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Política Nacional

Governadores querem fechar com Pazuello a data entre 22 e 27 de janeiro para vacinação

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Na semana passada, o ministério informou que a vacinação será simultânea em todo o País

Governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a covid-19 em uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na terça-feira, 12. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que os Estados vão pedir ao governo federal que a campanha inicie em uma mesma data nos 26 Estados e no Distrito Federal.

“Estou esperançoso que vamos sair desta agenda com uma data para iniciar a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro”, disse Dias, que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores na covid-19.

Na semana passada, o ministério informou que a vacinação será simultânea em todo o País. Isso significa que cada unidade da federação receberá um porcentual de doses compatível com o tamanho da população.

Durante a reunião com Pazuello, os governadores devem pedir para incluir equipes na rede pública de atendimento e orientar a população sobre possíveis efeitos colaterais da vacina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia autorizar o uso emergencial de imunizantes, o que garante o início da campanha em grupos prioritários antes do fim dos estudos.

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A agência começou a analisar o pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para o produto desenvolvido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Por outro lado, a Anvisa informou que não recebeu todos os documentos necessários do Instituto Butantã para analisar a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto paulista.

Para Wellington Dias, foram dados “passos importantes” na última semana, mas é preciso organizar um observatório nacional para o coronavírus com mutação, em coordenação com os Estados, e ainda articular uma rede de comunicação para evitar, segundo ele, “informações distorcidas”.

Manaus

Diante do aumento de casos graves e mortes por covid-19 no Amazonas, Pazuello confirmou que irá nesta segunda-feira para Manaus.

A reunião com os governadores estava prevista para este dia, mas foi adiada para terça em função da viagem.

De acordo com o Ministério da Saúde, o chefe da pasta vai anunciar um reforço ao plano de contingência do Estado.

Dentre as ações da pasta no Amazonas, segundo a assessoria do ministério, estão a reorganização do atendimento nos postos de saúde e hospitais, o recrutamento de profissionais de saúde e a abertura de leitos de UTI, além do envio de equipamentos, insumos e medicamentos.

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Na capital do Estado, Pazuello vai oficializar a entrega de 10 novos leitos de UTI e 118 leitos clínicos.

Média móvel

Ainda sem uma data definida para a vacinação, a média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.016 no domingo no País.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 483 novos óbitos nas últimas 24 horas e 29.153 casos. No total são 203.140 mortes registradas e 8.104.823 pessoas contaminadas.

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Política Nacional

Justiça dá 20 dias para governo explicar gastos com viagens de Janja

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Os custos e a necessidade da participação da primeira-dama em eventos têm sido alvo de questionamentos da oposição

A Justiça Federal abriu prazo de 20 dias para a União se manifestar sobre os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com viagens internacionais. Ela também foi notificada para apresentar sua defesa no processo.

“Enquanto não formalizado o contraditório, não é possível a este Juízo aferir com profundidade a verossimilhança do direito alegado”, escreveu o juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9.ª Vara Federal Cível de Brasília, no último domingo (18), ao mandar citar a União.

Estadão pediu manifestação do governo. Até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço segue aberto.

As despesas são questionadas em uma ação popular movida pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, e pelo advogado Jeffrey Chiquini.

Eles pedem a suspensão imediata de “quaisquer ordens de pagamento, reembolsos, diárias, passagens ou autorizações de despesas” com viagens da primeira-dama.

Na mesma decisão, o juiz Leonardo Tavares Saraiva negou impedir, em caráter liminar, o pagamento das despesas com deslocamentos de Janja para outros países.

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O magistrado considerou que, por enquanto, não há “elementos hábeis a comprovar a ilegalidade dos atos administrativos combatidos”.

“Reputo ausentes os elementos suficientes a incutir-me segura convicção quanto à probabilidade do direito tutelado e ao perigo de dano invocado. Isto porque, a lesividade ao patrimônio público, advinda dos referidos decretos, não restou prontamente demonstrada”, escreveu.

Viagens da primeira-dama têm sido alvo de questionamentos da oposição sobre os custos e a necessidade da participação de Janja nos eventos.

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Política Nacional

Lula já tem suspeito de ter vazado fala de Janja com Xi. Saiba quem!

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Presidente desconfia de um de seus ministros

O vazamento à imprensa de uma interação supostamente constrangedora entre a primeira-dama Janja da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, envolvendo o TikTok não apenas deixou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irritado, mas também desconfiado de pessoas do seu círculo de confiança. Desde então, o casal tenta descobrir quem expôs o diálogo ocorrido em um jantar reservado — e já teria um suspeito.

A figura da qual desconfiam trata-se do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo relatos feitos à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a suspeita é compartilhada por diversos integrantes da comitiva.

Isso porque Costa já possui um histórico de embate com a primeira-dama nos bastidores do governo, e no início da gestão chegou a vazar a informação de que a Casa Civil impediu que Janja comprasse móveis de luxo para o Palácio da Alvorada, em uma tentativa de vetar gastos excessivos por parte da esposa do presidente.

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Além do histórico de conflitos entre os dois, a avaliação na comitiva é de que os demais ministros que estavam no jantar não teriam o perfil, nem a coragem necessária, para depreciar a primeira-dama perante a opinião pública.

ENTENDA

Na última terça-feira (13), a jornalista da GloboNews Andréia Sadi reportou que integrantes da comitiva brasileira relataram que Janja teria causado um clima de constrangimento durante encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan.

A esposa de Lula teria pedido a palavra para falar como a rede social chinesa TikTok causava efeitos nocivos no Brasil e acusar a plataforma de favorecer a chamada “extrema-direita”.

Em resposta, Xi Jinping teria dito que o Brasil tem soberania para não apenas regular a rede social, mas até bani-la, se assim o desejar.

Além de Xi, Peng Liyuan teria ficado irritada com o comportamento de Janja durante o encontro, que teria sido considerado desrespeitoso para com a figura de Jinping.

Tão logo que soube que o relato chegou à imprensa, Lula demonstrou sua insatisfação:

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– A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o [presidente do Senado, Davi] Alcolumbre e o [deputado federal] Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal – assinalou.

Lula ainda afirmou que o responsável por abordar o tema foi ele mesmo, pedindo que Xi enviasse ao Brasil uma pessoa de sua confiança para “discutir a questão digital, e sobretudo o TikTok”. Segundo o petista, foi neste momento que Janja “pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil”, e o fez porque “não é cidadã de segunda classe”.

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