conecte-se conosco


Medicina e Saúde

Junho vermelho: ações de mobilização pelo Dia Mundial do Doador de Sangue trazem o tema ‘Sua doação vale ouro’

Publicado

A Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), vai comemorar o Junho Vermelho e o Dia Mundial do Doador de Sangue, data que acontece no próximo dia 14 de junho, com o slogan “Sua doação vale ouro” — inspirados pelos Jogos Olímpicos deste ano. As ações acontecem durante todo o mês de junho.

A diretora-geral do Hemoes, Marcela Gonçalves Murad, explica que essa ação tem como objetivo sensibilizar a população em prol dessa causa e também visa a agradecer aqueles que doam um pouco de si para salvar vidas.

“Realizaremos uma gincana entre as agências transfusionais dos hospitais. A que atingir o maior número de doadores ganhará a medalha de ouro e um certificado de parceria. Em caso de empate, o critério de desempate será o número de doadores aptos”, explica Marcela Murad.

Ela lembra que a doação de sangue é uma responsabilidade social. “Cada doação pode salvar até quatro pessoas, sendo crucial para pacientes que passam por cirurgias, tratamentos de câncer, transplantes ou que sofrem de doenças crônicas e acidentes graves”, frisa.

Marcela Murad completa: “É um processo seguro, rápido e que não causa riscos à saúde do doador. Um gesto simples, mas de enorme impacto para quem necessita. Por isso, encorajamos todos os que estão aptos a doar regularmente e a se tornarem parte desta corrente do bem”, incentiva.

“As ações realizadas nestas datas específicas são essenciais como forma de conscientizar a população sobre a importância de ser doador. Mas precisamos ter em mente que não existe um substituto para o sangue e a sua disponibilidade é essencial em diversas situações. Por isso, esse ato voluntário e solidário é tão importante, porque ajuda a salvar dezenas de vidas e precisa ser contínuo para manter os estoques em níveis adequados”, alerta o subsecretário de Estado de Atenção à Saúde (SSAS), José Tadeu Marino. 

Doações que salvam vidas

A diretora-geral do Hemoes também frisa que é necessário uma média de 120 doadores por dia para manter os estoques em níveis adequados e atender à demanda constante dos hospitais.

“Atualmente, recebemos em média 85 doadores/dia. O estoque ideal deve ser suficiente para atender às necessidades de todos os hospitais públicos do Estado, tanto em situações de rotina quanto em emergências. Isso significa manter uma quantidade adequada de todos os tipos sanguíneos, considerando as possíveis variações sazonais. A meta é assegurar que todos os pacientes que necessitam de transfusões recebam o atendimento necessário de forma oportuna e segura” explica Marcela Murad.

Leia mais:  Em busca do sono perdido

Em 2022, o Hemoes recebeu 57.536 candidatos à doação, sendo coletado 44.813 bolsas de sangue. Em 2023, foram 58.299 e 46.821, respectivamente. Em 2024, até o momento, foram 20.151 e 16.077, respectivamente. 

  • Informações sobre o estoque de sangue e quem pode doar podem ser conferidas no site hemoes.es.gov.br.

 

Histórias: reflexão sobre a vida após acidente

O aposentado Maximiliano Pascoal de Paula Oliveira já realizou, neste ano, quatro doações por aférese. Ele conta que é doador há muitos anos, porém sempre foi de forma esporádica, só quando alguém necessitava e solicitava sua ajuda. Mas tudo mudou quando sofreu um acidente grave no Natal de 2019.

“Fiquei 40 dias em coma e 60 dias internado. Eu era corredor e ciclista amador e minha vida mudou completamente. Isso me fez refletir e depois de todo o tratamento pós-hospitalização. A partir de 2023, passei a fazer doação de plaquetas a cada 30 dias. Nunca faltei um dia sequer. Inclusive, nos grupos da igreja que frequento sempre peço para outros colegas doarem sangue. Não posso mais praticar nenhuma atividade física, mas sinto que tenho a missão de ajudar o próximo e com esse gesto conscientizar milhares de pessoas. Faço questão e tenho o maior prazer em ser doador. Só em saber que estou contribuindo para salvar alguém, fico muito feliz”, disse Oliveira.

 

Exemplo que veio do pai

A advogada, pesquisadora do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) e gerente de Auditoria em Saúde da Sesa, Caroline Gomes Coura Barbosa, ressalta que a motivação que a levou a ser doadora de sangue veio do exemplo do pai.

“Ele foi doador por muitos anos, até que um problema crônico de saúde o impediu de continuar. Ele foi meu grande exemplo. Quando completei 22 anos, no meu aniversário, doei sangue pela primeira vez. Foi super rápido e não senti dor e nenhum efeito colateral. Nesse dia, o sobrinho de uma colega de trabalho, de sete anos, estava passando por um tratamento oncológico delicado e precisando muito de doações. A sensação de poder ajudar a salvar outra vida me deixou muito feliz e realizada”, conta Caroline Barbosa.

Desde então, ela faz doações periódicas de sangue e tenta sempre comemorar seu aniversário dessa forma. “Doar sangue é um sentimento muito bom e gratificante de poder contribuir com a vida do próximo. Sempre saio do Hemocentro me sentindo muito melhor do que quando entrei”, acrescentou a advogada.

