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Globo avisa Faustão, chega de ataques ao Fla.

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Globo tentava a reaproximação com o Flamengo para a transmissão do Carioca. Ataque de Faustão pôs tudo a perder. Acabaram os improvisos

Fausto Silva começou sua carreira como repórter na rádio Centenária, de Araras. Tinha 14 anos quando empunhou um microfone nas mãos. E desde o início percebeu seu poder de improviso.

Fausto Silva. Acabaram os improvisos contra a direção do Flamengo

Foi assim que ganhou espaço na grande mídia, como repórter esportivo do conservador jornal Estado de São Paulo. A ponto de despertar o interesse de Osmar Santos. O narrador não só o levou para a Rádio Globo.

Ofereceu para ele um programa, o Balancê, que misturava futebol com música popular. Fausto, uma espécie de Chacrinha revivido, comandava a anarquia.

Deu tão certo que logo foi para a TV. Na Gazeta, o programa foi rebatizado, como Perdidos na Noite. Em 1986, a atração foi para a Bandeirantes.

Com a morte de Chacrinha, a Globo apostou no apresentador Gugu Libertado. Ele assinou com a emissora, mas recuou diante da insistência de Silvio Santos para que seguisse no SBT.

Foi quando o espaço nobre do domingo caiu no colo de Fausto Silva. Desde março de 1989, ele faz praticamente quase tudo o que deseja. 

São 31 anos de autonomia controlada.

Como grande parte do seu programa é ao vivo, ele aproveita para improvisar. 

Virou sua marca registrada, desde garoto, falar sobre o que o anima, entusiasma, mas principalmente, sobre o que o incomoda.

Foi o que fez no domingo passado, em relação a um ano da morte dos dez meninos na concentração do Flamengo. Do fato que o clube ainda não ter resolvido as indenizações aos familiares dos jovens jogadores mortos.

Se soltou ainda mais pelo fato de duas componentes do Esporte da Globo estarem no seu programa, Barbara Coelho e Carol Barcellos.

Fugiu do roteiro e desancou a direção do clube mais popular do país.

Seu ataque foi firme.

“É inadmissível, indecente o comportamento dos diretores do Flamengo no caso do incêndio. O problema não é dinheiro, até porque dinheiro algum vai trazer as vidas de volta”.

“O problema é principalmente caráter, ter a sensibilidade, um tanto de humanismo.

“Como é que esses dirigentes conseguem chegar em casa e olhar os filhos e olhar os netos, sem nenhum respeito a quem perdeu as crianças? É revoltante em todos os aspectos.

A direção do Flamengo que está em pé de guerra com a Globo, por conta de aceitar o dinheiro oferecido para a transmissão dos jogos do clube no Carioca, acordo que não foi fechado, se manifestou.

Além de reclamar publicamente, a diretoria jurídica do clube exigiu direito de resposta no Progama do Faustão. Com a ameaça de processo, se não conseguisse.

A cúpula da Globo percebeu o tamanho do problema.

E cedeu.

Fausto foi notificado que teria de abrir espaço para a resposta do Flamengo.

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Mais: e que não deveria voltar ao assunto, depois da divulgação da nota oficial.

O apresentador, às 18h50, cedeu.

E explicou que a decisão era da TV Globo, que cedeu aos advogados do Flamengo.

O tom da resposta foi duro e atacou de forma direta Fausto Silva.

Um narrador leu na íntegra.

“Na noite deste último domingo durante o programa Domingão do Faustão, transmitido pela Rede Globo de Televisão, o apresentador Fausto Silva acusou as diretorias, passada e atual, do Clube de Regatas do Flamengo de agirem de forma desrespeitosa nas negociações com as famílias das vítimas do incêndio ocorrido no Ninho do Urubu.

“Mostrando total desconhecimento do caso, o apresentador Fausto Silva, sob a desculpa de apoiar uma manifestação de torcedores, destilou uma série de acusações infundadas que acabam por atingir também a imagem da instituição Flamengo.

Galvão Bueno é a voz oficial do esporte da Globo. Fala o que a direção deseja

Galvão Bueno é a voz oficial do esporte da Globo. Fala o que a direção deseja

“As injustas e desrespeitosas afirmações do apresentador Fausto Silva demonstram em seu total desconhecimento, ou omissão e todo tratamento sério e responsável que o Flamengo tem adotado nesta que foi a maior tragédia em seus 124 anos.

