conecte-se conosco


Entretenimento

Jovens quilombolas se juntam para fazer filme no norte do ES

Publicado

Os quilombolas participarão de uma roda de conversa para ouvir e contar histórias, escolherão o que transformar em filme e gravarão o curta até sábado (04/05) dentro da comunidade

Adolescentes e jovens da Comunidade Quilombola do Linharinho, pertencente ao Território Quilombola do Sapê do Norte, em Conceição da Barra (ES), farão um experimento audiovisual durante quatro dias para criar um filme. A nova edição do Cine Quilombola abrirá as atividades nesta quarta-feira (1º/04) e prosseguirá até sábado (04/05).

Por meio de oficina audiovisual de 20 horas, os participantes irão contar, registrar e recriar suas histórias e saberes tradicionais, usando celulares próprios e equipamentos adicionais disponibilizados pelo projeto, realizando, junto à equipe do Instituto Marlin Azul, um filme juvenil com até 15 minutos.

Visualização da imagem

O experimento será aberto com uma roda de conversa através da qual os jovens compartilharão suas memórias, motivações, sonhos, angústias, jeito de sentir e viver a vida numa comunidade quilombola. A partir desta troca de vivências e da construção coletiva, eles criarão uma história e escolherão como transformá-la em imagens e sons através de um curta-metragem. Depois de editado e finalizado, ainda neste ano, o filme será exibido numa tela de cinema montada ao ar livre na comunidade durante sessão gratuita.

Leia mais:  Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morre no Rio aos 68 anos após contrair Covid-19

O Cine Quilombola é um projeto de fortalecimento comunitário através do registro audiovisual dos saberes e fazeres tradicionais das comunidades quilombolas, pelo olhar dos próprios moradores. A ideia é estimular, nas comunidades, o uso do audiovisual como estratégia de preservação da memória, valorização, registro e difusão das práticas e saberes ancestrais.  

A ação foi contemplada pelo edital 03/2023 – Seleção de Projetos de Valorização da Diversidade. A realização é do Instituto Marlin Azul com recursos do Funcultura através da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Espírito Santo. A iniciativa conta com o apoio da Comunidade Quilombola do Linharinho.

Visualização da imagem

Histórico

A primeira edição do Cine Quilombola, envolvendo majoritariamente adultos, foi realizada em 2021, no sul do Espírito Santo, e resultou nos seguintes documentários: “Do Lado de Cá”, da Comunidade Quilombola de Graúna (Itapemirim); “Vamos em Batalha”, das Comunidades Quilombolas de Cacimbinha e Boa Esperança (Presidente Kennedy); “Era Caminho Deles”, da Comunidade Quilombola de Pedra Branca (Vargem Alta); “Ninguém Canta Igual Eu Canto”, da Comunidade Quilombola de Monte Alegre (Cachoeiro de Itapemirim).

Leia mais:  Moradores terão mais uma opção de lazer no mais populoso bairro de Vitória

No ano de 2023, o projeto se estendeu para Conceição da Barra, no Território do Sapê do Norte, com proposta semelhante, culminando na produção das obras O Vento não tem Morada”, da Comunidade Quilombola do Córrego do Alexandre (Porto de São Benedito), Comunidade Quilombola Porto Grande e Comunidade Quilombola de Santanta; “Abre Caminho”, da Comunidade Quilombola do Angelim II; e “Jangolá”, da Comunidade Quilombola do Linharinho.  

Visualização da imagem

O Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 25 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Cine Quilombola, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis, Projeto Animação, Curta Vitória a Minas, Griôs de Goiabeiras, Memória do Barro, Cinema de Griô e o Cine Animazul. Para conhecer os projetos, acesse institutomarlinazul.org.br.

publicidade

Entretenimento

Documentário resgata a história da praia que desapareceu em Vitória

Publicado

Vitória recebe, no final de abril, a pré-estreia do documentário “Suá, a praia que sumiu”, que resgata a história da Praia do Suá, aterrada nos anos 1970. A exibição acontecerá na Biblioteca Pública Estadual, no próprio bairro, em data a ser confirmada. 

Dirigido por Thais Helena Leite, o filme explora as transformações causadas pelo aterro e como ele impactou a identidade local. A obra mistura registros históricos, relatos de moradores e uma trilha sonora envolvente para contar a história da praia que desapareceu. 

A produção foi viabilizada com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), através do edital de Produção Audiovisual por meio da Secretaria da Cultura (Secult). 

Além da pré-estreia em Vitória, “Suá, a praia que sumiu” será exibido em festivais e mostras de cinema no Brasil e no exterior. O filme já está sendo inscrito em eventos nos estados de Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e Paraná, além de festivais em Portugal, Espanha e Alemanha. 

