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FAB intercepta avião que invadiu espaço aéreo brasileiro no Estado do Amazonas

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Modelo Cessna 210, que não possuía matrícula, desconsiderou as instruções dos militares e, após realizar um pouso forçado, incendiou a aeronave antes de escapar do local

Força Aérea Brasileira (FAB) realizou a interceptação de um avião que adentrou o espaço aéreo nacional em Humaitá, no estado do Amazonas, nas proximidades da fronteira com o Peru. O modelo Cessna 210, que não possuía matrícula, desconsiderou as instruções dos militares e, após realizar um pouso forçado, incendiou a aeronave antes de escapar do local. Por volta das 16h, a FAB detectou a presença do avião por meio do radar do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (Sisdabra). Em resposta, caças A-29 Super Tucano foram acionados para a perseguição. Apesar das tentativas de desvio de rota e dos disparos de advertência, o piloto da aeronave não atendeu às solicitações.

A FAB comunicou que conseguiu coletar informações relevantes sobre a aeronave que invadiu o espaço aéreo. A operação foi considerada um sucesso, ressaltando a competência dos militares em analisar e interpretar os dados obtidos durante a missão. Esse incidente destaca a importância da vigilância aérea na proteção das fronteiras brasileiras, especialmente em regiões sensíveis como a Amazônia. A atuação rápida e eficaz da FAB demonstra o comprometimento das forças armadas com a segurança nacional.

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Operários morrem após descarga elétrica em obra, no Interior do Nordeste

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Dois homens m0rreram após sofrerem uma descarga elétrica na cidade de Quixelô, no Interior do Ceará, na tarde de terça-feira (3).

Segundo informações da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), eles estavam trabalhando em uma obra, no centro da Cidade, quando foram acometidos pela forte descarga.

Os operários foram identificados pela TV Verdes Mares Cariri como Cleiton Teixeira, de 35 anos, e Francinaldo Nogueira, de 39.

Um deles falecceu ainda no local, enquanto o segundo foi encaminhado em estado grave a uma unidade hospitalar logo após o ocorrido. Apesar do atendimento, ele não resistiu e veio a óbbito.

Informações de moradores locais apontam que as vítimas eram da mesma família e naturais da cidade de Acopiara. Atualmente, os dois estariam residindo no distrito de Santa Felícia

Ainda conforme a PC-CE, o caso agora deve ficar sob as investigações da Delegacia Regional de Iguatu.

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Espírito Santo registra a menor taxa de desemprego em 12 anos

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Dez mil pessoas deixaram a condição de desocupadas e, com isso, índice caiu no 3º trimestre deste ano – de 4,5% para 4,1%, sendo o mais baixo do Sudeste

O mercado de trabalho capixaba está em expansão: a taxa de desocupação no Espírito Santo caiu do 2º para o 3º trimestre, de 4,5% (99 mil desempregados) para 4,1% (89 mil). Esse é o menor índice desde o início da série histórica no estado, em 2012, sendo o mais baixo indicador do Sudeste e o sexto menor do Brasil.

As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, a população total estimada para 2024 é de 4,102 milhões. Desse grupo, 2,165 milhões de pessoas fazem parte da População Economicamente Ativa (PEA), sendo que 89 mil estão desocupadas. Isso representa 2,076 milhões de profissionais empregados – seja no mercado formal ou informal – no terceiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, o número de pessoas ocupadas cresceu 1,2%.

De acordo com o levantamento, a construção civil se destacou, com um aumento de 4,6% de empregos ao comparar os dados do segundo e do terceiro trimestre deste ano. A indústria também apresentou uma leve variação positiva (0,4%). Já a agricultura (8,3%), os serviços (0,9%) e o comércio (0,3%) tiveram leves retrações.
Apesar disso, os segmentos de serviços e comércio lideram o mercado de trabalho no Espírito Santo, representando, respectivamente, 50,2% e 17,9% dos empregos. Juntos, são responsáveis por aproximadamente 68,1% das pessoas ocupadas, o que equivale a cerca de 1,414 milhão dos 2,076 milhões de trabalhadores ativos no estado.

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Outra análise realizada pelo Connect Fecomércio-ES é sobre o tipo de ocupação. A maior parte da força de trabalho no Espírito Santo está empregada no setor privado (52,5%), correspondendo a um total 1,089 milhão de pessoas. No terceiro trimestre de 2024, apenas as ocupações desse segmento (0,7%) e as do setor público (1,6%) registraram crescimento em relação ao segundo trimestre.

Apesar de registrar uma queda de 4,8% em relação ao segundo trimestre, a categoria de empregadores apresentou o maior crescimento entre os tipos de ocupação ao comparar o terceiro trimestre de 2023 e o de 2024, com um aumento expressivo de 26,6%.

Outro destaque na pesquisa fica para a taxa de informalidade, que no estado é de 38,1%, caindo 1,3 ponto percentual do segundo para o terceiro trimestre. Essa queda indica que 36 mil deixaram de atuar informalmente, com o número de trabalhadores informais passando de 827 mil para 791 mil pessoas no Espírito Santo. Já no Brasil, a taxa sofreu um leve aumento de 0,2 ponto percentual, passando de 38,6% para 38,8%.

“O desemprego presente no estado no momento é basicamente transitório, envolvendo pessoas entre empregos ou aquelas cujas habilidades não atendem imediatamente às demandas do mercado. Mas há desafios: o número de profissionais na informalidade pode indicar a precariedade do trabalho, com a ausência de vínculos empregatícios e de direitos trabalhistas, como férias e 13º salário. Além disso, o mercado informal afeta negativamente a economia ao limitar a arrecadação de tributos, reduzir a produtividade e aumentar a vulnerabilidade social dos trabalhadores. A formalização, por outro lado, cria um ambiente de confiança, essencial para o crescimento econômico”, explicou Ana Carolina Júlio.

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Rendimento mensal
O rendimento médio mensal das pessoas ocupadas no estado passou de R$ 3.129 no segundo trimestre para R$ 3.204 no terceiro, um aumento de 2,4%. Esse número representa o salário médio dos trabalhadores formais e informais de todos os setores econômicos. No mesmo período de 2023, o valor era R$ 2.874, ou seja, subiu 11,48%.

Entre os segmentos, o maior crescimento nos rendimentos no 3º trimestre deste ano foi registrado no setor de serviços, com um aumento de 2,8% em relação ao segundo trimestre. Agricultura, construção civil e comércio são os que têm menor salário médio (R$ 2.366, R$ 2.575 e R$ 2.765, respectivamente); enquanto “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” e “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” são os que têm a maior média (R$ 4.635 e R$ 4.237, respectivamente).

A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no site https://portaldocomercio-es.com.br.

Sobre a Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 374.523 empresas, responsáveis por 65% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 719 mil pessoas. Com 31 unidades espalhadas por 15 municípios e ações itinerantes, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e FAESA, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI).

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