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Política e Governo

Gandini cobra novos acordos para reduzir o pó preto na Grande Vitória

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Presidente da Comissão de Meio Ambiente destaca a necessidade das empresas assinarem novos Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) e propõe debate sobre tecnologias inovadoras, como a indiana “Pure Skies”

O presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Fabrício Gandini (PSD), voltou a cobrar soluções mais eficazes para o combate à poluição atmosférica na Grande Vitória, em especial o chamado pó preto.

Após avaliar o cumprimento dos Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) firmados com a Vale e a ArcelorMittal em reunião realizada em abril, Gandini convocou um novo encontro, realizado na terça-feira (13), para apresentar à Comissão uma tecnologia inovadora de origem indiana que busca reduzir significativamente a presença de partículas poluentes no ar.

Durante a reunião de abril, as mineradoras detalharam o avanço das metas previstas nos TCAs 035 e 036/2018, como a implantação de enclausuramentos, windfences (barreiras de vento) e canhões de névoa. Gandini reconheceu que grande parte das obras foi concluída, mas apontou que os resultados ainda estão aquém das necessidades da população.

“Tudo o que foi pactuado foi realizado. No entanto, a gente ainda precisa de mais avanços. A poeira sedimentável, o pó preto, ainda causa muito incômodo aos moradores”, afirmou.

O parlamentar voltou a defender a redução do limite atual de emissão de partículas de 14 para 10 gramas por metro quadrado, por mês, e destacou a importância do monitoramento contínuo, como sugerido pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), para permitir respostas rápidas diante de distorções nos índices de qualidade do ar.

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Na reunião de terça, o foco foi a apresentação do sistema “Pure Skies”, desenvolvido por uma empresa com sede em Bangalore, na Índia. A tecnologia, que emite ondas de rádio pulsadas (semelhantes ao wi-fi), atrai partículas poluentes no ar, tornando-as mais densas e acelerando sua deposição no solo.

“As partículas viram pequenos imãs, com maior tamanho e maior peso. Isso acelera a deposição de partículas no solo”, explicou Gerhard Huttig, representante da empresa indiana.

Segundo Iussef Maia, diretor da empresa capixaba que representa a tecnologia no Espírito Santo, o sistema possui certificação internacional e está instalado em mais de 100 pontos pelo mundo.

“Ainda não há instalação no Brasil. Estamos buscando parcerias para implantar um projeto-piloto aqui no Estado”, afirmou.

O engenheiro Luiz Ribeiro Ignácio destacou que a eficácia da tecnologia foi comprovada por métodos utilizados por órgãos ambientais, e que o sistema atua sobre partículas finas, as mais nocivas à saúde, sendo uma medida complementar às tecnologias atualmente empregadas pelas indústrias.

Segundo os relatórios apresentados, em quatro horas de funcionamento do equipamento as partículas mais densas são reduzidas pela metade. A tecnologia pode ser instalada em empresas, fábricas, hospitais, espaços públicos e ambientes domésticos. O aparelho é semelhante a uma caixa que pode ser posicionada em postes.

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Ele ressaltou que o custo de instalação de cada equipamento é de US$ 70 mil e que o raio de atuação chega a 450 metros.

A proposta, no entanto, gerou questionamentos. O presidente da ONG Juntos SOS ES Ambiental, Eraylton Moreschi Junior, alertou para a necessidade de tratar as partículas sedimentadas, o pó preto.

“Se não houver destinação correta, não temos a resolução completa do problema”, advertiu.

O coordenador de Empreendimentos Industriais do Iema, Maurício Castro, ponderou sobre a viabilidade da adoção do sistema.

“O monitoramento do Iema mostra que a qualidade do ar está dentro dos parâmetros legais. Precisamos avaliar com responsabilidade até que ponto compensa o investimento em determinada tecnologia”, disse.

Gandini destacou que a comissão tem o papel de abrir espaço para o debate técnico e a inclusão de novas soluções.

“Se estamos no fim de um TCA e ainda temos problemas, precisamos de novos termos. A lavagem de vias pode ser uma solução. A nova tecnologia também, se for eficiente. A função desta comissão é justamente essa: propor, debater e cobrar o que for necessário”, concluiu.

