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Segurança

Filha e namorada confessam envolvimento em morte de família

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Ana Flávia Gonçalves e Carina Ramos foram as primeiras suspeitas presas após corpos de pai, mãe e filho serem encontrados carbonizados no ABC

Ana Flávia Gonçalves e Carina Ramos, as primeiras presas sob suspeita de matar uma família no ABC Paulista, confessaram participação no planejamento do crime em depoimento prestado à polícia na quarta-feira (5). As duas afirmam que facilitaram a entrada dos outros suspeitos na casa das vítimas, mas negam ter atuado nas mortes.

Os corpos de Flaviana Gonçalves, de 40 anos e Romuyuki Gonçalves, de 43 anos, e do filho mais novo do casal, Juan Gonçalves, de 15, foram encontrados carbonizados em uma região de mata na Estrada do Montanhão, em São Bernardo, na madrugada do dia 28 de janeiro. Ana Flávia é a filha mais velha do casal.

Cinco suspeitos estão presos e um sexto ainda é procurado pela polícia. De acordo com a Record TV, o objetivo do grupo era roubar R$ 85 mil, provenientes de uma herança, que estariam no cofre da casa da família. Carina e Ana Flávia teriam planejado o roubo e Carina chamado o primo e dois amigos dele para participar do crime. Segundo o primo de Carina, que também está preso, ao perceber que o dinheiro não estava na casa, ela teria ordenado a morte da família. O suspeito contou ainda que Carina teria participado da morte de Romuyuki por sufocamento com um saco plástico e assassinado Flaviana no local onde estavam os corpos das vítimas.

O caso

Três corpos carbonizados foram encontrados dentro de um Jeep Compass em uma área de mata na Estrada do Montanhão, área de mata em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na madrugada de terça-feira (28). Quando as equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, o veículo ainda estava pegando fogo. Os corpos eram de Flaviana, Romuyuki e Juan.

A filha mais velha do casal, Ana Flávia Gonçalves, de 24 anos, e a mulher dela, Carina Ramos, de 31, tiveram prisão temporária de 30 dias decretada na noite de quarta-feira (29). A polícia justificou o pedido de prisão alegando contradições no depoimento do casal.

De acordo com a polícia, no primeiro depoimento as suspeitas mencionaram que a família tinha uma dívida com um agiota e que Flaviana teria saído de casa de madrugada para realizar o pagamento e depois seguiria para Minas Gerais. A presença do adolescente no carro, porém, fez a polícia desconfiar da versão. A Polícia Civil já tinha como uma das linhas de apuração uma possível briga familiar. Os pais, segundo os investigadores, não aceitavam o relacionamento da filha com Carina.

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Investigação

Na primeira visita da polícia à casa onde a família morava, em um condomínio de Santo André, os agentes encontraram o imóvel revirado, além de marcas de sangue pelos cômodos. Os investigadores consideraram estranho a residência estar nestas condições, pois não havia sinais de arrombamento. Do local foram roubados eletrodomésticos, cerca de R$ 8 mil, dólares, joias e uma arma.

De acordo com a perícia, litros de água sanitária e manchas de sangue foram encontrados no quarto do adolescente. Também foram localizadas manchas de sangue em peças de roupa de Ana Flávia, a filha.

Uma testemunha que está sendo preservada contou aos policiais que ouviu barulhos estranhos vindos da casa das vítimas. Um laudo preliminar apontou que, antes de terem seus corpos carbonizados, as três vítimas morreram com pauladas na cabeça. Como todos os golpes foram do lado direito, a suspeita é de que o autor seja canhoto.

Um homem de cerca de 1,90 m de altura foi visto por uma testemunha junto com as duas suspeitas, na noite do crime, carregando algo pesado para o carro. O suspeito é o primo de Carina, preso na manhã de terça-feira (4). Em depoimento, segundo a polícia, ele confessou o crime, disse que a ação foi premeditada dois dias antes e que Ana Flávia autorizou o assassinato da família.

Segundo o depoimento do suspeito, a ideia do trio era roubar joias e R$ 85 mil em dinheiro do cofre da casa. O pai e o adolescente estavam na residência, no condomínio de Santo André, com Ana Flávia e Carina quando três suspeitos chegaram e anunciaram o assalto.

Carina teria sido a primeira a ser rendida. Os homens exigiam valores. Como o cofre estava vazio e o dinheiro recebido por Romuyuki não estava na residência, houve uma conversa entre os suspeitos. Naquele momento, segundo a versão do primo de Carina, as duas autorizaram a morte de toda a família.

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Pai e filho foram levados para o quarto do adolescente. O primo de Carina revelou à polícia que os dois foram mortos asfixiados depois de apanhar. Já a mãe chegou à casa mais tarde e foi vendada.

