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Brasil

FuturaGene recebe aprovação da CTNBio para o primeiro eucalipto geneticamente modificado do mundo com três características de interesse em um único produto combinado

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Uma nova aprovação para eucalipto geneticamente modificado com características de aumento de produtividade, tolerância a herbicida e resistência a insetos (produto combinado) foi concedida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), após avaliação comprovando a sua segurança para a saúde humana e animal, além do meio ambiente. Desenvolvido pela FuturaGene, Divisão de Biotecnologia da Suzano, líder no aumento de produtividade e sustentabilidade de eucaliptos no setor global de árvores plantadas, esse é o primeiro eucalipto geneticamente modificado aprovado no mundo que contém três características em um único produto combinado.

O novo eucalipto geneticamente modificado combinado contribuirá para a intensificação sustentável dos plantios, ao permitir o aumento da produtividade, o uso mais eficaz dos herbicidas e o controle preventivo de lagartas desfolhadoras do eucalipto. Seu uso permite uma produção mais eficiente em termos de recursos, redução dos custos operacionais e do uso de defensivos agrícolas, ao mesmo tempo em que aumenta a segurança para os trabalhadores e proporciona uma plantação mais produtiva e saudável.

A característica de aumento de produtividade incorporada nesse eucalipto geneticamente modificado vem sendo testada extensivamente em diferentes regiões do Brasil desde 2007, e recebeu aprovação para uso comercial no País em 2015. As demais características vêm sendo amplamente utilizadas em diversas culturas, como a tolerância a herbicida que possui um histórico de mais de 25 anos de uso seguro em culturas agrícolas em diferentes regiões do mundo, além da resistência a insetos, que é obtida pela expressão de proteínas inseticidas pela própria planta, sendo que essas proteínas têm sido utilizadas por mais de 80 anos para controle de pragas em diversas culturas inclusive na agricultura orgânica.

As proteínas inseticidas expressas nesse eucalipto são específicas para as lagartas desfolhadoras e não possuem efeito em insetos não alvo. O eucalipto geneticamente modificado que contém as três características foi obtido por meio de técnicas de melhoramento clássico de cruzamento de eucaliptos geneticamente modificados que contêm uma ou duas características.

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Após a aprovação, continuaremos os estudos com as novas variedades de eucalipto, que serão plantadas em escala de pesquisa em regiões representativas da cultura do eucalipto no Brasil, seguindo as mais altas diretrizes de segurança e ética, conforme estabelecido na Política de Árvores Geneticamente Modificadas da Suzano, e com base nas práticas de manejo silvicultural da empresa.

“Estamos orgulhosos de desenvolver essa primeira variedade de eucalipto geneticamente modificado que incorpora diferentes características de interesse permitindo alcançar tanto o aumento de produtividade, como a proteção do cultivo por meio da tolerância a herbicida e resistência a insetos”, diz Stanley Hirsch, CEO da FuturaGene. “O desenvolvimento desse produto é parte dos nossos esforços para intensificar de maneira sustentável os plantios de eucalipto, renováveis, visando atender à crescente demanda global por produtos à base de madeira, conservando as florestas naturais. Acreditamos que a biotecnologia é uma ferramenta importante para melhorar e manter a produtividade dos plantios de eucalipto e a resiliência dessas árvores frente às alterações climáticas’’, complementa.

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A Suzano está comprometida em compartilhar os benefícios e o valor dessa nova tecnologia com parceiros por meio de seu programa de fomento florestal, incluindo pequenos produtores. Após testes em larga escala, os parceiros terão acesso livre à tecnologia sem a necessidade de pagamento de royalties, assim como é feito com os clones convencionais.

Esta é a nona aprovação de eucalipto geneticamente modificado da FuturaGene concedida pela CTNBio. Em 2015, obtivemos a primeira aprovação do mundo para eucalipto geneticamente modificado, para aumento de produtividade. Desde 2021, foram obtidas cinco aprovações para eucaliptos tolerantes a herbicida. Em 2023, obteve-se uma aprovação para eucalipto resistente a insetos e a primeira aprovação para eucalipto combinado, com duas características, para aumento de produtividade e tolerância a herbicida. Essas são as únicas variedades de eucaliptos geneticamente modificados aprovadas ao redor do mundo.

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Sobre a FuturaGene

FuturaGene é líder em pesquisa e desenvolvimento genético de plantas voltados para o aumento da produtividade e da resiliência do setor de árvores plantadas global. Com centros de pesquisa no Brasil e em Israel, a empresa desenvolve tecnologia sustentável e ecologicamente correta para atender às crescentes demandas por fibra, alternativas para produtos à base de combustíveis fósseis, como plásticos, e bioenergia, diante da redução da disponibilidade de terra, de recursos hídricos e das mudanças climáticas. Em abril de 2015, a FuturaGene se tornou a primeira empresa no mundo a obter aprovação regulatória para plantio comercial de uma variedade de eucalipto geneticamente modificado com aumento de produtividade. Desde julho de 2010, a FuturaGene é uma subsidiária integral da Suzano S.A. Para obter mais informações, visite www.futuragene.com.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br.

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Advogados são denunciados por cláusulas abusivas contra vítimas de Mariana

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Um escritório de Londres e um advogado brasileiro que o representa foram denunciados; eles atendem mais de 700 mil vítimas

Dois escritórios de advocacia foram denunciados por práticas abusivas contratuais e danos morais às vítimas do rompimento da barragem de Mariana, Minas Gerais, ocorrido em 2015. Os escritórios Pogust Goodhead Law LTD (PGMBM), de Londres, na Inglaterra, e Felipe Hotta Sociedade Individual de Advocacia foram os denunciados.

