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Força pela Vida fiscaliza Transporte Escolar na volta às aulas

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Aproveitando a semana de início das aulas nas escolas, o programa Força pela Vida realizou uma operação, na manhã desta quarta-feira (05), para fiscalizar o transporte escolar em Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica. Os objetivos das ações integradas são oferecer mais segurança aos estudantes que utilizam vans, além de combater o transporte clandestino e incentivar os profissionais a se manterem devidamente regulares junto ao Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES).

Os pontos de abordagem foram definidos a partir de denúncias recebidas pelos órgãos envolvidos. Durante a operação, de 6h às 7h30, um total de 47 veículos foram abordados pelos agentes e 22 infrações foram registradas por motivos diversos. Dentre eles, motoristas conduzindo sem portar a autorização para condução de escolares e veículo sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória.

Em Vitória, foi registrada uma ocorrência criminal e um motorista foi preso por exercício irregular da profissão. Ele foi conduzido para a Delegacia de Trânsito e autuado no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais e liberado após ser lavrado Termo Circunstanciado.

Participaram da operação agentes do Detran|ES, da Polícia Militar por meio do Batalhão de Trânsito (BPTran), da Polícia Civil por meio da Delegacia de Delitos de Trânsito (DDT), das Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, bem como da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb-ES), que abordou veículos remunerados de transporte de pessoas, a exemplo de vans intermunicipais.

Segurança dos estudantes

O diretor geral do Detran|ES, Givaldo Vieira, afirmou que o Força pela Vida intensifica a fiscalização do transporte escolar e quer cada vez mais retirar os veículos clandestinos de circulação e pediu a participação dos responsáveis pelos estudantes para contratarem serviços regularizados. “O que a gente espera é que os pais se envolvam também na fiscalização contratando veículos regulares, que podem ser checados no site do Detran|ES e a partir de um leitor de QR Code no vidro dianteiro dos veículos que fazem o transporte. Não tem preço mais barato fora do cumprimento da lei que pague a preservação da saúde, da vida das crianças que são transportadas”, afirmou.

Para o chefe da Comunicação do BPTran, Capitão Theotônio, a integração dos órgãos é importante para as ações de fiscalização. “Com a operação integrada nós conseguimos resolver todas as circunstâncias no mesmo local, o que proporciona mais agilidade no desempenho das atividades. A fiscalização do Transporte Escolar é muito importante para verificar as certificações dos veículos e dos condutores e proporcionar mais segurança no transporte dos estudantes, das crianças e adolescentes”, disse.

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De acordo com o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, delegado Maurício Gonçalves, a fiscalização tem um efeito educativo, além da punição dos infratores. “Precisamos formar cidadãos conscientes sobre a importância do respeito às normas de trânsito. A fiscalização de vans que atuam no transporte escolar garante a segurança das crianças ao mesmo tempo em que ensina sobre segurança viária. O trânsito envolve vidas, por isso o respeito às regras é, por consequência, respeito à vida”, destacou.

O secretário municipal de Defesa Social e Trânsito de Vila Velha, coronel Oberacy Emmerich Júnior, destaca a importância das fiscalizações para a redução dos acidentes de trânsito. “Temos feito um bom trabalho de prevenção no trânsito, tanto na fiscalização quanto na educação e engenharia de trânsito, tanto que Vila Velha reduziu em 12% o número de vítimas fatais no trânsito em 2019. O trabalho de juntar e integrar as forças para fazer um trabalho preventivo e de abordagens de trânsito é muito bom, principalmente quando se trata de veículos clandestinos que transportam crianças”, falou.

“As operações do programa Força pela Vida são muito importantes, pois despertam na população a preocupação com a segurança no trânsito de Vitória e contribuem para a redução de acidentes na cidade”, destacou o secretário de Segurança Urbana de Vitória, Fronzio Calheira.

O condutor Cleber Vieira, que trabalha com transporte de escolares há dois anos, está com a documentação em dia e aprovou a operação. “A fiscalização é muito importante porque nós temos que estar habilitados certinho para o transporte de crianças, tendo em vista que a gente lida com vida. São crianças, são jovens. Então é muito importante a gente estar com tudo certinho porque tem muita gente clandestina também e tem que ter muito cuidado com isso. É importante ter essa fiscalização, sim, para que ande todo mundo correto”.

