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Medicina e Saúde

“Fogachos” na menopausa sinalizam maior risco cardiovascular, indica estudo

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Pesquisa mostra que sintoma pode estar associado a lesões nos vasos e maior predisposição a desenvolver aterosclerose

*Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Os famosos “fogachos” — como são chamadas as ondas de calor sentidas na menopausa — podem ser mais do que um simples desconforto e sinalizar maior risco de doença cardiovascular. Isso é o que mostra um estudo recente, publicado no Journal of the American Heart Association.

Os sintomas vasomotores da menopausa, que incluem as ondas de calor e os suores noturnos, nada mais são do que uma resposta automática do sistema nervoso autônomo à percepção de mudança da temperatura.

Nessa fase da vida, há uma instabilidade no centro termorregulador porque a sensação térmica é regulada em um núcleo do sistema nervoso central rico em receptores estrogênicos. Com a queda desse hormônio, há uma sinalização equivocada da temperatura ambiente — o organismo aciona mecanismos de vasodilatação e sudorese para promover perda de calor e resfriamento do corpo.

Esses sintomas vêm sendo associados como um fator de risco cardiovascular, mas seu papel ainda não está totalmente explicado. 

“A literatura sobre a relação dos fogachos e a função endotelial ainda possui limitações, mas sabe-se que o endotélio [camada que reveste internamente os vasos sanguíneos] é sensível ao estrogênio. O dano e a disfunção endotelial têm papel importante como evento iniciador da aterosclerose”, explica a cardiologista Juliana Soares, do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Parte do risco cardiovascular após a menopausa tem sido atribuído à perda de função endotelial que ocorre nessa fase e está ligada provavelmente à redução estrogênica.

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No novo estudo, pesquisadores da Suécia avaliaram 2.995 mulheres com idades entre 50 e 64 anos, participantes do Swedish CardioPulmonary bioImage Study. 

Elas responderam a questionários sobre a frequência e a intensidade dos “fogachos” que sentiam. Além disso, foram submetidas a exames de imagem como angiotomografia das coronárias, ultrassom de carótidas e avaliação do escore de cálcio, que mede a calcificação das coronárias.

Entre as participantes 14,2% tiveram sintomas severos, 18,1% moderados e 67,7% leves ou ausentes. Aquelas que reportaram fogachos mais graves e que perduraram após cinco anos da última menstruação tiveram maior associação com aterosclerose nos exames de imagem. E quanto mais intensos ou prolongados, mais evidente o comprometimento da saúde vascular.

O risco de morte por doenças cardiovasculares em mulheres de fato aumenta após a menopausa. 

“Os resultados alertam para a necessidade de valorizar esses sintomas, sendo necessário questionar sobre eles em cada consulta, considerando-os como fatores de risco cardiovascular”, diz a cardiologista. “Isso pode contribuir para uma investigação diagnóstica mais detalhada e a implementação de terapias adequadas, contribuindo para a prevenção de agravos de saúde nessa fase.”

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Os sintomas vivenciados dependem de vários fatores, incluindo estilo de vida e genéticos. Por isso, nem todas as mulheres experimentam os mesmos desconfortos.

 Os fogachos costumam durar, em média, sete anos, começando tipicamente na pré-menopausa e atingindo seu ápice por volta da última menstruação. Eles costumam se estender por cerca de quatro anos, mas algumas podem senti-los depois dos 65 anos.

Reposição hormonal é uma aliada

Embora não seja indicada para prevenção de eventos cardiovasculares, a terapia de reposição hormonal (TRH) é o tratamento padrão para alívio dos sintomas, sendo altamente eficaz na redução dos fogachos.

Sabe-se também que o estrogênio atua restaurando a função endotelial. Além disso, a TRH pode ajudar a melhorar a qualidade da vida, com menor impacto no sono, maior disposição física e menor irritabilidade.

No entanto, nem todas as mulheres podem fazer esse tratamento. As contraindicações se aplicam àquelas com histórico de câncer de mama ou neoplasias estrogênio-dependente, com antecedentes de trombose ou com doença cardiovascular, entre outras. Nesses casos, é possível optar por medicamentos não hormonais, conforme orientação médica.