No caso, o escritório Hotta Advocacia atua em colaboração “institucional” com a
empresa inglesa. Juntos, eles representam mais de 700 mil brasileiros impactados.

De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o escritório estaria impondo cláusulas abusivas em seus contratos com os atingidos, gerando incerteza sobre os direitos das vítimas do rompimento da barragem. Entre as irregularidades, estão:

  • Cobrança de honorários sobre indenizações obtidas no Brasil, inclusive aquelas decorrentes de acordos nos quais o escritório não atuou.
  • Restrições à rescisão contratual pelos atingidos.
  • Previsão de pagamento ao escritório mesmo em caso de desistência da ação inglesa.
  • Divulgação de campanhas que desaconselham a adesão dos atingidos aos programas de indenização no Brasil.

Ação Civil Pública com pedido de tutela de urgência foi ajuizada pelo MPES em conjunto com o Ministério Público FederalMinistério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e as Defensorias Públicas do Espírito Santo, Minas Gerais e da União.

Na ação, os denunciantes informam que a Pogust Goodhead LTD também impôs cláusula de foro exclusivo na Inglaterra e previsão de arbitragem em Londres, com idioma inglês e aplicação da lei inglesa.

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A prática, porém, é considerada abusiva e incompatível com a condição de vulnerabilidade dos contratantes, os quais são atingidos brasileiros em sua maior parte de baixa renda e com pouco acesso à informação jurídica.

A Ação Civil Pública requer o pagamento de danos morais coletivos, além do reconhecimento da nulidade das cláusulas abusivas nos contratos. Segundo o MPES, significa uma garantia de que os atingidos possam receber indenizações no Brasil sem serem penalizados e a proteção do direito de livre escolha e autodeterminação das vítimas.

Escritório afirma que não foi notificado e diz ser alvo de guerra jurídica

Em nota, a Pogust Goodhead LTD informou que não foi notificada oficialmente e conhece apenas as informações veiculadas na imprensa. Também informou ser alvo de uma guerra jurídica faltando menos de dez dias para o fim do prazo de adesão ao Programa de Indenizatório Definitivo (PID).

“Isso porque foi constatado que o PID não teve a adesão massiva esperada e que centenas de milhares de pessoas decidiram continuar litigando na Inglaterra em busca de reparação integral”, diz a nota.

O escritório ainda afirmou que “tal estratégia, como em episódios anteriores, visa a prejudicar o direito – já reconhecido pela Justiça inglesa – dos atingidos de buscarem uma indenização integral e pressionar os mesmos a aceitarem os termos de um acordo incompatível com os danos sofridos”.

Além disso, o escritório informou que “não há qualquer mudança material nas condições nem nos percentuais a serem cobrados pela firma, que recebe honorários apenas em caso de êxito e, para indígenas e quilombolas, atua pro-bono”.

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A empresa completou, ainda, que vem informando seus clientes e que os processos corridos na Inglaterra exerce uma pressão maior no caso que já corre na Justiça há anos. A nota ainda informa que muitos atingidos têm apenas o processo na justiça inglesa como meio de buscar reparação. Leia:

“Em cumprimento com sua função de advogados, o Pogust Goodhead vem ativamente esclarecendo seus clientes sobre as condições e consequências da eventual adesão à repactuação que, de acordo com os termos impostos pelas mineradoras, obriga os aderentes a renunciarem a ações judiciais no Brasil e no exterior caso optem por programas como o PID. Diante disso, o Comitê representativo dos clientes aprovou, em 26 de fevereiro e por unanimidade, uma resolução recomendando aos atingidos a não-adesão aos referidos programas.

Diversas autoridades públicas brasileiras, incluindo o presidente do STF em ao menos três ocasiões, já admitiram que a existência do processo na Inglaterra exerceu uma pressão decisiva para que o acordo no Brasil fosse concluído, depois de quase uma década de idas e vindas nas negociações.

No acordo da repactuação, as mineradoras impuseram critérios rígidos de elegibilidade que deixaram de fora mais de 400 mil autores da ação contra a BHP em Londres. Esses atingidos têm o processo inglês como único meio para buscar reparação pelo maior crime ambiental da história do Brasil”. 

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Técnico de enfermagem é preso por estuprar paciente em hospital no Rio de Janeiro

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O crime ocorreu durante a limpeza do leito, quando a jovem foi forçada a tomar medicamentos que a deixaram em estado de vulnerabilidade

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um técnico de enfermagem, acusado de estuprar uma paciente no Hospital Getúlio Vargas. O crime ocorreu durante a limpeza do leito, quando a jovem foi forçada a tomar medicamentos que a deixaram em estado de vulnerabilidade. Segundo o relato da vítima, o suspeito a ameaçou e, ao recuperar a consciência, ela percebeu que ainda estava sendo agredida sexualmente.

A Secretaria de Estado de Saúde e a administração do hospital manifestaram repúdio em relação ao ocorrido e tomaram a decisão de desligar o funcionário terceirizado envolvido no crime. A gravidade da situação gerou uma onda de indignação entre os profissionais de saúde e a comunidade local, que exigem medidas rigorosas para prevenir abusos.

Além desse caso, as autoridades estão investigando outra denúncia de abuso sexual que envolve um técnico de enfermagem em um hospital particular. A nova investigação levanta preocupações sobre a segurança dos pacientes em instituições de saúde.

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