Características do veículo de Transporte Escolar regular no Detran|ES

– Possui placa vermelha ou com os caracteres vermelhos, no caso da placa Mercosul, selo de inspeção, contendo QR Code visível pelo lado externo do para-brisa do veículo, pintura de faixa horizontal na cor amarela, com o nome “Escolar” em preto, e em caso de veículo de carroceria pintada na cor amarela, essas cores devem ser invertidas.

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– Todo condutor de Transporte Escolar deve portar o termo de autorização do veículo e a autorização do condutor escolar válidos.

– Nos casos de transporte de estudantes com até nove anos, também é preciso verificar a autorização do monitor escolar, que é responsável por auxiliar na locomoção das crianças menores e deve andar sempre no banco de trás.

– Além disso, é possível verificar a legalidade do serviço no site do Detran|ES, informando a placa do veículo, nome ou CPF do condutor. Somente os veículos e transportadores regularizados aparecerão no resultado da pesquisa com a data da validade do credenciamento. Para isso, basta acessar a aba ‘Serviços Credenciados’, à esquerda, e clicar na opção ‘Transporte Escolar’. Caso a ficha não exista, significa que o veículo é clandestino ou que o transportador não está devidamente autorizado para prestar o serviço.

Denúncia

Caso perceba alguma irregularidade no Transporte Escolar, o cidadão deve denunciá-la pelo telefone 0800 022 11 17 ou no e-mail [email protected]. É importante indicar o local onde ocorre a irregularidade, como o nome da escola, para agilizar o procedimento de fiscalização.

Força pela Vida

A operação integrada Força pela Vida realiza operações de fiscalização de trânsito com foco em temas como: Lei Seca, motociclistas, transporte clandestino, transporte de blocos e chapas de rochas ornamentais, irregularidades no transporte escolar e furto e roubo de veículos. O objetivo principal da iniciativa é prevenir acidentes buscando a proteção da vida no trânsito.

Compõem o Comitê Integrado que planeja e executa as operações: Detran|ES; Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp); Corpo de Bombeiros; Polícia Militar; Polícia Civil; Secretaria de Estado da Saúde (Sesa); Guardas Municipais; Departamento de Estadas de Rodagem (DER-ES); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Conselho Estadual de Trânsito (Cetran); Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-ES) e Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb-ES).

Abaixo os dados completos da Operação “Força pela Vida”:

– Veículos abordados: 47

– Autos de infração confeccionados:  22

– Veículos clandestinos: 01

– CRLVs recolhidos: 01

– CNHs recolhidas: 01

– Termos circunstanciados: 01

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Mil estudantes se reúnem no II Fórum Educacional de Potencialidades do Amanhã para aprender sobre carreiras e tendências para o futuro

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Alunos do ensino médio da rede privada e pública do Espírito Santo acompanharam debates e tiraram dúvidas sobre empreendedorismo, potencialidades do estado e mercado capixaba

Empreendedorismo, carreira, inovação, potencialidades do Espírito Santo e tendências do mercado capixaba. Esses foram alguns dos temas debatidos no II Fórum Educacional de Potencialidades do Amanhã. Promovido pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe/ES), o evento reuniu cerca de mil estudantes do ensino médio das redes particular e pública no Espaço Patrick Ribeiro, em Vitória, nesta quarta-feira.

De acordo com o presidente do Sinepe/ES, Moacir Lellis, a intenção foi levar os jovens para um momento de muito conhecimento, aprendizado e conexões. “A educação é o caminho para transformar realidades e construir oportunidades. Nosso Fórum busca oferecer aos estudantes uma visão ampliada do futuro e das possibilidades que o mercado capixaba oferece. Estamos muito felizes em promover mais uma edição desse evento, que impacta tantas vidas e foi um sucesso”, destacou Lellis.

