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Governo do Estado abre inscrições para o Nossa Bolsa 2025

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Ano novo, vida nova, como diz o ditado. E a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) abriu, nesta sexta-feira (03), as inscrições para mais uma edição do Programa Nossa Bolsa, que oferece 1 mil bolsas integrais para graduação, ou seja, com 100% das mensalidades dos cursos custeados pelo Governo do Estado. Os estudantes podem se inscrever até o fim do dia 17 de janeiro, pelo site www.fapes.es.gov.br/nossabolsa.

O candidato vai preencher seus dados pessoais e escolher qual curso, turno e instituição de ensino deseja concorrer a bolsa. A seleção será por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2020 a 2024. O interessado poderá optar por qual edição do Enem quer usar a nota na seletiva.

Existem bolsas disponíveis para os cursos de Medicina, Enfermagem, Pedagogia, Administração, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física, Engenharias, Farmácia, Sistemas da Informação, Nutrição, Geografia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e muito mais. As 40 opções estão distribuídas em 29 instituições de ensino localizadas em 14 municípios capixabas.

O Nossa Bolsa 2025 é uma parceria da Fapes com a Secretaria da Educação (Sedu) e investe aproximadamente R$ 46 milhões para custear os cursos de graduação que duram, em média, cinco anos. O valor é proveniente do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e da Sedu.

“Oportunidade para realizar a primeira graduação. Estamos dando um destaque especial nesse edital a formações nas áreas de Tecnologia, Engenharia e Saúde. De maneira geral, o potencial das vagas em cursos de alta empregabilidade”, destacou o diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão.

Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, o Nossa Bolsa reafirma o compromisso do Governo do Estado com a inclusão e o desenvolvimento social por meio do conhecimento.

“Este programa transforma vidas ao oferecer oportunidades de acesso ao Ensino Superior para aqueles que não teriam condições de custear seus estudos. Estamos ampliando horizontes e construindo um futuro melhor, com mais qualificação e igualdade de oportunidades aos capixabas”, pontuou o secretário.

Sonho realizado por meio do Programa

Formada recentemente em Ciências Biológicas, pela UniSales, Mayara de Souza, de 29 anos, moradora de Aparecida, em Cariacica, conta que se inscreveu no programa Nossa Bolsa porque tinha o sonho de fazer um curso superior, mas não tinha condições de custear.

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“Eu tentei por oito anos ingressar no Ensino Superior por várias outras formas. Mas todas as vezes que eu conseguia uma bolsa, ela não era 100% e, devido a minha condição financeira, eu não tinha como pagar nem parte da bolsa. Até que consegui estudar pelo Nossa Bolsa”, explicou.

Ela também ressaltou que o programa lhe deu a oportunidade de viver experiências importantes. “Pude vivenciar coisas que não imaginei um dia poder passar. Participei, por exemplo, três vezes de eventos de Inovação do Estado como expositora”, finalizou.

Formado no curso que almejava

Foi também por meio do Nossa Bolsa que Estevão Garcia Leopoldino, de 22 anos, conseguiu se formar no curso que sempre quis: Publicidade e Propaganda. Após concluir o Ensino Superior na Faesa, ele destaca a importância do programa para tantos jovens capixabas que desejam melhorar suas vidas através do estudo.

“Se não fosse pelo Nossa Bolsa, eu e minha família não teríamos condições financeiras de pagar minha faculdade. Me formei e hoje atuo como produtor e diretor em um estúdio de podcasts”, relatou Garcia.

Percentual de cotas

Fortalecendo ainda mais o seu caráter social, o Programa Nossa Bolsa distribui um percentual de suas vagas da seguinte forma:

  • 20% (vinte por cento) das bolsas serão destinadas, preferencialmente, a estudantes afrodescendentes que se autodeclaram no ato da inscrição à bolsa.
  • 20% (vinte por cento) das bolsas serão destinadas, preferencialmente, aos beneficiários do Programa Estado Presente em Defesa da Vida que são alunos pertencentes às áreas de alta vulnerabilidade social, com baixa renda e marcadas por altos índices de violência, especialmente contra os jovens, conforme ANEXO II.
  • 3% (três por cento) das bolsas serão destinadas, preferencialmente, aos egressos do sistema prisional do Espírito Santo, atendidos pelo Escritório Social da Secretaria da Justiça – SEJUS

Como é a seleção pela nota do Enem?

