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Segurança

Golpe da alface: casal é acusado de aplicar golpe de mais de R$ 100 milhões

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Os investidores eram convencidos a pagar quase R$ 300 mil por um terreno e uma estufa, com promessas de lucros altos na Paraíba

Um casal de empresários foi acusado de aplicar golpes de mais de R$ 100 milhões em diversas famílias com a venda de plantações de alface. 

Os suspeitos teriam feito ao menos 25 vítimas, entre elas vários supermercados da Paraíba e outros estados do Nordeste. 

Segundo a apuração da reportagem do Domingo Espetacular, os investidores eram convencidos a pagar quase R$ 300 mil por um terreno e uma estufa, com promessas de lucros altos. Porém, sofreram apenas prejuízos. 

“Eu perdi em torno de R$ 60 mil, porém tiveram parentes, mãe, irmã, amigos, outras pessoas, que também perderam valores bem consideráveis”, contou Eudes Henrique Lima, funcionário público. 

Desde o início de fevereiro, Jucélio Pereira de Lacerda, de 45 anos, e a esposa Priscila dos Santos Silva, proprietários da empresa Hort Agreste, são investigados por denúncias de golpes de estelionato. 

“Reunimos vários boletins de ocorrências, que diziam que realmente ele fazia a captação de recursos com terceiros, prometendo ganhos que eram fora da realidade”, afirmou o delegado Elias Rodrigues. 

Além de famílias de produtores e investidores, alguns supermercados da região também haviam aberto as portas para o empresário, que oferecia alface, rúcula, tomate e outras hortaliças de alta qualidade, cultivadas sem agrotóxicos e por um preço menor que o da concorrência.

Agora, a Polícia Civil investiga se o caso se trata de um esquema de pirâmide financeira ou falência devido ao rápido crescimento. 

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Rede de hortas hidropônicas 

“O Jucélio é uma pessoa comum, da área de engenharia agronômica, com bastante poder de persuasão. Ele tem esse negócio a mais de dois anos”, explicou o delegado Aneilton Castro. 

Além de empresário, o investigado já atuou como professor de química e programador de computadores. No entanto, decidiu criar uma rede de hortas hidropônicas, onde as plantas são cultivadas na água. 

Para isso, Jucélio criou uma mistura de nutrientes capaz de fazer as verduras cresceram mais rápido, além de ficarem mais vistosas e saborosas. 

“Os produtos em si eram muito bons. Ele tinha uma conversa muito boa, uma lábia, poder de persuasão extraordinário”, afirmou o funcionário público. 

Além dos compradores, o agrônomo conseguiu atrair também a atenção de investidores que se tornaram sócios do negócio. 

“Ele dizia que o agro é o que move o Brasil, e realmente é. Que era a cereja do bolo, e realmente é lucrativo. A gente via o caminhão saindo, o número de funcionários, fazendas e produções aumentando, o produto indo para o supermercado. Então pensávamos que era um negócio real, não uma pirâmide. Perdi R$ 996 mil, quase R$ 1 milhão”, contou uma empresária que preferiu não ser identificada. 

Venda de hectares 

Com o lucro, o empresário passou a rendar sítios na região e vender espaços para o cultivo de hortaliças, como uma cooperativa de investidores no campo. 

“Um hectare ele colocava para venda em torno de R$ 250 mil. O que chamou atenção foi que, com essa quantia do investidor, ele prometia em 48h já começar a transformar aquilo em bancadas. No primeiro mês o rendimento seria de R$ 12 mil. Ou seja, em cerca de 24 meses você já iria retirar tudo que investiu, R$ 250 mil”, disse o delegado Aneilton. 

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Devido aos resultados visíveis, em um primeiro momento, a empresária vítima do suspeito relatou ter pego empréstimos para continuar a investir. Ela ainda teria indicado o negócio para cerca de 150 pessoas. 

Logo depois, porém, a empresa passou a atrasar o pagamento de investidores. As vítimas procuraram a polícia, devido ao alto prejuízo. 

“Tivemos várias vítimas da área da medicina, médicos, procuradores da Justiça, da Segurança Pública, professores, vários empresários, até policial”, relatou o delegado. 

