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Medicina e Saúde

Gastroenterite: aprenda a identificar os sinais da doença e como se proteger

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A infecção intestinal tem sintomas parecidos com a dengue e é comum nessa época do ano

Diarreia, vômito, febre, mal-estar. Pensou em dengue? Pois saiba que esses também são sintomas da gastroenterite, uma infecção intestinal muito comum nessa época do ano. Assim como a doença provocada pelo mosquito Aedes Aegypti, a gastroenterite também pode levar a casos de desidratação e, em algumas situações, necessita de internação. Mas como diferenciar?

O médico Eduardo Furieri, gastroenterologista da Samp, explica que a gastroenterite é uma inflamação aguda do trato gastrointestinal, geralmente causada por vírus, bactérias ou parasitas. Assim como a dengue, os quadros clínicos podem variar em gravidade.

“Os principais sintomas da gastroenterite são diarreia, vômitos, náuseas, dor abdominal e, em alguns casos, febre baixa. Os sintomas são variáveis, podendo ser mais brandos ou até quadros mais intensos, a depender do tipo de agente causador da infecção. Já a dengue, além de mal-estar, vômito e dor abdominal, tem como característica a febre alta, dores nas articulações do corpo, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Um diagnóstico preciso requer avaliação médica, exames laboratoriais e histórico clínico detalhado. Em casos de dúvida, procure um médico”, orienta.

No caso da gastroenterite, a doença pode se agravar a depender do agente causador da infecção intestinal e o tempo de exposição do indivíduo. Além disso, certos grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças pequenas e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, correm maior risco de complicações e internação.

“Nesta época do ano, há um aumento nos casos devido a fatores sazonais, como mudanças climáticas e maior circulação de pessoas em ambientes fechados. A volta às aulas e o retorno ao trabalho também contribuem para a propagação da doença. Assim como hábitos alimentares inadequados, consumo de água contaminada e falta de higiene pessoal. Por isso é fundamental higienizar bem os alimentos e lavar bem as mãos”, explica o médico da Samp.

Mas se mesmo com todos os cuidados não deu para escapa da infecção intestinal, a receita é: repouso, muita água e alimentação leve. “Basicamente, o tratamento passa por repouso, hidratação e medicação para os sintomas. Também se recomenda uma dieta leve, composta por alimentos de fácil digestão, como arroz, torradas, bananas e sopas leves. E é bom evitar alimentos gordurosos, picantes, frituras e bebidas alcoólicas. Isso vai ajudar bastante na recuperação”, conclui o gastroenterologista da Samp.

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Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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