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Segurança

Flanelinha leva tiro no rosto após tapa em criança de 2 anos em Guarapari

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A vítima teria confundido a criança com um cachorro. O caso aconteceu na orla de Meaípe, no último sábado (20)

Um flanelinha, de 39 anos, foi baleado no rosto após dar um tapa em uma criança de 2 anos, na orla de Meaípe, em Guarapari. O crime aconteceu durante a noite de sábado (20) e a vítima alegou ter confundido o menino com um cachorro. 

Segundo o relato de testemunhas, o homem teria contado a versão dele para as pessoas que estavam ao redor. 

Na ocasião, por volta das 19h, o flanelinha sentiu algo encostando na perna dele. Logo pensando que fosse um cão, a vítima deu um tapa, dizendo “sai cachorro”, sem olhar para baixo, pois teria um trauma de infância com o animal. 

Ao perceber se tratar de uma criança, porém, ele pediu desculpas. No entanto, o pai do menino não gostou da atitude, pegou uma arma e disparou contra o flanelinha. 

“O menino agarrou na perna dele e ele não viu, porque estava de costas. Ele tem trauma de cachorro e pensou que fosse um, aí deu um tapa. Mas, quando ele olhou, era um menino. Ele disse: ‘Me desculpa gente, eu pensei que era um cachorro'”, contou o aposentado João Miguel de Souza, que estava no local. 

Ao ser ferida, a vítima foi socorrida por pessoas que passavam no calçadão e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarapari. Posteriormente, ele precisou ser transferido para o Hospital São Lucas, em Vitória.

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Para a polícia, o flanelinha contou ser natural de Minas Gerais. Ele estava no Estado para trabalhar durante o verão e mandava o dinheiro para a esposa, que havia ficado em Minas.

Versão do pai

O autor do disparo e pai da criança se entregou à polícia e contou a própria versão para os agentes. Segundo o suspeito, ele teria levado os filhos para brincar na praia durante o começo da noite. 

Em determinado momento, o filho mais novo, de 2 anos, diagnosticado com autismo, teria corrido e abraçado a perna do flanelinha. Na sequência, o homem teria se irritado com a atitude e chamado a criança de cachorro intencionalmente. Por isso, o pai foi até o carro, pegou uma arma de fogo e atirou no rosto do homem. 

Após o crime, o suspeito fugiu do local, deixou os filhos na casa da mãe e jogou a arma em um rio que passa por dentro de Meaípe. Logo depois, ele foi até um posto de gasolina, esperou uma viatura da Polícia Militar passar e se entregou. 

Para a testemunha, a situação se trata de um mal-entendido que terminou em medo e violência. 

“Ele chegou a pedir desculpas, mas o cara não quis saber. Pegou ele pelo colarinho e atirou”, disse. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito, de 47 anos, foi conduzido à delegacia regional de Guarapari e autuado em flagrante por tentativa de homicídio. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV). 

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Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, não há registro anterior do suspeito em unidades prisionais.

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Segurança

Adolescente é detida suspeita de torturar sobrinho de 5 anos no Norte do ES

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Segundo a polícia, a menina gravou as agressões e publicou os vídeos da tortura em aplicativo de conversas

Uma adolescente de 13 anos foi detida pela Polícia Civil suspeita de torturar o sobrinho, de 5 anos, e divulgar as imagens em grupos de aplicativo de conversas.

O caso foi descoberto após a Polícia Civil receber informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), no dia 3 de dezembro.

No mesmo dia, os policiais foram até a residência da adolescente e conversaram com o pai dela, que não sabia do caso. Inicialmente, a menina negou ter cometido os atos, mas depois afirmou ter sido coagida a praticar o crime.

Todos os envolvidos foram encaminhados à Delegacia Regional de Linhares para serem ouvidos. O celular da adolescente foi apreendido na ocasião, mas, no mesmo dia, a menina havia voltado a publicar conteúdo no aplicativo por meio de outro aparelho. 

No dia 4 de dezembro, o Ministério da Justiça recuperou os vídeos que haviam sido postados anteriormente pela adolescente, confirmando que os conteúdos continuavam sendo publicados pela jovem.

“Diante do risco à integridade física da criança de 5 anos, representamos pela internação da adolescente, e a medida foi deferida pela 2ª Vara da Infância e Juventude de Linhares e cumprida no último sábado (07)”, esclareceu o titular da Delegacia Regional de Linhares, delegado Fabrício Lucindo.

De acordo com o delegado, além de torturar a criança, a adolescente praticava autolesão, utilizando lâminas de barbear para cortar os braços e as pernas.

“O menino de 5 anos passou por exames de corpo de delito, e os pais dele também foram ouvidos. O caso está finalizado, aguardando apenas o parecer da Polícia Científica”, concluiu Fabrício Lucindo.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Linhares e da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, Adolescente e Idoso (DPCAI) de Linhares, em ação conjunta com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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Segurança

Adolescente invade casa, ameaça mãe com enxada e BME é acionado

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Jovem destruiu a casa e deixou o padrasto ferido. Diante da violência, equipes do Batalhão de Missões Especiais foram acionados

Um adolescente de 17 anos invadiu a casa da mãe e a ameaçou com uma enxada. Na confusão, o padrasto do jovem ficou ferido. O caso aconteceu na madrugada desta terça-feira (10), no bairro Cobilândia, em Vila Velha. Equipes do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar foram acionadas para conter o jovem.

Ao entrar na casa, o adolescente quebrou copos, espalhou facas pelo chão, jogou cadeiras no sofá e até arrastou o fogão para o meio da sala. A mãe, desesperada, retirou o irmão deficiente e os netos da casa para protegê-los.

A Polícia Militar foi chamada ao local, mas enfrentou dificuldades para conter o adolescente, que resistiu de forma agressiva. 

Segundo relatos, ele chegou a esquentar óleo e água no fogão com o intuito de arremessar nos policiais. Facas também foram usadas como ameaça. Devido à gravidade da situação, o Batalhão de Missões Especiais (BME) precisou ser acionado.

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De acordo com a polícia, o jovem já tem um histórico de ocorrências, incluindo um episódio recente no qual furtou o celular do padrasto. A mãe, que tem cinco filhos, afirmou que perdeu o amor pelo caçula devido às constantes agressões e violência.

O adolescente só foi contido após passar mal. Ele foi encaminhado para a delegacia. Até o momento, não há informações se o adolescente foi autuado ou liberado.

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