A iniciativa levou especialistas, autoridades e empresários de destaque em painéis com debates importantes. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, falou sobre oportunidades e o crescimento econômico e social do estado. “Temos desafios, mas temos qualidade de vida, um estado bonito, que se destaca nacionalmente nas notas do ensino médio. Somos o segundo estado que faz mais investimentos em ciência e educação. Contamos com faculdades e universidades públicas e particulares muito boas, além do Ifes, que oferecem ainda mestrado e doutorado”.

Gabriel Tebaldi, mestre em Educação e doutorando em Filosofia, e Gabriela Fonseca, estudante de Medicina e aluna observadora da Escola de Medicina em Neuro-oncologia da Universidade de Harvard (EUA), levaram aos estudantes uma reflexão sobre a construção da identidade profissional e pessoal dos estudantes. “Como fazer para superar as dificuldades e dar o próximo passo? Basta nunca perder de vista o seu ponto de partida. Sempre se lembre: onde comecei? Será que a criança que você era sentiria orgulho do que se tornou ou tem se tornado? Pensar nisso é pensar nas nossas potencialidades”, ressaltou Gabriel.

Já Gabriela contou um pouco sobre sua trajetória desde a escolha da faculdade até conseguir seu estágio em Harvard. “A gente só conquista coisas quando está fora da nossa zona de conforto, pois é nesse momento que a gente se desafia e se destaca. O segredo é ser proativo, ser humilde e buscar conhecimento. Eu falo sempre: já deu certo. A gente não sabe quando nem como. Mas se você está se dedicando, com disciplina e sendo otimista, vai dar certo. Eu precisei enviar mais de 50 e-mails com minha documentação e pedidos para conseguir meu estágio em Harvard. Levei muitos nãos, até que me aceitaram. Nada é fácil, mas eu não desisti”.

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O último painel ocorreu com Ricardo Frizera, empresário e sócio da Apex, e Gustavo Ribeiro, diretor da Marca Ambiental, que foram exemplos de empreendedorismo e execução disciplinada focados no sucesso profissional, explicando quais serão as profissões em alta até 2050.

“Precisamos ter habilidades que vão além da escola: inteligência emocional, capacidade para resolver problemas, criatividade, comunicação, entre outras. Isso porque a IA vai roubar 75 milhões de empregos, mas também vai criar outros milhões. Ela fará atividades manuais e nós faremos ações mais estratégicas. Por isso, esteja ligado às tecnologias e veja como você pode participar desse processo”, ressaltou Frizera.

Já Gustavo Ribeiro contou um pouco sobre sua trajetória de vida e da empresa. “Qual a trajetória que vocês querem construir? Meu pai me ensinou desde cedo que você vai colher o que plantar. Se estudar, vai ser um bom profissional. Se respeitar pai e mãe, será um bom cidadão. Entenda: as melhores decisões são aquelas mais difíceis, quando você deixa o celular de lado para fazer um curso, quando deixa de dormir até mais tarde para se dedicar a algo que gosta e que importa”.

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Além das palestras, os alunos puderam visitar a Feira de Profissões e Inovação, que reuniu faculdades, universidades e centros universitários, além de agências de intercâmbio e o Sebrae. Lá, os estudantes tiveram contato direto com representantes de instituições que apresentaram informações sobre cursos, mercado acadêmico e oportunidades de carreira.

“Esse tipo de experiência pode ser transformadora na vida dos jovens. A interação com especialistas e o contato direto com o universo acadêmico e profissional são essenciais para inspirá-los a sonhar alto e traçar caminhos de sucesso”, reforçou Moacir Lellis.

O diretor administrativo financeiro Bruno Loyola Del Caro acredita que, com a segunda edição do evento, o Fórum Educacional entra de vez para o calendário de atividades desenvolvidas pelo Sinepe/ES.

“O intuito do Fórum é levar ao nosso aluno do ensino médio capixaba, conhecimento das grandes oportunidades que existem no Espírito Santo. Contamos com a participação do governo do estado e com empresários locais que demonstram os potencias existentes em nossa terra. Foi um grande evento, com mais de mil alunos de 25 escolas e ainda com participação das nossas instituições de ensino superior, que agregam muito na formação profissional que esses alunos irão buscar no futuro”, declarou.

