conecte-se conosco


Política Nacional

Internautas tentam filiar presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao PT após divulgação de dados

Publicado

Internautas preencheram ficha de filiação de Bolsonaro ao PT

Após o presidente Jair Bolsonaro ter sido alvo do grupo Anonymous na noite de segunda-feira, internautas divulgaram nas redes sociais uma ficha virtual de filiação de Bolsonaro, atualmente sem partido, ao Partido dos Trabalhadores (PT), usando dados pessoais do presidente que foram divulgados. Na manhã desta terça, o perfil do PT no Twitter se manifestou sobre a tentativa de filiação de Bolsonaro: “Indeferido”, disse a legenda.

Os dados divulgados de Bolsonaro, como CPF, número de telefone e título de eleitor, na verdade já eram públicos – eles ficam disponíveis em sistemas da Justiça Eleitoral toda vez que qualquer pessoa lança candidatura em eleições. Antes de se eleger presidente, Bolsonaro foi deputado federal por sete mandatos.

O preenchimento da ficha de filiação do PT, partido de oposição ao governo Bolsonaro, é feito pela internet. O PT informa em seu site que “qualquer homem ou mulher que se disponha a lutar por uma sociedade democrática, plural e solidária pode se filiar ao PT”, desde que cumpra requisitos legais como ter mais de 16 anos e não estar filiado a nenhum outro partido político.

Leia mais:  Projeto reivindica auxílio emergencial de R$ 600 até abril

Bolsonaro está sem partido desde o fim de 2019, quando deixou o PSL para fundar o Aliança pelo Brasil, legenda que ainda não conseguiu sua homologação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para que a filiação seja validada, no entanto, é necessária a aprovação do próprio partido, que cadastra a ficha do novo filiado no TSE. Em suas redes sociais, o PT já informou que não fará isso com a suposta filiação de Bolsonaro, preenchida na verdade por internautas.

Em seu sistema de filiação, o PT também informa que, antes de concluir o processo, o partido apresenta “a história e o programa do nosso partido, além dos direitos e deveres dos filiados e filiadas”. “Sua filiação só será concluída depois que você considerar que não há mais nenhuma dúvida”, diz o site.

Também circulam nas redes sociais prints de tentativa de filiação de Bolsonaro ao Partido da Causa Operária (PCO).

publicidade

Política Nacional

STF forma maioria para rever Lei da Anistia para ocultação de cadáver

Publicado

Relator do caso, ministro Flávio Dino, argumenta que o ato representa um crime contínuo para as famílias que ainda buscam informações sobre seus entes queridos desaparecidos durante a ditadura militar

O Supremo Tribunal Federal (STF) está em vias de tomar uma decisão histórica ao formar maioria para julgar a validade da Lei da Anistia em casos de ocultação de cadáveres. A questão central que se coloca é se a ocultação de cadáver pode ser considerada um crime passível de punição, mesmo após a promulgação da Lei da Anistia de 1979. Esta lei extinguiu a punição para crimes políticos cometidos entre 1961 e 1979, mas não abordou explicitamente a questão dos desaparecidos cujos corpos nunca foram encontrados. O relator do caso, Ministro Flávio Dino, argumenta que a ocultação de cadáver deve ser punida, pois representa um crime contínuo para as famílias que ainda buscam informações sobre seus entes queridos desaparecidos durante a ditadura militar.

Em sua defesa, o Ministro Flávio Dino fez referência ao filme “Ainda Estou Aqui”, que ilustra a dor persistente dos familiares de desaparecidos na ditadura. Este filme, que concorre a três Oscars, incluindo melhor filme e melhor atriz para Fernanda Torres. A decisão do STF pode ter implicações significativas em outros casos semelhantes na justiça brasileira, oferecendo uma nova perspectiva sobre como lidar com os crimes do passado.

Leia mais:  Senado instala comissão de juristas para revisar Lei do Impeachment

O caso específico em julgamento envolve crimes cometidos durante a Guerrilha do Araguaia, focando em dois militares, um dos quais já faleceu. A busca é pela condenação do outro militar ainda vivo. Este julgamento pode abrir caminho para a revisão de outros casos emblemáticos, como o do ex-deputado federal Rubens Paiva. A Procuradoria Geral da República está interessada em destravar o caso para julgar cinco envolvidos no desaparecimento e assassinato do ex-deputado, um caso que permanece sem resolução definitiva.

O julgamento no STF prossegue até a próxima sexta-feira, dia 14, e a decisão final poderá estabelecer um precedente importante para casos de crimes cometidos durante a ditadura militar. Se o STF decidir que a ocultação de cadáveres é um crime contínuo e, portanto, não coberto pela Lei da Anistia, isso poderá abrir portas para novas investigações e julgamentos, oferecendo uma chance de justiça para as famílias que ainda buscam respostas. Esta decisão tem o potencial de redefinir a forma como o Brasil lida com seu passado, promovendo uma reconciliação mais justa e transparente.

Leia mais:  Deltan Dallagnol ironiza uso da delação premiada no caso Marielle: “Delação agora é prova?”

Continue lendo

Política Nacional

Evento de Lula para convidados da indústria fica esvaziado

Publicado

Representantes de algumas empresas não compareceram

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou uma cerimônia para 50 convidados no Palácio do Planalto, mas pelo menos 16 deles não compareceram. O evento celebrou um ano da Nova Indústria Brasil, uma plano do governo federal que tem como objetivo impulsionar a indústria nacional.

De acordo com o site Poder360, as cadeiras desocupadas eram de convidados como os representantes da Associação Brasileira de Cimento Portland, do Sindicato nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e da Nav Brasil. Os convidados presentes foram orientados a se aproximarem, preenchendo então os espaços vazios.

Nas imagens disponíveis no CanalGov, é possível ver essa movimentação, com os espaços vazios sendo preenchido ao longo do evento. A câmera, porém, não mostra uma visão aberta do Salão Oeste do palácio, onde acontecia o evento.

Já na divulgação de fotos oficial da cerimônia, não há fotos dos convidados. Além do presidente Lula, também estiveram presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Ciência, Luciana Santos, da Saúde, Nísia Trindade, e do Trabalho, Luiz Marinho.

Leia mais:  Barroso: Bolsonaro entendeu que não existe fraude nas eleições

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana