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Política Nacional

Infraero deve administrar o novo Aeroporto de Linhares

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Apesar de num primeiro momento a intenção ter sido abrir processo licitatório para empresas da iniciativa privada gerenciar o novo Aeroporto Regional de Linhares, essa ideia ainda não prosperou. A Infraero deve administrar o novo terminal. Foi o que confirmou o presidente do órgão, Rogério Brazellay, durante o evento de inauguração do aeroporto. O Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, também seguiu essa linha, mas enfatizou que houve entendimento com o prefeito de Linhares, Bruno Marianelli e o governador Renato Casagrande para que essa possibilidade seja real. Os detalhes desse contrato serão providenciados para que a Infraero assuma a administração do terminal aéreo linharense.

O ministro Márcio França (ao lado direito do governador Renato Casagrande), afirmou que agora a prioridade no Espírito Santo, da sua pasta, é a construção do Aeroporto de Cachoeiro.

Dia 28, segundo o ministro, haverá um teste para avaliar a operacionalidade do aeroporto, desde a operação de voo, de segurança e do uso do terminal de passageiros. Márcio França disse que vai ser um desafio para a Infraero que terá de estar com todos os equipamentos funcionando para que o primeiro voo teste, com uma aeronave da Azul possa pousar naquele aeroporto.

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Cachoeiro está na lista

Em rápida entrevista ao Jornal do Norte, o ministro Márcio França afirmou que agora a prioridade no Espírito Santo, da sua pasta, é a construção do Aeroporto de Cachoeiro. Será um dos que estarão na relação das ações do novo PAC, do governo Federal. Falou da importância desse aeroporto, assim como o de Linhares, para o sistema aeroportuário capixaba, que necessita de integração aérea para dar celeridade aos contatos, deslocamentos não só de passageiros, mas também operacionalizar os serviços de cargas e de atendimento de transportes voltados para transferência de pacientes quando necessitam de transporte rápido para grandes centros em que os recursos são maiores.

Sobre o Portocity, em fase de implantação na região de Campo Grande, em São Mateus, o ministro não soube precisar em que situação está, mas garantiu que é uma pauta do Norte capixaba que vai merecer a atenção do seu ministério.

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Política Nacional

Toffoli anula processos da Lava-Jato contra ex-ministro Antonio Palocci

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Medida foi fundamentada na constatação de que houve uma atuação parcial por parte dos procuradores e do ex-juiz Sergio Moro

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular todos os processos relacionados ao ex-ministro Antonio Palocci na operação Lava-Jato. A medida foi fundamentada na constatação de que houve uma atuação parcial por parte dos procuradores e do ex-juiz Sergio Moro. Essa decisão se baseou em diálogos revelados pela Operação Spoofing, que evidenciaram um conluio entre as partes envolvidas. Toffoli enfatizou que a colaboração entre os procuradores e Moro comprometeu a integridade do devido processo legal. Ele argumentou que as táticas utilizadas por ambos prejudicaram o direito de defesa de Palocci, tornando a condução dos processos injusta. A defesa do ex-ministro havia solicitado a anulação com base em um entendimento anterior do STF, que já havia reconhecido a parcialidade nas ações da Lava-Jato.

Das sete ações penais que pesavam sobre Palocci, apenas uma permanecia em andamento, a que o vinculava a Marcelo Odebrecht. Essa decisão de Toffoli se alinha a um movimento mais amplo de revisão das práticas da operação, que tem sido alvo de críticas por sua condução e pela forma como os direitos dos réus foram tratados. A anulação dos processos representa um marco importante no contexto jurídico brasileiro, especialmente em relação à Lava-Jato, que foi uma das maiores operações de combate à corrupção no país.

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Política Nacional

PGR denuncia Bolsonaro e mais 33 por tentativa de golpe de Estado

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Denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

A acusação também envolve outros militares, entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. 

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

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Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do Tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025. 

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