A reunião contou com a presença das deputadas Iriny Lopes (PT) e Camila Valadão (Psol), além de técnicos do Iema, representantes da empresa capixaba, da sociedade civil e da ONG ambiental.

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Política e Governo

Ricardo Ferraço visita Conceição da Barra neste sábado (21)

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O vice-governador vai se reunir com lideranças da região e participara do tradicional evento “A maior Moqueca do Mundo”

Ricardo Ferraço (MDB), vice-governador do Espírito santo, estará neste sábado (21), no município de Conceição da Barra para duas agendas. Uma política e outra social.

Pela manhã vai se reunir com várias lideranças da região no Sítio Feitosa, no Córrega São Domingos. A intenção é ouvir as demandas dos participantes. Ferraço tem andado pelo interior do Estado consolidando as ações do governo, juntamente com o governador Renato casagrande (PSB).

Após essa agenda política, o vice Ricardo Ferraço estará presente no tradicional evento de Conceição da Barra, “A Maior Moqueca do Mundo”. Essa agenda está prevista para o período da tarde.

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Política e Governo

Espírito Santo é o primeiro estado a ter 100% dos órgãos com planos de integridade publicados

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O Espírito Santo acaba de alcançar um marco inédito: é o primeiro estado do País a ter 100% dos seus órgãos e entidades com planos de integridade publicados. O objetivo da conquista é reforçar o compromisso do Governo do Estado com a ética, com a prevenção e repressão à corrupção, promovendo ambientes de trabalho mais íntegros e transparentes.

A marca foi atingida com a atuação da Secretaria de Controle e Transparência (Secont), por meio da Subsecretaria de Integridade (Subint), que vem trabalhando desde 2019 na implantação e no fortalecimento de políticas de integridade no setor público estadual. Ao todo, foram publicados 50 planos de integridade no Estado, número que representa 100% das instituições públicas estaduais devidamente constituídas e aptas a realizar a publicação* e beneficia diretamente 58 mil servidores. 

Mais do que punir, o Espírito Santo tem apostado na transformação da cultura organizacional das instituições públicas. A publicação de planos de integridade em todos os órgãos aptos do Executivo Estadual traz benefícios diretos e indiretos, como o aumento da transparência, a redução de riscos e conflitos internos, o fortalecimento da confiança institucional, e até a valorização dos órgãos em processos de captação de recursos e parcerias.

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“Esse resultado representa uma mudança de cultura na administração pública. O nosso Estado acabou de dar mais um passo à frente, mostrando que é possível investir em integridade não apenas como um instrumento de controle, mas como uma forma de melhorar o serviço público, valorizar os servidores e proteger os interesses da sociedade capixaba”, destacou o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata.

Para o subsecretário de Estado de Integridade, Alexandre Falcão, o avanço é fruto de um trabalho coletivo. “Alcançamos 100% de adesão porque entendemos que a integridade é um ativo estratégico do Estado. Cada plano foi construído levando em consideração as particularidades de cada órgão, com participação ativa dos servidores e apoio técnico da Subint. Isso garante que cada órgão tenha todas as condições para efetivamente aplicar as medidas planejadas no dia a dia, e o seu plano de integridade não fique apenas no papel.”, explicou.

Ainda segundo Falcão, com essa conquista, o Espírito Santo se mantém como referência nacional na agenda de integridade pública, estimulando uma cultura organizacional baseada na ética, no respeito e, principalmente, na prevenção. O reconhecimento também se reflete em rankings e premiações, como a posição de destaque do Estado em diversas premiações relacionadas à transparência e integridade pública.

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*Atualmente, dois órgãos públicos estaduais — a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) e a Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) — são recém-instituídos, o que explica o fato de ainda não possuírem uma estrutura administrativa consolidada que permita a implementação efetiva de seus planos de integridade, conforme previsto na Lei 10.993 de 24 de maio de 2019. Por esse motivo, as instituições estão temporariamente isentas da obrigatoriedade de elaborar e implementar o referido programa. A meta de 100% de implementação foi calculada considerando os órgãos e entidades que já possuem a estrutura mínima necessária para conduzir o processo de forma adequada e eficiente.

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