corridas. 

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