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Política e Governo

Gandini propõe monitor de glicose para crianças diabéticas de até 12 anos

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A proposta do deputado prevê o fornecimento de um dispositivo, por parte do governo do Estado, para pacientes que possuam diabetes mellitus tipo 1

Um Projeto de Lei (PL) em tramitação na Assembleia Legislativa (Ales) promete colocar um fim ao uso de agulhas para monitorar crianças diabéticas no Espírito Santo. É que ele prevê o fornecimento de um dispositivo de Monitoramento Contínuo da Glicose (CGM) para pacientes de até 12 anos que possuem a doença.

A medida, proposta pelo deputado Gandini (PSD), visa garantir o acesso ao equipamento de saúde, considerado essencial para o controle de taxas de diabetes, doença crônica e silenciosa que pode atacar os rins, o coração e a visão ou até mesmo levar à morte.

Pacientes diabéticos utilizam o CGM como controle dos níveis de açúcar no sangue. A medição da glicemia é realizada com frequência, em intervalos definidos.

No PL proposto por Gandini, o Executivo ficaria encarregado de fornecer o dispositivo para as crianças diabéticas.

O fornecimento seria realizado apenas para os pacientes de até 12 anos que possuam diabetes mellitus tipo 1. E obrigatório, conforme prescrição por médico especialista da rede pública ou particular. As entregas seriam realizadas por meio das Farmácias Cidadãs.

Gandini, ao lado de Lorena, preside audiência pública para propor melhorias na qualidade de vida dos diabéticos. Créditos. Assessoria parlamentar.

“Importante salientar que existem dois tipos de diabetes, sendo que, no tipo 1, o paciente não produz a insulina ou o pouco de insulina que produz não é suficiente para manter o controle adequado da hiperglicemia, fazendo com que o nível de açúcar no sangue fica sempre elevado”, explica Gandini.

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O CGM funciona como um sensor de glicemia aplicado na parte posterior superior do braço. O autor do projeto defende a sua facilidade de utilização e exalta a capacidade do dispositivo de “medir de forma contínua as leituras da glicose e armazenar os dados durante todo o dia, fazendo a medição sem agulhas, furos ou sangue exposto, preservando a saúde e tranquilidade das crianças”.

Gandini ainda ressalta que “as crianças estão em uma fase crucial de desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, sendo que o diabetes não tratado ou mal gerenciado pode impactar negativamente esse desenvolvimento”, defende o parlamentar, que descobriu ser diabético aos 37 anos e é atualmente o presidente da Frente Parlamentar para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes na Assembleia Legislativa.

“Com a Frente, vou fazer a interlocução entre o poder público e as entidades porque há uma necessidade grande de formação para lidar com a doença. Não temos o número de especialistas suficientes”, declara.

O diabetes já é considerado um problema que assusta no Brasil. Segundo o 10º Atlas da Federação Internacional do Diabetes, publicado em 2021, o país ocupa o 3º lugar no ranking mundial de diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes (0 a 19 anos), ficando atrás somente dos EUA e da Índia.

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Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde (Sesa), no Espírito Santo, 723 crianças e adolescentes foram internados por diabetes (tipos 1 e 2) desde 2017.

A coordenadora da Associação de Diabéticos do Espírito Santo (Adies), Lorena Bucher, destacou a necessidade de orientações, programa de educação e capacitação atualizada da rede básica de saúde.

“Queremos propor políticas públicas em saúde primária. As pessoas que nos procuram são pessoas com diabetes totalmente descompensada, que não conseguem assistência de oftalmologistas, de nutricionistas, nada!”, enfatiza Lorena Bucher, acrescentando que os profissionais precisam de treinamento para atender o paciente.

O projeto de Gandini será avaliado pelas comissões de Justiça, Saúde, Proteção à Criança e ao Adolescente e Finanças. Posteriormente, a proposta será avaliada pelos parlamentares no Plenário. Em caso de aprovação, o texto segue para sanção ou veto do Executivo.

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Setades promove ação pelo fim da exploração do trabalho infantil durante a abertura do Carnaval de Vitória

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Com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes não se brinca. Por isso, a Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) promove, na próxima sexta-feira (21), a quarta edição do bloco de carnaval “Não pule a minha infância”.
 
A iniciativa acontecerá durante o primeiro dia do desfile das escolas de samba, no Sambão do Povo, que abre oficialmente o Carnaval de Vitória. A iniciativa integra as estratégias de ação da equipe estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti-ES), para o ano de 2025. O principal objetivo é sensibilizar e informar o público capixaba sobre os graves danos, individuais e sociais, quando crianças e adolescentes são explorados laboral e sexualmente.
 
Com material informativo, os quase 200 voluntários farão abordagens e panfletagens direcionadas ao público presente. O bloco também desfilará na avenida com carro de som, bateria e hino de carnaval próprio, logo após a finalização do desfile da primeira escola.
 
A Campanha de Enfrentamento ao Trabalho Infantil é uma proposta de caráter nacional, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), que buscam sensibilizar, mobilizar e articular os agentes institucionais governamentais e da sociedade civil para prevenir e erradicar todas as formas de trabalho infantil e assegurar a proteção ao adolescente trabalhador.

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A secretária de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Cyntia Figueira Grillo, que participará do bloco, destacou as parcerias fundamentais para a ação, além de frisar a importância da campanha.

“A ameaça aos direitos a e dignidade de nossas crianças e adolescentes é uma das facetas mais graves e complexas em nossa sociedade, que exige uma abordagem por diversas frentes. E somente por meio de um trabalho articulado e, em conjunto, um problema dessa magnitude pode e vem sendo enfrentado”, afirmou Cyntia Grillo

Além dos servidores da Setades, o bloco contará com a participação das equipes municipais que compõem o Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Região Metropolitana (Vila Velha, Vitória, Serra e Cariacica).

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Bloco de apoio ao governo chega a 19 parlamentares

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Os partidos PSD, PP, PT e Psol anunciaram, na sessão ordinária, a adesão ao bloco parlamentar que já contava com o Podemos, PSB, União, PSDB e PDT

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (12), os deputados deram mais um passo para a composição das 18 comissões permanentes da Casa, já que mais quatro partidos se juntaram ao bloco governista: PSD, PP, PT e Psol. Com isso, o “blocão” totaliza 19 parlamentares de 9 partidos – Podemos, PSB, União, PSDB e PDT já faziam parte. 

Vale lembrar que, segundo o artigo 31 da Resolução 2.700/2009, a montagem dos colegiados garantirá, na medida do possível, a representação proporcional das siglas políticas ou blocos parlamentares. Esse é o modelo que Assembleia Legislativa (Ales) vem adotando.

Líder do governo, Vandinho Leite (PSDB) disse que o movimento promove “sustentação importante ao governo”. “Nosso objetivo em si é o diálogo no fechamento das comissões e dos debates internos aqui da Casa. Mas a verdade também é que é necessário que o governo tenha tranquilidade na Casa e um bloco que chega agora com 19 parlamentares, quase dois terços dos parlamentares, dá uma tranquilidade enorme ao governo Casagrande”, observou.

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O outro bloco parlamentar existente na Casa é composto por PL, Republicanos e PRD, reunindo 10 membros. Fora dos blocos ainda está o partido Rede, do recém-empossado deputado Fábio Duarte.  

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