Na terça-feira à tarde, mais dois suspeitos foram presos. A polícia chegou a eles a partir do depoimento de Carina na segunda-feira (3). Um sexto suspeito está sendo procurado.

Câmeras

As suspeitas sobre a filha ganharam força depois de as imagens da câmera de segurança mostrarem que ela e a mulher estavam na casa na noite do crime. Por diversas vezes, as duas foram flagradas manobrando os carros da família. O carro de Ana Flávia e Carina também é visto entrando e saindo do local várias vezes. Em depoimento à polícia, Carina, que chegou às 20h ao local, alegou ter entrado por volta das 22h. Câmeras mostram que ela usava um casaco com capuz, mesmo fazendo calor, o que também gerou desconfiança da polícia.

Quando o veículo da família deixa o condomínio, por volta de 1h, o carro de Carina e Ana Flávia sai na frente. Duas horas depois, os corpos de Flaviana, Romuyuki e Juan são encontrados.

Segundo a polícia, ao serem questionadas para onde seguiram após deixarem o condomínio, cada uma das suspeitas disse que se dirigiram a lugar diferente.  A polícia pediu a quebra do sigilo telefônico das duas mulheres para analisar sua troca de mensagens. Lucas Domingos, então advogado do casal, negou qualquer tipo de participação das duas com o crime e disse não ter certeza se havia contradições em seus depoimentos.

A polícia investiga as circunstâncias da morte de Flaviana, a mãe. De acordo o primo de Carina, ela não foi morta em casa. A polícia apura se Carina vestiu um uniforme da vítima, para se passar por ela, entrou no carro com ela ainda viva e assumiu o volante. Tiros foram ouvidos antes de o carro ser abandonado em uma estrada de terra de São Bernardo do Campo. Na sequência, o veículo foi incendiado.

Imagens de câmeras de segurança do condomínio mostram o momento da saída do Jeep que, mais tarde, seria encontrado com os três mortos.

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Segurança

Sesp treina forças de segurança para uso do novo sistema de comunicação

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O sistema de comunicação entre o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e as forças de segurança do Espírito Santo foi modernizado e, para que sua operação seja plena, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) ofereceu um curso de qualificação técnica para agentes de segurança pública estaduais que atuam diretamente com o sistema de troncalização de radiocomunicação. Os encontros ocorreram nos dias 15 e 16 de abril, na Sesp, em Bento Ferreira, Vitória.

Participaram servidores da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES), Instituto de Atedimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) e Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES). 

Os participantes foram pontos focais de cada corporação e vão difundir o conhecimento adquirido com os colegas. As instruções foram conduzidas pela Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação (GTIC) da Sesp e uma equipe técnica da empresa Motorola, fornecedora dos equipamentos.

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O sistema de troncalização da radiocomunicação visa modernizar as comunicações operacionais das agências de Segurança Pública em todo Estado do Espírito Santo, viabilizando uma maior integração operacional entre as forças de segurança pública, maior área de cobertura e a disponibilidade de recursos como GPS, gravação das comunicações e criptografia.  

Esse novo sistema permite integrar as comunicações operacionais em todo território capixaba, de modo que as comunicações poderão ser estabelecidas diretamente do município do interior do Estado com o Ciodes Sul ou Ciodes Metropolitano, dada a complexidade da operação, dando maior celeridade na resposta e permitindo a montagem de um plano de ação mais célere, eficiente e integrado.

No curso, os participantes conheceram diversas aplicações utilizadas para comando e controle das atividades operacionais de comunicação via radiofrequência e os principais recursos do Master Site, infraestrutura responsável pelo controle central das torres de comunicação integradas ao sistema de troncalização.

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Segurança

Após sequestro, homem é morto com mais de 20 tiros na Serra

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O corpo de um homem de 30 anos foi encontrado em uma plantação de eucaliptos próximo à Avenida Audifax Barcelos, na Serra. A vítima teria sido baleada.

O caso aconteceu no sábado (19). Em depoimento à Polícia Militar, um familiar disse que Dyego Teixeira dos Santos havia sido visto no dia anterior em um bar na Rua Eucalipto. Na ocasião, ele teria sido levado à força por indivíduos armados.

De acordo com a polícia, o familiar encontrou o corpo já sem vida e solicitou o auxílio. A família de Dyego informou aos militares que o homem era usuário de drogas. Eles acreditam que o ataque seria motivado por dívidas com traficantes.

O corpo, segundo as primeiras informações da perícia, foi alvejado com aproximadamente 20 tiros. Os assassinos utilizaram duas armas diferentes, sendo uma pistola calibre .40 e uma 9mm. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.

Em nota, a polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa da Serra. O corpo foi encaminhado para a necropsia no Instituto Médico Legal.

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