O interessado pode escolher qual nota do Enem, entre 2020 a 2024, quer usar na seletiva. E, de acordo com o edital, a seleção será feita pela média global de 450 pontos nas provas objetivas e na redação. Além da média global, o estudante deve ter tido nota mínima de 400 pontos na redação.

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Quem pode concorrer às bolsas?

O candidato deve ter realizado uma das provas do Enem referentes aos anos de 2020 a 2024 e ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio.

O processo seletivo do Nossa Bolsa prioriza o ingresso de pessoas que moram em bairros com alto índice de vulnerabilidade social e de quem se autodeclara afrodescendente no ato da inscrição. Por isso, é preciso informar o Código de Endereçamento Postal (CEP) para verificar se o candidato está em um bairro atendido pelo Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

De acordo com o edital de seleção, somente poderá participar do Nossa Bolsa 2025 o estudante que atender a uma das condições a seguir:

  • Ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública localizada no Espírito Santo;
  • Ter cursado completamente o Ensino Médio em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição localizada no Espírito Santo;
  • Ter cursado o Ensino Médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição localizada no Espírito Santo;
  • Ter concluído curso técnico em um dos Centros Estaduais de Educação Técnica (CEET) no Espírito Santo;
  • Ter cursado o Ensino Médio e/ou Curso Técnico nas Escolas do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo.

Não podem concorrer a uma das bolsas os estudantes que:

  • Já tenham sido beneficiários do Programa Nossa Bolsa;
  • Já tenham concluído qualquer curso de graduação.

O que é o Programa Nossa Bolsa?

O Programa Nossa Bolsa concede bolsas em cursos de graduação ofertados por instituições privadas e é destinado aos capixabas que concluíram o Ensino Médio em escolas da Rede Pública de Ensino ou em escolas privadas, na condição de bolsistas integrais. O Programa integra o eixo Ensino Superior, do Sistema Universidade do Espírito Santo – UniversidadES.

Serviço:

Programa Nossa Bolsa 2025
Edital Fapes 18/2024 – Nossa Bolsa 2025: clique aqui e acesse o edital
Inscrições de 03/01 a 17/01, por meio do site: https://online.nossabolsa.es.gov.br/candidato
Dúvidas? E-mail: [email protected] ou no WhatsApp (27) 99824-6168 (respostas apenas em dias úteis no período de 09 às 18 horas)

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Miss ES e ex-primeira-dama de Cariacica, Nabila Furtado morre aos 35 anos

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Casada com o ex-prefeito Juninho, ela estava hospitalizada desde o início de fevereiro. Enterro será nesta quarta-feira

A modelo, miss ES e ex-primeira-dama de CariacicaNabila Furtado, de 35 anos, morreu nesta terça-feira (22) após cerca de 3 meses internada.

A informação da morte de Nabila foi feita pelas redes sociais pelo marido da modelo, o ex-prefeito de Cariacica, Juninho, no final da noite de terça.

velório está marcado para começar a partir das 6h30 desta quarta-feira (23) na Associação de Moradores de Vila Palestina e o enterro será no Cemitério São Jorge, em Alto Lage, às 13h.

Internação após trombose

No dia 7 de fevereiro, Nabila deu entrada no Hospital Meridional do município para tratar uma trombose no ombro e no braço.

O ex-prefeito Juninho, marido da modelo, explicou na ocasião que Nabila fazia tratamento de saúde há alguns anos e, por conta disso, houve o surgimento de uma trombose no músculo trapézio, que fica entre o ombro e o pescoço.

