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Internacional

Israel diz que reconhecimento da Palestina como Estado por países europeus é uma ‘recompensa ao terrorismo’

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Hamas classificou a decisão como um ‘passo importante’ e a Organização para a Libertação da Palestina como ‘histórico’

O anúncio de Espanha, Irlanda e Noruega que vão reconhecer a Palestina como Estado gerou uma resposta imediata de Israel, que convocou seus embaixadores em Madri, Dublin e Oslo para consultas e indicou que convocaria os embaixadores dos três países em Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou essas iniciativas de “uma recompensa ao terrorismo”, que “não trará paz”. Um Estado palestino será “um Estado terrorista [que] tentará repetidamente cometer o massacre de 7 de outubro, e não permitiremos isso”, acrescentou, referindo-se à incursão mortal de milicianos do movimento islamista Hamas no sul de Israel que desencadeou a guerra em 7 de outubro de 2023.

O Hamas, no poder em Gaza, por outro lado, considerou o reconhecimento da Palestina como Estado um “passo importante”; e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), considerada internacionalmente como a única representante legítima do povo palestino, chamou-o de “histórico”.

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Os 27 países-membros da UE pediram um cessar-fogo em Gaza e reiteraram seu apoio a uma solução de dois Estados, mas “precisamos ser honestos e reconhecer que isso não é suficiente”, disse o socialista Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol. A solução de dois Estados é o “único caminho confiável para a paz e a segurança de Israel, da Palestina e de seus povos”, disse o primeiro-ministro irlandês de centro-direita, Simon Harris, em Dublin. No ataque de 7 de outubro, os comandos islamistas mataram mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, de acordo com um relatório da baseado em fontes oficiais israelenses.

Os combatentes islamistas também sequestraram 252 pessoas. Israel afirma que 124 pessoas permanecem em Gaza, das quais 37 teriam sido mortas. Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva contra Gaza que até agora deixou 35.709 mortos, a maioria civis, de acordo com o ministério da saúde do governo do Hamas.

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Internacional

Pesquisadores descobrem “cidade subterrânea” sob as pirâmides do Egito

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Projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km. Acredita-se ser a lendária Amenti

Pesquisadores da Itália e Escócia descobriram a existência de uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, no Egito, através de um estudo com raio-X. Os cientistas usaram uma tecnologia que transforma os sinais de radar em informações fônicas, que permitem a detecção de vibrações milimétricas.

Projeto Quéfren

  • As principais descobertas sobre a segunda maior pirâmide do Planalto de Gizé, conhecida como Pirâmide de Quéfren, foram divulgadas no último dia 15 de março.
  • O projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km.
  • A análise de dezenas de imagens tomográficas do Synthetic Aperture Radar (SAR), capturadas de diversos ângulos, possibilitou a reconstrução tridimensional do interior da pirâmide de Quéfren.

Bem abaixo da superfície do planalto, próximo à base da pirâmide, foram identificadas cinco estruturas idênticas, interligadas por caminhos geométricos. No interior de cada uma dessas estruturas, há cinco níveis horizontais e um teto inclinado.

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Pirâmides do Egito

Abaixo dessas cinco estruturas, foram identificadas oito formações cilíndricas que aparentam ser poços verticais, ocos internamente e rodeados por caminhos espirais descendentes. Esses oito poços, alinhados verticalmente e dispostos em duas fileiras paralelas no sentido norte-sul, estendem-se até uma profundidade de 648 metros.

Nesse ponto, todas as formações convergem para duas grandes estruturas cúbicas, cada uma com aproximadamente 80 metros de largura.

A estrutura completa se estende por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, alcançando uma profundidade significativa. Além disso, ela se prolonga por baixo de todas as três pirâmides do complexo do Planalto de Gizé, abrangendo uma área subterrânea vasta e interligada.

O estudo de Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, Itália, e Filippo Biondi, envolvido em pesquisas de radar e sensoriamento remoto com a Universidade de Strathclyde, Escócia, ainda não foi revisado por pesquisadores independentes.

Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, o estudo mostrou uma das maiores revelações arqueológicas da história moderna. A pesquisadora esclarece que foi possível mapear estruturas, salas e corredores que se estendem por quilômetros abaixo da superfície, revelando uma rede intrincada de poços verticais e câmaras gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides.

“A descoberta de uma vasta cidade subterrânea, que acreditamos ser a lendária Amenti, redefine completamente nossa compreensão sobre o complexo das pirâmides e a civilização que as construiu”, disse Nicole Siccolo em comunicado oficial nas redes sociais.

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Internacional

Trump anuncia contrato com Boeing para produção de caça ‘mais letal já criado’

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Novas aeronaves nomeadas F-47 devem substituir os atuais aviões de combate F-22, usados pelas Forças Aéreas do país norte-americano há duas décadas

O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, anunciou na última sexta-feira (21) um contrato significativo com a Boeing para a fabricação de um novo caça militar, o F-47. Este novo modelo está destinado a substituir os aviões de combate F-22, que têm servido à Força Aérea dos Estados Unidos por duas décadas.

Durante o pronunciamento na Sala Oval da Casa Branca, Trump, acompanhado de autoridades do governo, enfatizou que a criação do F-47 envia uma mensagem clara tanto a aliados quanto a inimigos. Segundo o presidente, a nova tecnologia será a mais letal já criada, quase invisível, mais manobrável e potente. Trump destacou que o F-47 “poderá voar com mais drones, o que nenhum outro avião pode fazer”.

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