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Política Nacional

Governo Lula planeja leiloar 35 terminais portuários até o final de 2025

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O ministro Silvio Costa Filho destacou que o número de concessões pode chegar a 58 em 2026, com um total de R$ 20 bilhões investidos

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está se preparando para uma significativa rodada de concessões no setor portuário, com a ambição de realizar o maior número de leilões já registrado. O plano, que será apresentado pelo Ministério dos Portos e Aeroportos em novembro, prevê a concessão de 35 terminais, com um total de investimentos estimado em R$ 11,085 bilhões. A expectativa é que, até o final de 2025, 22 terminais sejam licitados. Para este ano, estão programados três leilões: os terminais localizados nos portos de Santana, em Amapá, Maceió, em Alagoas, e Itaguaí, no Rio de Janeiro.

O terminal de Itaguaí, que será erguido do zero, contará com um investimento de R$ 3,580 bilhões e terá um contrato de concessão de 35 anos, com o leilão agendado para dezembro. Além disso, o terminal STS10, situado em Santos, São Paulo, está atualmente em fase de audiência pública, com previsão de leilão para o primeiro semestre de 2024. Este terminal deve atrair investimentos superiores a R$ 3,507 bilhões. O ministro Silvio Costa Filho, responsável pela pasta, destacou que o número de leilões pode chegar a 58 até o final de 2026, com um total de investimentos que pode alcançar R$ 20 bilhões.

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Entre 2013 e 2022, foram realizados 43 leilões no setor portuário. O governo atual tem como meta não apenas igualar esse número, mas superá-lo em um período de quatro anos, de 2023 a 2026. Os leilões programados abrangem concessões em diversos portos, incluindo os de Rio de Janeiro, Paranaguá, Fortaleza, Recife, Itaqui, Salvador e Porto Alegre.

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Política Nacional

Moro diz que Dia de Combate à Corrupção é como se fosse “de luto” no Brasil

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“O combate à corrupção voltará, mas não agora”, escreveu o ex-juiz

O senador Sérgio Moro (União-PR) fez uma publicação na rede social X (antigo Twitter) na qual afirmou que o Dia Internacional de Combate à Corrupção, comemorado nesta segunda-feira (9) é “como se fosse um dia de luto” no Brasil, durante o governo Lula. 

“Condenações anuladas, bandidos tratados como autoridades, agentes da lei perseguidos, órgãos de controle manietados. O combate à corrupção voltará, mas não agora”, escreveu o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato.

A Operação Lava Jato teve início em 2014 como uma investigação da Polícia Federal (PF) envolvendo a Petrobras. A operação resultou na prisão do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2017, determinada pelo então juiz federal Sérgio Moro.

A condenação enquadrou Lula na Lei da Ficha Limpa e o tirou da corrida presidencial de 2018, que foi disputada por Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Após a vitória de Bolsonaro no pleito, Moro deixou o cargo de juiz e aceitou o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, permanecendo até 2020 no cargo. Em 2022, se elegeu senador pelo Estado do Paraná.

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Em 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para o processo e julgamento das quatro ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente, anulando todas as decisões daquele juízo nos respectivos casos.

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, do STF, um dos primeiros a se opor à condução da Operação Lava Jato, fez uma crítica indireta a Moro, dizendo que a Curitiba da década de 1970, onde foi realizado um congresso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre alternativas à ditadura, não era a “Curitiba que ficou mal-afamada por conta desses episódios de Moro e companhia”. 

O ex-juiz foi à rede social para criticar o magistrado, dizendo que “ninguém se importa com a opinião” do ministro.

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Política Nacional

Lula está consciente após cirurgia de emergência e deve permanecer na UTI por 48 horas

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Presidente passou por uma cirurgia de emergência após sentir dor na cabeça. Médicos identificaram uma hemorragia em decorrência da queda sofrida em outubro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está consciente e tranquilo após realizar uma cirurgia de emergência na cabeça. O procedimento foi feito madrugada desta terça-feira (10) para drenar um hematoma no crânio.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que o procedimento foi bem-sucedido e que Lula não apresenta sequelas, mas que deverá ficar 48 horas na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês. 

Segundo o ministro, o presidente não apresenta nenhum tipo de sequela e após essas 48 horas será possível ter uma posição mais clara sobre quando ele poderá retornar a Brasília.

A cirurgia ocorreu após a detecção do hematoma em exames realizados no dia anterior. Pimenta reforçou que o procedimento foi necessário para estabilizar a saúde do presidente e que novas atualizações sobre sua recuperação serão divulgadas nas próximas horas.

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