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SAMU 192 do Norte Capixaba Inicia Nova Fase com Apoio e Compromisso com a População

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Uma nova fase de acolhimento e fortalecimento para o SAMU 192 do Norte Capixaba está em pleno andamento. Durante toda a semana, as equipes do SAMU foram recebidas com carinho e apoio pelo Consórcio CIM Norte e pelo novo prestador de serviços de mão de obra, garantindo um atendimento ainda mais eficiente à população. O objetivo é aprimorar a qualidade dos serviços prestados e oferecer mais segurança para os cidadãos.

O Consórcio CIM Norte, responsável pela gestão do SAMU na região, reafirma seu compromisso com o bem-estar da população, refletindo diretamente em uma cobertura 100% do SAMU 192 em todo o Estado do Espírito Santo. Esse avanço é fruto do esforço contínuo e da dedicação do Governo do Estado, liderado pelo governador Renato Casagrande, que tem trabalhado incansavelmente para melhorar a saúde pública e o atendimento de urgência e emergência no estado.

Gestão do SAMU sob a responsabilidade do CIM Norte

O superintendente do Consórcio CIM Norte, Daniel Bissoli, destacou a importância dessa mudança na gestão do SAMU, enfatizando que a nova estrutura permitirá um atendimento mais ágil e eficaz. “A gestão do SAMU pelo Consórcio CIM Norte é um marco importante para os municípios parceiros. Com isso, temos a possibilidade de unificar esforços e otimizar a resposta de emergência, beneficiando toda a população da região Norte. Estamos trabalhando com foco no aprimoramento contínuo, garantindo que o SAMU 192 atenda com excelência todas as cidades do Norte do Espírito Santo”, afirmou Bissoli.

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O apoio total do Presidente do Consórcio, Edilson Monteiro
O Presidente do Consórcio CIM Norte, Edilson Monteiro, também se manifestou sobre o novo momento do SAMU 192, reafirmando o total apoio da gestão aos municípios parceiros. “Nosso compromisso é com a melhoria constante da qualidade dos serviços de saúde prestados à população. A gestão do SAMU é um desafio importante, mas estamos totalmente comprometidos em apoiar os municípios de nossa região. Nosso trabalho é garantir que todas as cidades do Norte do Espírito Santo tenham um atendimento eficiente, rápido e humanizado, e que possamos fortalecer ainda mais a rede de urgência e emergência. Estaremos juntos, lado a lado, em cada etapa desse processo”, destacou Edilson.

A união de esforços para um atendimento mais humanizado

Fernanda Milanese, superintendente da Rede Cuidar, ressaltou a importância da parceria e da colaboração entre os diversos envolvidos nesse processo. “Este é um momento de renovação para o SAMU 192 e o Consórcio CIM Norte. Com essa nova fase, podemos olhar para frente, com a confiança de que estamos oferecendo aos cidadãos o melhor atendimento de urgência e emergência. Vamos deixar para trás o que passou e seguir unidos com um único objetivo: atender com mais qualidade e humanização”, declarou Fernanda.

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A presença também de outras autoridades e representantes da saúde, como o Diretor do SAMU, Saulo Guedis, e a empresa IPAS, que passará a administrar a mão de obra do SAMU, reforçou o compromisso com a eficiência e excelência no atendimento.

Essa mudança na gestão do SAMU 192 demonstra a contínua evolução do sistema de saúde pública no Espírito Santo, garantido que cada cidadão receba o atendimento necessário, com mais rapidez e qualidade, sempre com foco no cuidado e na vida.

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Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves está com mais de 50 vagas abertas

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O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, localizado na Serra, está com 56 oportunidades de emprego distribuídas em diferentes áreas da unidade. As vagas são para assistente administrativo, assistente social, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, copeiro, enfermeiro, fonoaudiólogo, maqueiro, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico de equipamentos médicos e telefonista.

Para se candidatar, os profissionais devem acessar o site www.evangelicovv.com.br, clicar no link “Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves” e cadastrar os currículos na aba “Trabalhe Conosco”.

Ao todo, serão disponibilizadas 15 vagas para técnico de enfermagem. Os interessados devem ter curso técnico completo em Enfermagem, com registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES). Para o cargo de enfermeiro, são cinco vagas disponíveis, sendo que os candidatos precisam ter Ensino Superior completo em Enfermagem, com registro ativo também no Coren-ES.

Os profissionais com interesse nas vagas ofertadas podem conferir todos os requisitos necessários para a candidatura no site do Hospital Evangélico de Vila Velha.

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O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves é um hospital público, administrado pela Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), por meio de um contrato de gestão firmado com a Secretaria da Saúde (Sesa).

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