Os depósitos feitos diretamente nas contas de Jucélio foram a principal prova no processo contra o proprietário da empresa, além de conversas por celular, nas quais ele convencia os investidores a injetar a maior quantidade de dinheiro possível. 

empresário foi detido no sítio que servia de vitrine para os investidores. A esposa, Priscila, que assinava os contratos, responderá em liberdade. Outros diretores da empresa também serão investigados. 

O centro de distribuição da Hort Agreste, em João Pessoa, está fechado. Em resposta aos questionamentos, o advogado de Priscila informou que ela não irá se manifestar sobre o caso. 

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Segurança

“Homem-Aranha” escala prédio, furta ar-condicionado e acaba preso em Vitória

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Com as altas temperaturas, suspeito foi flagrado tirando o ar-condicionado da parede de prédio em Jardim da Penha. E não foi a primeira vez

Em meio à onda de calor, um homem de 44 anos foi preso na noite desta segunda-feira (17) após escalar um prédio e furtar um aparelho de ar-condicionado de um prédio comercial em Jardim da Penha, Vitória.

O suspeito, que já havia cometido o mesmo crime no último fim de semana, escalava a estrutura do edifício para alcançar os equipamentos no segundo andar.

São três lojas no prejuízo por conta do mesmo elemento. Ele também já havia vindo no domingo para furtar dois aparelhos de ar-condicionado. Na segunda, eu imaginei que ele voltaria. Por isso, fiquei vigiando para ver o suspeito, disse o empresário Bruno Mesquita.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem retirou o aparelho da parede e o jogou para baixo, onde havia preparado uma armadilha para amortecer a queda.

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Em seguida, ele desceu e tentou sair discretamente empurrando um carrinho cheio de sacolas e caixas. No entanto, dessa vez, a ação foi flagrada por um empresário, que já monitorava o local após o primeiro furto.

Com a chegada da Polícia Militar, o suspeito tentou disfarçar mexendo em sacolas de lixo, mas foi abordado e preso em flagrante.

Segundo comerciantes da região, o homem costumava circular pelo bairro e frequentava praças próximas.

O empresário Bruno Mesquita, que acompanhou a ação, informou que o ar-condicionado foi recuperado, mas agora busca um profissional para avaliar possíveis danos no equipamento.

Revoltado com a insegurança na região, ele passou a noite na delegacia para prestar depoimento.

A insegurança está constante, principalmente em relação aos moradores de rua que vivem na região, que ficam depredando e roubando o comércio, disse.

A Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado por furto qualificado e encaminhado ao sistema prisional.

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Segurança

Fuga em presídio: Secretário de Justiça afirma que houve falha em procedimentos

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O secretário afirmou que não se trata de apontar culpados, mas avalia que procedimentos de segurança não foram observados

O secretário de Justiça do Espírito Santo, Rafael Pacheco, avalia que houve falha humana na fuga de dez detentos em Viana. Os presos utilizaram uma barra de ferro, usada na estrutura das camas da cela, para quebrar a janela de policarbonato.

Fugiram do Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV2) internos considerados perigosos, que cumpriam penas por tráfico e homicídio, principalmente. Dois foram recapturados pela Polícia Militar.

O secretário de Justiça do Estado, Rafael Pacheco, informou que não se trata de apontar o culpado, mas que houve falha nos procedimentos de segurança.

“Existem práticas disciplinares e procedimentos de segurança que não foram executados da forma correta. É cedo para apontar o culpado, não se trata disso, mas, em uma análise preliminar, podemos concluir que os procedimentos que deviam ter sido observados, não foram”, disse.

O secretário informou, ainda, que no primeiro semestre de 2025 mais 760 policiais penais já concursados vão reforçar o quadro. Além disso, um novo concurso para mais 600 vagas terá edital lançado até julho.

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Nas palavras de Pacheco, há planos para construir mais quatro penitenciárias no Espírito Santo. As novas unidades vão ser instaladas em Cariacica, Cachoeiro, Linhares e outro município da região Noroeste ainda a ser escolhido. No entanto, não há previsão de quando as obras vão ser iniciadas.

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