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Política e Governo

Gandini estuda treinamento de segurança para alunos nas escolas do Estado

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O vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa recebeu em seu gabinete os representantes do Guardião Escolar, maior empresa de gestão de segurança nas escolas do Brasil. Objetivo é conter a violência nas unidades de ensino do Espírito Santo e saber como proceder em caso de incêndio e desastres naturais

No ano passado, o Brasil registrou nove ataques a escolas, e nove mortes pelo mesmo motivo. O crime passou a aumentar no país e no resto do mundo a partir de 2019, o que preocupa pais, professores, diretores, servidores e os próprios alunos.

Para diminuir essa preocupação e aumentar a segurança nas escolas, o vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), recebeu em seu gabinete os representantes da maior empresa de gestão de segurança escolar do Brasil, o Guardião Escolar, para tratar sobre medidas que podem auxiliar os alunos em casos de ataques, incêndio e desastres naturais.

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Gandini entre Leonardo e Rafael: medidas para conter a violência nas escolas particulares poderão ser usadas também no ambiente público.

O fundador do projeto, o ex-policial militar e bombeiro Rafael Luz, explicou, em encontro realizado na última sexta (12), que a empresa ajuda as escolas a terem um ambiente mais seguro para todos, por meio de treinamentos, relatórios e protocolos de segurança.

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“A gente enxerga a segurança nas escolas de uma maneira muito global, entendendo que cada informação precisa ser adequada à idade do aluno”, declarou.

Para Rafael, é importante que as crianças realmente entendam o que deve ser feito nesses casos e, para isso, vale o uso da forma lúdica de explicar.

“Temos o Pascoal, mascote do Guardião Escolar. É um menino que protege a escola dele do vilão ‘Vento do Norte’. Para isso, ele monta um plano de segurança, que é exatamente o protocolo que a criança tem de cumprir. É uma forma delas (as crianças) entenderem”, contou.

Leonardo Simonetti, diretor regional da empresa no Espírito Santo, reafirma que quando há o ataque é porque as medidas de segurança da escola já não funcionaram. Por isso, a melhor medida é ensinar como se deve proceder depois disso.

No Estado, atualmente, o Guardião Escolar atua em três escolas particulares: a rede Maple Bear, o Colégio Renovação e o Sesi.  Mas, o objetivo é chegar à rede pública de ensino.

“Dói muito porque a maioria dos ataques acontece nas escolas públicas. Você vê as crianças, os pais e professores totalmente perdidos. Não tem nem o treinamento de incêndio”, pontuou Rafael.

Gandini, por sua vez, disse que quer participar de um desses treinamentos. “Não temos justificativa para não fazer. Podemos pensar em uma legislação para isso. O ideal seria que a Secretaria de Estado da Educação contratasse para todas as escolas, mas sabemos que a quantidade de demandas para a educação é bem alta”, explicou, afirmando que vai verificar as possibilidades do trabalho ser implementado nas escolas públicas.

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 BULLYING

O deputado é autor do Projeto de Lei 293/2023, que visa criar um órgão especializado da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) para receber e processar denúncias de violência psicológica, como bullying, intimidação e discriminação. Nesse caso, cabe à escola notificar o ocorrido. Depois, o órgão promoverá a assistência e intervenção necessárias.

Gandini defende que, caso o projeto de lei seja aprovado, ocorrerá de fato prevenção. Segundo ele, a tendência é de que diminuam os casos de bullying – prática sistemática e repetitiva de atos de violência física e psicológica, tais como: intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física –, que é a principal causa dos ataques.

O parlamentar convidou os representantes do Guardião Escolar para participar de uma das reuniões da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, para que possam apresentar aos demais membros do colegiado o trabalho que é desenvolvido.

“Se o projeto andar aqui no Estado, teremos a primeira rede pública fazendo integralmente cursos de segurança voltados para escola”, ressaltou Rafael.

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Política e Governo

“O Espírito Santo merece ser vendido”, diz ex-prefeito de Balneário Camboriú

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Para o ex-prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira, o Estado do Espírito Santo possui potencialidades turísticas que merecem destaque, principalmente o interior. Ele e o ex-prefeito de Miguel Pereira, no Estado do Rio de Janeiro, André Português, trouxeram histórias de transformação no segmento nos seus municípios, nos últimos anos, em uma apresentação para público do Sul do Estado, em evento na manhã de quarta-feira (26), em Cachoeiro de Itapemirim.⠀

Histórias de sucesso, como a criação de pontos turísticos e atração de empresas, foram apresentadas para os prefeitos da região durante evento “Belezas do Sul”, realizado pela TV Gazeta Sul, no bairro Aeroporto.⠀

Investir em qualidade de vida para a população das cidades, com saneamento básico, segurança e infraestrutura, estão entre os pilares para impulsionar o desenvolvimento do turismo da região e atrair investidores. O Espírito Santo, segundo eles, já possui esses elementos para crescer.