Leia mais:  Humorista brasileiro é detido no Catar e relata ameaças de policiais

 Fotos sobrepostas: Hospital Praia do Suá Fotos sobrepostas: Hospital Praia do Suá

 

Sobre o filme

O documentário utiliza registros da época, como imagens de cinejornais da Agência Nacional dos anos 1970, além de materiais dos fotógrafos Julio Monjardim, Paulo Bonino e Douglas Bonella. O objetivo é refletir sobre a visão desenvolvimentista da época, baseada na ideia de crescimento econômico, grandeza nacional e ordem social. 

Com filmagens da Praia do Suá em diferentes períodos, o filme também se destaca pelo seu áudio envolvente. A trilha sonora inclui a Bossa do Suá, composta por Jorge Tarzan, com participação de Andrea Ramos (voz), Edu Szajnbrum (percussão) e Roger Vieira (piano). O documentário também incorpora músicas do álbum de Aurora Gordon, além de registros do Congo da Banda Amores da Lua e relatos em off de antigos moradores. 

O filme tem classificação livre e contará com versões acessíveis, incluindo audiodescrição, janela de libras e legendas descritivas. 

 

Festa de São Pedro, 1935Festa de São Pedro, 1935

 

Equipe Técnica:

Técnico de som, Mixagem e Designer Sound: Marcus Neves

Leia mais:  Santa Jazz: talentos da Fames agitam programação do festival de Santa Teresa

Still: Douglas Bonella

Personagens Sociais (voz): Miriam Nolasco Silva, Jorge Luiz N. Gonçalves e Lucia Helena Pazzini de Souza

Montagem e edição: Tati Franklin

Animação: Lucas Bonini

Colorização/ DCP/ masterização para TV e Finalização: Iuri Galindo

Designer: Gabriel Perrone

Web designer: Luna Arruda

Trilha Sonora: A Bossa do Suá- Jorge Tarzan (composição e violão) , Andrea Ramos (voz), Eduardo Szajnbrum (percussão), Roger Vieira (piano) e Agite antes de usar e Corda Bamba, interpretado por Aurora Gordon e produção de Murilo Abreu (músicas de Aprygio Lirio, Mário Ruy e Sérgio Regis)

Técnico de gravação/produtor musical da Bossa do Suá: Ricardo Mendes

Comunicação: Rayanne Matiazzi e Chaski Comunicação e Cultura

Legendas: Devaneio Obras

Acessibilidade: Equipe LIBREI -Claudia Vieira

Pesquisa, Roteiro, Produção e Direção: Thais Helena Leite

Continue lendo

Entretenimento

Radialista Alcimar Lopes se despede da Rádio Cidade FM e inicia um novo ciclo em sua carreira!

Publicado

Um dos maiores nomes do rádio capixaba, o radialista Alcimar Lopes anunciou, nesta quarta-feira (13), sua saída da Rádio Cidade FM, onde atuou com dedicação e profissionalismo por quase quatro anos e cinco meses. Com uma trajetória de 38 anos no rádio, Alcimar deixa a emissora com gratidão, respeito e a certeza de que contribuiu para o sucesso da rádio, que rapidamente se consolidou como referência no norte do estado.

Ao longo de sua carreira, o radialista Alcimar Lopes se destacou pela credibilidade, carisma e compromisso com a informação e o entretenimento, conquistando a admiração do público e dos anunciantes. Na Rádio Cidade FM, sua presença foi fundamental para fortalecer a programação e ampliar o alcance da emissora, que se tornou uma das mais ouvidas em todo norte do estado do Espírito Santo e região.

“Sempre me pautei pelo compromisso com os ouvintes e os nossos anunciantes. Faço saber que irei manter os meus princípios, através do profissional que me tornei ao longo desses anos”, afirmou Alcimar, ressaltando a importância do respeito e da ética em sua trajetória.

Leia mais:  Moradores terão mais uma opção de lazer no mais populoso bairro de Vitória

A despedida, no entanto, não marca um fim, mas o início de um novo ciclo. Alcimar Lopes deixa a Rádio Cidade FM de cabeça erguida, com as portas abertas e levando consigo aprendizados e amizades. Seu talento e paixão pelo rádio garantem que novos desafios e oportunidades estão por vir, e o público pode esperar mais contribuições desse grande radialista para a comunicação capixaba.

Sem dúvida nenhuma, Alcimar Lopes segue como um dos mais respeitados e queridos radialistas do Espírito Santo, e seu legado continuará marcando a história do rádio no estado.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana