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Segurança

Facção “fortemente armada” que atua em Cariacica é alvo de operação integrada

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Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão no Espírito Santo e em Minas Gerais, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cariacica

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/ES) deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a Operação Lei e Ordem, com objetivo de desarticular uma facção criminosa que atua em áreas do município de Cariacica, abrangendo os bairros de Porto de Santana, Porto Novo e Morro do Quiabo.

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão no Espírito Santo e em Minas Gerais, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cariacica.

As investigações revelaram a existência de uma organização criminosa, fortemente armada, que tenta exercer o controle sobre espaços públicos na região, operando no tráfico de drogas e armas. 

A ousadia dos investigados, com porte ostensivo de armas e drogas em locais públicos, chamou a atenção dos órgãos de segurança pública.

Segundo a polícia, um dos pontos críticos de ostentação da facção ocorre em festas , rotineiramente realizadas no Morro do Quiabo, local no qual os criminosos circulam exibindo armamento pesado, o que representa uma ameaça à segurança da comunidade.

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Para desmantelar a estrutura criminosa, a Força Integrada mapeou suas lideranças ainda em liberdade e conduziu investigações que comprovaram não apenas a importância desses indivíduos para a organização, mas também participação direta deles em atividades de tráfico de drogas e armas.

Os investigados responderão pela prática dos delitos de integrar organização criminosa, tráfico de drogas e tráfico de armas. Se condenados, as penas aplicadas podem ultrapassar trinta e seis anos de prisão.

Como funcionam as operações da FICCO?

As ações policiais desencadeadas na FICCO são produto de cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública.

A FICCO-ES é composta atualmente pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra e Viana.

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Segurança

Carga milionária de botox é roubada no Aeroporto de Guarulhos

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Carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada; quatro suspeitos foram presos e outros estão foragidos

Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 15, quatro integrantes de uma quadrilha suspeita de roubar uma carga milionária de botox no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um veículo usado no assalto foi apreendido. O roubo aconteceu no início de junho e a carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada, mas os suspeitos estavam foragidos.

Além dos mandados de prisão, policiais do Departamento de Investigações Criminais (Deic) cumpriram 13 mandados de busca e apreenderam celulares e documentos.

O crime aconteceu no dia 6 junho, quando os assaltantes invadiram o terminal de cargas do aeroporto, renderam o motorista e o conferente e transferiram a carga para outro caminhão, usado para a fuga. Imagens de câmeras gravaram a ação dos suspeitos. A carga de botox chegou ao aeroporto de Cumbica procedente da Holanda, e teria como destino final uma empresa em Barueri.

Na semana seguinte, a polícia conseguiu recuperar as 87 caixas de toxina botulínica (botox) em um galpão, no município de Embu das Artes. O medicamento, da mesma marca e lotes da carga roubada, estava em uma câmara frigorífica. Um suspeito que estava no local foi preso. A partir dessa prisão, a investigação conseguiu fechar o cerco a outros integrantes da quadrilha.

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O caso é investigado pela equipe da 2ª da Divisão de Investigações sobre Roubos de Cargas (Divecar).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações prosseguem para a identificação dos demais integrantes e possíveis receptadores. O material apreendido será analisado e pode fornecer pistas para a sequência da investigação.

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Segurança

Advogado é agredido por empresário após audiência no Tribunal do Trabalho no ES

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Sócio de empresa envolvida na ação judicial julgada se exaltou após denúncia apresentada pelo advogado

Uma audiência trabalhista realizada nesta segunda-feira (14), no Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES), em Vitória, terminou em confusão e agressão.

Um advogado que representa cinco ex-funcionários de uma empresa em uma ação por direitos trabalhistas não pagos foi ameaçado e agredido fisicamente por um empresário sócio da companhia após o encerramento da sessão.

De acordo com o relato do advogado, que preferiu não se identificar, a confusão começou quando ele informou à juíza da audiência que a empresa estaria tentando realizar acordos informais, por fora do processo, com os ex-funcionários.

Segundo ele, os empregadores ofereciam a readmissão aos trabalhadores em troca da desistência das ações judiciais. A denúncia teria gerado revolta nos sócios presentes, que passaram a ofender o advogado ainda durante a audiência.

A audiência estava ocorrendo normalmente até que, em um dado momento, eu pedi a palavra para a juíza para registrar um fato grave que estava acontecendo acerca de uma conduta que a empresa estava tomando, tanto nesse processo quanto em outros. Nesse momento, um dos sócios da empresa se exaltou. Ele começou a proferir palavras de baixo calão, me xingou e, na sequência, a juíza acalmou os ânimos, contou o advogado agredido.

Ao fim da sessão, a situação se agravou. Já do lado de fora da sala, mas ainda dentro do TRT, o advogado foi ameaçado e recebeu uma cotovelada nas costas de um dos sócios da empresa.

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A situação exigiu a intervenção de seguranças e a Polícia Judicial foi acionada. Dois envolvidos na confusão foram detidos. A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) foi acionada e acompanha o caso.

Esse constrangimento que ocorreu hoje é muito grave. Ser agredido dentro de um tribunal, ao sair de uma audiência, é você constranger e a fulgentar a liberdade. Vamos acompanhar o caso até o fim e cobrar as penalidades possíveis. Isso serve como um fator educacional para que aconteça, pontuou Érica Ferreira Neves, presidente da OAB-ES.

A reportagem não conseguiu contato com o empresário que teria agredido o advogado.

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