O evento contou ainda com o sorteio de uma bolsa de estudos para um curso na Inglaterra de duas semanas para estudar inglês, por meio da Experimento Intercâmbio. Para o encerramento, houve atração musical com o DJ Koreia.

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População indígena do Espírito Santo é tema de estudo especial divulgado pelo Instituto Jones

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Neste sábado (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, que reconhece a importância histórica, cultural e social desses povos na construção e proteção do território nacional. Em referência à data, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), por meio da Coordenação de Estudos Sociais (CES), divulgou um estudo especial com dados sobre a população indígena no Espírito Santo, abordando temas como gênero, distribuição geográfica, escolaridade e participação política.

O levantamento apresenta informações sobre os povos indígenas que vivem no Estado e que descendem de grupos originários, como os Tupiniquins, Guaranis, Botocudos, Aimorés (também conhecidos como Krenaks) e Pataxós. O estudo diferencia as localidades indígenas, que são os agrupamentos de indígenas em determinadas regiões, das Terras Indígenas, que são territórios oficialmente demarcados. No Espírito Santo, das 16 localidades indígenas identificadas, 13 estão situadas em áreas reconhecidas oficialmente, o que representa 81,2% do total.

Em termos populacionais, os indígenas representam 0,8% da população brasileira, somando 1.694.836 pessoas. No Sudeste, esse percentual é de 0,1% (123.434). No Espírito Santo, os indígenas correspondem a 0,4% da população total, ou seja, 14.410 pessoas. Entre os municípios capixabas, Aracruz concentra mais da metade dessa população, com 51,5% (7.425 pessoas). Na sequência, estão Serra, com 9,2% (1.326), e Vila Velha, com 6% (866).

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A pesquisa também aponta que as mulheres representam a maioria da população indígena no Estado, com 51,1%, enquanto os homens correspondem a 48,9%. As mulheres exercem papel fundamental na manutenção da cultura indígena, sendo responsáveis pela agricultura, coleta e transmissão dos saberes tradicionais.

O estudo mostra ainda que os jovens entre 15 e 29 anos são o maior grupo etário entre os indígenas capixabas, representando 22,3% do total. As crianças de 0 a 14 anos compõem 20,1% da população, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, representam 16,2%.

Um dos dados que mais se destaca é a taxa de alfabetização: 91% da população indígena com 15 anos ou mais está alfabetizada. Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, esse percentual é bastante próximo do registrado entre os não indígenas, que é de 94,4%. “Esse dado é importante e mostra que esses grupos estão sendo alcançados pelo ensino regular. Além disso, quando comparamos com a média do Sudeste, o Espírito Santo apresenta uma taxa bruta de frequência escolar superior, com 26,1% no estado, ante 23,9% na região”, destacou.

A publicação também chama atenção para um tema recorrente: a demarcação e a proteção das Terras Indígenas. Apenas 32,4% da população indígena do País vive atualmente em territórios oficialmente reconhecidos. Além disso, a maioria dos indígenas vive em áreas urbanas, tanto no Brasil (54%) quanto no Sudeste (77,2%) e no Espírito Santo (60,5%).

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Mesmo com a urbanização, o acesso à infraestrutura básica ainda apresenta desigualdades. O abastecimento de água, por exemplo, chega a 90,8% dos não indígenas, enquanto entre os indígenas esse índice é de 79,9%, uma diferença de 11,1 pontos percentuais. No que diz respeito ao esgotamento sanitário, 43% da população indígena não conta com um sistema adequado, enquanto esse número é de 17% entre os não indígenas — uma diferença de 26 pontos percentuais.

O estudo também aborda a participação política dos povos indígenas. Nas últimas eleições, realizadas em 2022 e 2024, o Brasil elegeu 261 pessoas que se autodeclararam indígenas. No Espírito Santo, três representantes foram eleitos nesse período. Os dados reforçam a importância de reconhecer e fortalecer a presença indígena em todas as esferas da sociedade, ampliando a visibilidade e a garantia de direitos desses povos.

Acesse o estudo completo no link: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/sinteses/ijsn-especial 

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