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Medicina e Saúde

Gestantes devem redobrar os cuidados com Coronavírus

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Mesmo fora do grupo de risco, o ideal é que as grávidas tenham cuidados como o uso de máscaras, álcool em gel e evitem aglomerações, principalmente no momento de consultas médicas

O grupo considerado de risco para o Novo Coronavírus é formado, em especial, por pessoas acima dos 60 anos, hipertensos, diabéticos e pessoas com outras comorbidades. No entanto, mesmo não sendo consideradas desse grupo, as grávidas devem redobrar os cuidados durante a gestação e após o nascimento do bebê.

De acordo com a ginecologista e obstetra Lorena Baldotto, ainda não há um estudo para analisar o que a covid-19 pode ocasionar nas gestantes, pois o tempo da pandemia ainda é curto, em relação ao período de uma gestação. “Desde o início eu já estava batendo na tecla de temos que considerar a gestante como grupo de risco. Não sabemos ainda o que esse vírus vai causar ao longo dos trimestres. Sabemos que, nos primeiros trimestres, a maioria das infecções causa mais problema para o bebê”, disse.

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A médica esclareceu que o ideal é que as gestantes redobrem os cuidados para evitar o contágio pela doença, com o uso de máscaras, álcool em gel e evitar aglomerações, principalmente no momento de consultas médicas, onde há uma maior chance de contato com o vírus.

Outra orientação citada pela especialista é em relação ao pós nascimento do bebê, quando muitas pessoas costumam visitar a mãe e o recém-nascido. “Se você está gestante ou se você acabou de ter um bebê, evite visitas, pois você está levando pessoas (para dentro de casa). A maioria dos hospitais, inclusive, está restringindo os acompanhantes, justamente para evitar essa circulação de pessoas”, explicou.

Para a médica, quem planeja engravidar, o ideal é que aguarde um pouco mais. “Se você está planejando engravidar, deixa passar um pouquinho a pandemia. Se já está grávida, cuidado redobrado. Vamos evitar ficar saindo de casa a toa, por qualquer motivo. Evita ir ao pronto-socorro. Se você precisar consultar com seu médico, marque com ele em um horário mais tranquilo”, sugere.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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