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juninho e nabila
Juninho e Nabila Furtado. Foto: Reprodução/Instagram

“Esse problema irradiou para o braço e hoje estamos aqui no hospital na expectativa de os médicos conseguirem tirar a dor para podermos voltar para casa”, disse o ex-prefeito no dia 7 de março.

Veja postagem do ex-prefeito:

Conhecida por sua trajetória dedicada aos concurso de beleza, Nabila Furtado representou o Brasil no Mrs. Glam World, na Índia, em 2022. Além disso, ela foi eleita Miss Espírito Santo Intercontinental, Miss Cariacica 2009, Miss Espírito Santo Simpatia 2010, Musa do Brasil 2013 e Miss Brasil Queen 2016.

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Comunidade quilombola amplia produção de farinha e derivados de mandioca no Norte do Estado

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Produção recebe apoio de projeto de desenvolvimento da Mandiocultura, em parceria com a Suzano, Fundação BB e Cedagro

A comunidade de Córrego do Macuco, em Conceição da Barra, Norte do Espírito Santo, triplicou a produção de farinha e outros derivados de mandioca, nos últimos seis meses. A fabricação dos produtos passou a ser mecanizada, o que acelerou o processo de produção e aumentou a produtividade. O investimento em máquinas foi uma das ações do projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura, uma parceria entre a Suzano, Fundação Banco do Brasil e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

Com os recursos repassados pelo projeto, a antiga farinheira da comunidade foi totalmente reformada, ampliada e modernizada com novos equipamentos, como forno elétrico, extratora mecânica de fécula (goma de mandioca), peneira elétrica, entre outros. A nova estrutura entrou em atividade em setembro de 2024, beneficiando 14 famílias da localidade, que são tradicionais na fabricação de produtos de mandioca, uma atividade econômica mantida há várias gerações.

O agricultor Mauro Rodrigues do Nascimento, de 42 anos, que também é presidente da associação dos produtores locais, ressalta que a comunidade produz além de farinha, a goma de mandioca, beiju e tapioca. No entanto, a associação planeja aumentar ainda mais a produção este ano. “Temos uma área plantada de mandioca de 7 hectares, mas vamos expandir para 15 hectares nos próximos meses. Além disso, também compramos mandioca de outras comunidades, para fazer o beneficiamento aqui”, explica ele, acrescentando que toda produção é absorvida por programas de aquisição de alimentos dos governos Federal e Estadual, e pela venda direta ao consumidor.

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A quilombola Maria da Ajuda Rodrigues, de 64 anos, lembra que antes da reforma da farinheira, o local funcionava em situação precária, com apenas um forno a lenha, e todo o processo era manual. “As condições de trabalho hoje melhoraram muito. Com as máquinas, nós conseguimos produzir muito mais em menos tempo. Sem contar que agora a apresentação dos produtos também melhorou, porque entregamos a mercadoria com embalagem própria. Me sinto muito orgulhosa de ver o produto final”, diz.

A comunidade quilombola Córrego do Macuco tem em torno de 30 famílias, e é uma das localidades que lutam pela preservação da cultura tradicional quilombola, assim como a manutenção das famílias no campo por meio da agricultura familiar, tendo a Mandiocultura como principal atividade econômica. Atualmente resistem no Norte do Espírito Santo cerca de 30 comunidades como essa, distribuídas em áreas rurais dos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, na região conhecida como Sapê do Norte.

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Projeto engloba dois estados

O projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e CEDAGRO. A iniciativa atende a diversas comunidades do Norte do Espírito Santo e do Extremo Sul da Bahia.

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O Investimento total do projeto é de R$ 3,1 milhões e beneficia diretamente seis diferentes municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES; Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia), totalizando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.

Conforme o consultor de Relacionamento Social da Suzano, Narcisio Luiz Loss, a Mandiocultura é a principal fonte de renda para muitos pequenos produtores rurais do ES e Bahia, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas da cadeia produtiva com assistência técnica, estruturação de farinheiras para o beneficiamento e entendimento e inserção da produção no mercado local e regional.

“A organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras dessas regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de Mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto”, completa Narcisio.

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