“Ao contrário do que foi afirmado pelo referido apresentador, o Flamengo desde o primeiro momento após a tragédia,vem buscando amenizar a dor e prestar todo o auxílio possível para os familiares das vítimas, tendo inclusive arcado com todos os custos para trazer os familiares para o Rio de Janeiro, incluindo hospedagens, e arcando com todas as questões inerentes aos tratamentos psicológicos dos familiares e demais meninos atingidos pela tragédia.

“O Flamengo sempre se colocou à disposição das famílias para celebração de acordos, já tendo celebrado acordo com 20 famílias, restando apenas 6 famílias a serem indenizadas. Convém destacar, ainda, que as 6 famílias que ainda não celebraram acordo com o Flamengo recebem atualmente uma assistência no valor de R$ 10 mil por mês, até que a decida a questão ou até que sejam celebrados acordos.

“É importante que se tenha em consideração que a celebração de acordos não depende apenas do Clube de Regatas do Flamengo, mas também das famílias e seus advogados.

“Os acordos celebrados envolvem valores muito superiores aos aplicados pelos tribunais brasileiros para indenizações, de forma que demandas judiciais dificilmente concederão às famílias valores mais vantajosos do que os que foram e são ofertados pelo Flamengo.

“É lamentável que um apresentador de tamanho renome e representatividade na televisão brasileira venha a proferir insultos e acusações injustas, sem que tenha se informado minimamente sobre a realidade dos fatos.

“O Flamengo reafirma sua seriedade e compromisso em prestar toda a assistência necessária às vítimas e reitera que sempre esteve aberto ao diálogo. Assim seguirá até que todas as famílias sejam indenizadas.”

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A nota foi pesada e refletiu quase, na totalidade, o que o Flamengo já havia feito na segunda-feira passada.

Landim. Revoltado, ele exigiu o direito de resposta da Globo. No programa do Faustão

Landim. Revoltado, ele exigiu o direito de resposta da Globo. No programa do Faustão

O presidente Rodolfo Landim ficou furioso com o ataque de Faustão, alcançando milhões de pessoas no Brasil.

Com uma mudança significativa.

A Globo não concordou com as ofensas ao apresentador, na nota publicada, no dia 10. Ela começava da seguinta maneira.

“Na noite do último domingo (9/02), durante o programa Domingão do Faustão, da Rede Globo de Televisão, o apresentador Fausto Silva acusou, de forma leviana e inconsequente, as diretorias (passada e atual) do Clube de Regatas do Flamengo de agirem de forma desrespeitosa nas negociações com as famílias das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu.”

Os termos leviana e inconsequente sumiram na resposta de ontem.

Mas em compensação, a direção da TV Globo pediu para Fausto Silva não tocar mais no assunto. 

Ou se quiser falar, nada mais de improviso.

Patrocinadores bancaram R$ 1,8 bilhão com o futebol da Globo. Querem o Flamengo

Patrocinadores bancaram R$ 1,8 bilhão com o futebol da Globo. Querem o Flamengo

 

Ele antecipe o que pretende dizer sobre a questão e os termos que usará.

A única voz oficial do Esporte da Globo é a de Galvão Bueno.

E o que ele fala, envolvendo problemas graves, é discutido previamente com seus superiores.

Ou seja, quando Galvão atacava Marin e Marco Polo del Nero, tinha combinado antes com a cúpula da emissora carioca.

Fausto teve de acatar.

A Globo tem questões financeiras com o Flamengo que podem afetar centenas de milhões. O clube é campeão da Libertadores e do Brasil.

Os patrocinadores que bancam R$ 1,8 bilhão pela transmissão do futebol na emissora querem ter suas marcas exibidas nos jogos do clube mais popular do país.

O apresentador atrapalhou a reaproximação, na tentativa da Globo de fechar acordo para transmitir os jogos do Flamengo no Carioca.

Deixou tudo mais tenso.

Faustão nunca havia sido tão desmoralizado no ar.

Mesmo com a censura aos termos leviano e inconsequente.

Mas mesmo principal apresentador da emissora, é peça pequena.

O Flamengo, para a Globo, é muito mais importante que o apresentador.

Faustão sentiu isso na pele.

Ele fará 70 anos em maio.

Jamais passou um constrangimento igual.

São 31 anos na emissora carioca.

Seu improviso desta vez foi longe demais.

Atingiu um parceiro que a Globo quer recuperar.

E desesperadamente.

Tem acordo com todos os times do Campeonato do Rio de Janeiro.

Menos com o Flamengo, o melhor.

Não mostrou seus jogos na primeira fase.

Nem a semifinal diante do Fluminense.

E não tem o direito de transmitir o final da Taça Guanabara.

Contra o Boa Vista.

Será vexatório.

Não ter o time mais popular do País.