“O Espírito Santo é um dos estados mais bonitos do país e uma das saídas para alavancar o setor é buscar novos investimentos. O Espírito Santo merece ser vendido. Em menos de dois anos, estará liderando o ranking de turismo do país”, disse Fabrício de Oliveira.

Para conquistar o status de cidade turisticamente desenvolvida – tendo um dos metros quadrados mais bem avaliados do país – Oliveira conta que, em sua gestão, precisou crescer, mesmo durante a crise. “O que está por trás disso? É importante fazer uma linha de corte que foi o Coronavírus e houve mudanças comportamentais, culturais e um novo desejo de consumo. Foi aí que Balneário foi projetado ao mundo. O ‘deserto’, a crise, é sempre tempo de oportunidades”, contou Fabrício de Oliveira ao falar do ‘engordamento’ da orla da praia em menos de um ano.⠀

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Política e Governo

Pazolini convida Ramalho para assumir Meio Ambiente de Vitória

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Ex-secretário de Segurança Pública, Coronel Ramalho ficou de dar a resposta na sexta-feira, mas disse estar inclinado a aceitar

O coronel da reserva da PM Alexandre Ramalho (PL), ex-secretário estadual de Segurança Pública e ex-candidato a prefeito de Vila Velha, poder ser o novo secretário de Meio Ambiente de Vitória.

O convite foi feito na tarde desta quarta-feira (26), numa reunião entre ele, o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e o secretário de Governo e presidente estadual do Republicanos, Erick Musso, na sede da Prefeitura de Vitória.

A reunião foi para oficializar o convite que, nos bastidores, já era conhecido. Ramalho ficou de dar a resposta na sexta-feira (28), mas disse que está inclinado a aceitar.

Tive uma reunião e foi feito convite, eu pedi um prazo para socializar com a família e com o PL e fiquei de dar uma resposta nessa sexta-feira. Estou inclinado a aceitar, é um desafio importante. Sempre trabalhei na área de Segurança Pública, mas acho que a segurança dialoga com todas as pastas. Tenho também um histórico de gestão na PM e na Secretaria de Segurança. Acho importante dar a contribuição a um governo sério como do Pazolini”, disse à coluna De Olho no Poder.

A possível entrada de Ramalho no secretariado de Pazolini já era cogitada, uma vez que os dois iniciaram uma aproximação, após a disputa eleitoral do ano passado.

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Na verdade, Ramalho já tinha uma certa proximidade com o Republicanos. Ele chegou a ser convidado para se filiar ao partido no ano passado, mas decidiu pelo PL que teria, segundo informações de bastidores, lhe oferecido melhores condições para disputar a Prefeitura de Vila Velha.

Aliás, abrindo um parêntese, a filiação de Ramalho ao PL, depois de muitas negociações com o Republicanos, teria sido o pomo da discórdia entre as duas legendas, que ficaram em lados opostos no processo eleitoral, com direito à troca de farpas entre seus dirigentes.

No mês passado, porém, numa reunião em Brasília para colocar tudo em pratos limpos, o presidente do PL-ES, senador Magno Malta, e o presidente do Republicanos-ES, Erick Musso, resolveram deixar as brigas para trás e olhar para frente, leia-se, para as eleições do ano que vem.

O encontro de Brasília foi o pontapé inicial para que os dois partidos começassem as tratativas para uma possível aliança nas eleições de 2026. Aliança que conta, sobretudo, com uma mudança de postura por parte do PL.

Erick já defendia uma parceria entre partidos de direita que não estão à sombra do Palácio Anchieta para enfrentar o grupo de Casagrande no ano que vem.

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Assim como ocorreu em 2022, o governador trabalha para a construção de uma frente ampla comprometida com o projeto de continuidade no governo do Estado, com a eleição do vice Ricardo Ferraço (MDB), e com a sua própria eleição ao Senado.

Porém, o discurso de Erick esbarrava no posicionamento do PL que, no ano passado, foi para as urnas com chapas puro-sangue, sem coligações com outras legendas.

Ao que tudo indica, esse posicionamento já começou a mudar. Magno Malta se mostrou aberto a caminhar com outros partidos. “Dialogaremos com todos os partidos do espectro de direita e centro-direita, mas não estaremos a reboque de ninguém”, disse o senador, em nota, na ocasião.

Cota pessoal

Porém, o convite a Ramalho não seria por conta do início das tratativas com o PL. Assim como foi o convite a Soraya Manato (PP) para assumir a Secretaria de Assistência Social, se Ramalho aceitar ir para o Meio Ambiente será por cota pessoal do prefeito, resultado da aproximação entre Pazolini e o coronel da PM.

“O convite não é por conta de cota partidária do PL, por isso que tenho que falar com o presidente do partido”, disse Ramalho.

Outras negociações estariam em curso entre o Republicanos e o PL, inclusive passando por espaços na Prefeitura de Vitória.

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