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Brasil

Homem é preso com 27 cavalos que seriam abatidos para fabricar mortadela

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O suspeito, de 48 anos, foi detido enquanto transportava 27 cavalos, sendo 13 fêmeas e 14 machos

Um homem foi preso em flagrante na manhã do último domingo (18), em Aral Moreira (MS), por transportar cavalos que seriam abatidos ilegalmente para consumo humano no Paraguai.

O que aconteceu

O suspeito, de 48 anos, foi detido enquanto transportava 27 cavalos, sendo 13 fêmeas e 14 machos. A fiscalização foi feita na rodovia MS-386, em frente à Escola Municipal Maria de Lourdes Fragelli, por volta das 4h30.

A carne do animal seria usada na produção de mortadela e outros embutidos de origem animal, segundo a polícia. Os animais teriam um assentamento como destino. O homem contou aos agentes que os equinos vinham de fazendas e eram denominados pangarés. O receptador os encaminhava para consumo humano no Paraguai.

O indivíduo preso afirmou que em média realizava quatro viagens dessa modalidade por mês. Os médicos veterinários da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) constataram que os animais estavam extremamente debilitados e com muitas lesões. Eles estavam sendo transportados em gaiola metálica sem o piso emborrachado, o que contraria as boas práticas recomendadas pelo Ministério da Agricultura, caracterizando indícios de maus-tratos.

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Cada cavalo foi comprado por R$ 300 no município de Potirendaba (SP). A ocorrência foi apresentada na 1ª Delegacia de Ponta Porã e a autoridade policial decidiu pelo auto de prisão em flagrante. “A prisão ressalta a importância da repressão a alimentos descaminhados e contrabandeados sem registro no Ministério de Agricultura e Pecuária, pois a produção de alimentos com carne de animais doentes traz sérios riscos à população”, informou a Polícia Civil.

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Brasil

Marca chinesa vende só 8 carros no Brasil em 2024, tira site do ar e encerra operação

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A história da Seres no Brasil foi curta: de julho de 2023 até julho de 2024, quando a fabricante chinesa paralisou suas operações no país e fechou as duas concessionárias. Em dezembro do ano passado, Autoesporte apurou que havia um plano de reestruturação da empresa até o final do primeiro trimestre deste ano, e o único meio de contato entre o cliente e a marca era o site www.driveseres.com.br. Mas agora a página já está fora do ar.

Nas redes sociais, o perfil oficial da Seres Brasil também está sem movimentação. Na página do Instagram (@seres.brasil) não há postagem desde julho de 2024, enquanto no Linkedin não há atualizações há dez meses. O telefone da sede da empresa, em Barueri (SP), não existe mais.

Marca chinesa Seres tira site do ar e encerra operação no Brasil

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o CNPJ da Seres Brasil LTDA também está com situação cadastral “Baixada” — ou seja, está encerrado. O motivo está descrito como “Extinção por Encerramento Liquidação Voluntária”. Ter o CNPJ baixado não impede que a empresa abra outro CNPJ, porém, neste registro da Seres Brasil LTDA, a atividade está baixada pela Receita Federal, como mostra o documento abaixo, e não é possível reativar.

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Seres Brasil LTDA está com CNPJ encerrado  — Foto: Secretaria da Fazenda

Autoesporte entrou em contato com os responsáveis pela operação da marca no Brasil para entender o atual cenário, e se de fato haverá algum processo de restruturação. Até o momento da publicação desta reportagem não houve resposta. Caso isso aconteça, a nota será atualizada.

A marca vendeu apenas oito carros no Brasil em 2024, sendo cinco Seres 3 e três Seres 5, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos são importados de Xangai (China). Na internet é possível encontrar dois anúncios de venda do Seres 3: um em São Paulo por R$ 139.990, com 100 km rodados, e outro no Rio de Janeiro por R$ 249.990, zero km, que é blindado. De acordo com a marca, 426.900 carros foram vendidos no mundo em 2024.

Site da Seres está desativado  — Foto: Reprodução

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Brasil

Desafio na internet mata adolescente após amassar borboleta com água e injetar no corpo

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Na quarta-feira (12), Davi Nunes Moreira, de 14 anos, m0rreu após ser internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. O motivo: ele injetou uma substância na própria perna, depois de um desafio na internet.

Antes de falecer, o jovem contou à equipe médica que havia comprado uma seringa em uma farmácia, preparado a substância com uma borboleta amassada em água e aplicado o líquido na perna. Ele ficou sete dias internado no hospital local antes de ser transferido para o HGVC, onde veio a óbito.

Após a m0rte do filho, o pai encontrou a seringa citada por Davi embaixo do travesseiro do garoto, enquanto arrumava a casa. O velório e o enterro do adolescente ocorreram na sexta-feira (14). A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para determinar a causa da m0rte.

Quais são os riscos das borboletas?

Algumas espécies de borboletas obtém substância que podem ser venenosas para humanos, como substâncias que podem causar danos ao coração (Glicosídeos cardíacos). Essas substâncias são obtidas através das plantas que elas comem, segundo artigo publicado pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. 

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Um dos feitos do glicosídeo é o aumento da força da contração cardíaca, que são tóxicos a depender das doses.

“Eles são venenosos para a maioria dos vertebrados (animais com espinha dorsal), mas podem não ser venenosos para invertebrados (animais sem espinha dorsal)”, responde o artigo.

No caso de Davi, as causas de sua m0rte estão sendo investigadas pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Cuidados com adolescentes e crianças na internet

A advogada Alessandra Borelli ressalta que é preciso que os pais ou responsáveis acompanhem de perto o que seus filhos estão consumindo na internet. Além disso, é preciso que as crianças sejam orientadas sobre a utilização segura do ambiente digital, com alertas sobre os perigos e a definição de limites a serem observados. O mais importante é encorajar a criança ou o adolescente a compartilhar com os responsáveis suas experiências pessoais.

“É imprescindível estabelecer um canal de confiança com a criança ou adolescente, deixando-a segura e confortável para compartilhar situações desconfortáveis.”, ressalta Borelli

O uso de tecnologia na faixa etária abaixo dos 18 anos “invade” o período da infância e adolescência e devia ser regulado pelo Estado, com uma legislação que proponha limites do que poderia ou não ser consumido. É o que defende Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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