Que atrai mais audiência.

Para desespero dos patrocinadores.

Daí, agora o silêncio de Fausto daqui por diante.

Quem falará questões sérias envolvendo o Flamengo será apenas uma pessoa.

Galvão Bueno.

Antecipadamente orientado.

Sem os improvisos da rádio Centenaria, de Araras…

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Flamengo vence o Chelsea por 3×1 e assume liderança em grupo da Copa do Mundo de Clubes

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Com vitória por 3 a 1 sobre o Chelsea, Flamengo chega aos 6 pontos, lidera o grupo e precisa de apenas um empate na última rodada para avançar às quartas

O Flamengo venceu o Chelsea por 3 a 1 nesta sexta-feira (20), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia (EUA), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes 2025. Com a vitória, o rubro-negro assume a liderança de seu grupo e se aproxima da classificação à próxima fase da competição.

O confronto, que prometia ser um dos mais aguardados da rodada, teve momentos de tensão, brilho individual e uma atuação coletiva consistente por parte do time brasileiro, comandado por Filipe Luís — justamente um ex-jogador dos Blues.

A equipe inglesa abriu o placar ainda no primeiro tempo, em jogada rápida finalizada por Pedro Neto, aproveitando espaço na defesa carioca. O gol acendeu o alerta no time brasileiro, que passou a pressionar mais no campo ofensivo. Na volta do intervalo, o Flamengo empatou com Bruno Henrique, que completou cruzamento preciso de Gerson aos 16 minutos da segunda etapa. A virada veio logo depois, em jogada aérea: Danilo subiu mais alto que a zaga inglesa e marcou de cabeça aos 19 minutos.

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A vitória marca um resultado histórico para o futebol brasileiro, em especial para o Flamengo, que enfrentava uma das equipes mais valiosas da Europa. O rubro-negro segue invicto na competição e, com seis pontos em dois jogos, lidera o grupo D, à frente de Chelsea e LAFC.

Próximos passos

O Flamengo volta a campo na próxima semana, contra o LAFC (EUA), pela última rodada da fase de grupos. Um empate já garante a classificação às quartas de final, mas a equipe carioca quer manter os 100% de aproveitamento.

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Abel defende futebol brasileiro e vê diferença ‘mínima’ para europeu

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Para o treinador, a disparidade técnica é mínima e o futebol brasileiro é intenso e dinâmico quando os gramados são bons e há tempo para descansar e preparar a equipe adequadamente

O debate sobre a diferença técnica entre times sul-americanos e europeus, acirrado com o bom desempenho dos clubes brasileiros e argentinos contra rivais da Europa no Mundial de Clubes, foi abordado por Abel Ferreira em entrevista coletiva nesta quarta-feira, véspera do segundo duelo do Palmeiras na competição, contra o Al-Ahly, às 13h, no Metlife Stadium, em New Jersey. Para o treinador, a disparidade técnica é mínima e o futebol brasileiro é intenso e dinâmico quando os gramados são bons e há tempo para descansar e preparar a equipe adequadamente. O treinador palmeirense disse que seus colegas portugueses acham o futebol brasileiro lento. Não é, segundo ele, quando as condições são ideais. “Tivemos três dias de recuperação completa Ninguém fica na Europa com a sensação de que o futebol brasileiro é lento, que é o que acontece no Brasil”, continuou o português, antes de citar que Palmeiras e Fluminense foram melhores que Porto e Borussia Dortmund, na primeira rodada da fase de grupos do Mundial.

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“Não vi nenhuma equipe brasileira que não tenha tido intensidade nos jogos”, afirmou. “Se nos dão condições de trabalho, se as equipes descansam e os gramados são bons, os jogos se tornam dinâmicos. Aquela imagem vai por água abaixo. A diferença é mínima, vamos competir. Não há jogos fáceis”. Para ele, é desculpa a argumentação de atletas de times europeus que se queixam de cansaço por estarem jogando o Mundial um mês após o fim da temporada europeia. “A questão física é tudo mentira porque quando jogamos o Mundial (Intercontinental) vamos com mais de 70 jogos. Isso é desculpa”.

Abel reforçou a tese de que o Brasileirão é um dos campeonatos mais competitivos do mundo e indicou que, se fizer mudanças na equipe que começa o jogo contra o Al-Ahly, serão poucas. “Eu não repito muito as escalações porque tem nuances estratégicas que têm a ver com as mudanças dos jogadores. É função do treinador. Muitas vezes troco de jogador pensando no adversário e no que é potencializar características dos nossos jogadores quanto às características dos nossos adversários”, explicou.

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