 

Comemoração de aniversário

Já a história do empresário Ismael Littig, descendente de pomerano e morador de Santa Maria de Jetibá, começou em 2021 durante a pandemia. “Nesta época, resolvi comemorar meu aniversário de uma forma diferente, doando sangue e salvando vidas. Resolvi mandar um convite para alguns amigos para estarem comigo neste dia. Consegui levar 15 pessoas. Em 2022, como estava completando 30 anos, determinei que levaria esse número de doadores, mas foram 60 ao todo. Em 2023, além de levar 106 amigos, resolvi mostrar um pouco da cultura da minha cidade. Convidei um tocador de concertina, o Fritz e a Frida, e oferecemos um café colonial. Agora, em 2024, quero bater o recorde”, comenta.

Leia mais:  ES registra 15 casos e cinco mortes por meningite em janeiro

 

Um ato de amor

Outra pessoa que também doa sangue é o professor de História Paulo Cesar Ruas Oliveira Santos. “Em 2007, a pedido de um amigo do trabalho, que, na ocasião, estava precisando muito, fiz minha primeira doação. Na época, descobri a possibilidade de ser doador por aférese e, desde então, venho fazendo doações. Para mim é um grande ato de amor”, disse.

 

Programação para o Dia do Doador de Sangue

Como parte das ações do Dia Mundial do Doador de Sangue e do Junho Vermelho, o Hemoes realizará nove palestras com a temática doação de sangue e Hemotour (um tour pelas instalações do Hemocentro), além de seis campanhas de coletas externas e uma campanha de medula óssea. Também fará um café da manhã especial para os doadores, no dia 14 de junho.

 

Hemoes 

Palestras e Hemotur 

  • 05/06 (14 horas): Hemotour turma UVV
  • 06/06: Palestra na empresa Evonik, Aracruz
  • 11/06: Palestra na empresa B4YOULOG, Serra
  • 12/06: Palestra na empresa B4YOULOG, Serra
  • 17/06 (14 horas): Hemotour, visita da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Nelson Vieira Pimentel
  • 18/06 (15h30): Palestra no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
  • 19/06 (15h30): Palestra no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
  • 21/06 (14 horas): Palestra na empresa Tommasi Ambiental
  • 26/06 (9 horas): Palestra na empresa IKM

 

Coletas Externas 

  • 06/06: Coleta externa Med Sênior
  • 11/06: Coleta externa Unimed
  • 18/06: Coleta externa em Laranja da Terra
  • 20/06: Coleta externa Vix Logística
  • 23/06: “Hemoníver” – Aniversário do Ismael Littig
  • 25/06: Coleta externa no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
  • 26/06: Coleta externa no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
  • 28/06: Campanha Medula Óssea em Marataízes

 

Hemocentro de Linhares  

15/06: Café da manhã especial para os doadores com apresentação do Coral Weg.

publicidade

Medicina e Saúde

Estado recebe doses de vacina influenza e municípios podem dar início à nova estratégia de imunização de rotina

Publicado

A Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu nessa segunda-feira (24) a primeira remessa de vacinas Influenza. O Espírito Santo será contemplado com 116.000 doses que, após envio aos municípios, já poderão dar início à nova estratégia de imunização contra a gripe definida pelo Ministério da Saúde no último mês, com a inclusão da vacina no calendário nacional de vacinação, como dose de rotina, para crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes.

As doses estarão disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todo Estado. A nova estratégia visa tornar permanente a proteção para esses públicos. No Espírito Santo, a expectativa é que 349.325 crianças de 6 meses a menores de 6 anos, 680.000 idosos com mais de 60 anos e 39.140 gestantes recebam a vacina ao longo do ano. A meta é alcançar 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação de rotina contra a influenza.

A Sesa orienta ainda que os municípios, assim que tiverem as doses disponíveis em seus territórios, que iniciem também a oferta da vacina aos públicos-alvo que compõem o grupo especial da estratégia de vacinação contra a gripe. Este ano, além dos grupos já conhecidos, o Ministério da Saúde incluiu os trabalhadores dos Correios.

Leia mais:  Brasil tem cinco casos confirmados de varíola do macaco em menos de uma semana

Estratégia de vacinação nos grupos especiais contra a gripe tem início oficial em 07 de abril

O Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira (21) que a estratégia especial de vacinação contra a gripe, que acontece anualmente destinada a determinados grupos prioritários, será iniciada oficialmente no próximo dia 07 de abril, com o dia “D” de mobilização definido para o dia 10 de maio. Entretanto, com as doses estando disponíveis, os municípios já podem dar início à vacinação.

A vacinação contra a gripe é dividida em estratégia de rotina, com os públicos elencados acima e estratégia especial. No Espírito Santo, a expectativa é imunizar um total de 1.718.123 pessoas contra a gripe, entre os grupos que receberão as doses na rotina e os que pertencem aos grupos especiais. A vacinação contra a gripe tem como objetivo reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza no público-alvo para a vacinação em 2025.

Nos grupos especiais, destacam-se: Trabalhadores da Saúde; Puérperas; Professores dos ensinos básico e superior; Povos indígenas; Pessoas em situação de rua; Profissionais das forças de segurança e de salvamento; Profissionais das Forças Armadas; Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); Trabalhadores portuários; Trabalhadores dos Correios; Funcionários do sistema de privação de liberdade; e População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas  (entre 12 e 21 anos).

Leia mais:  Vila Velha garante atendimento humanizado para as pessoas que vivem com HIV

A vacinação contra a gripe deve ser realizada anualmente, uma vez que os imunizantes recebem atualizações quanto às cepas circulantes, a fim de garantir a proteção da população. As vacinas influenza trivalentes utilizadas no Brasil neste ano apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: A/Victoria/4897/2022 (H1N1) pdm09; A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2); e B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).

 

Cenário epidemiológico

No Espírito Santo, até a semana epidemiológica 10 (até o dia 08 de março), foram notificados 295 casos de Influenza por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 37 confirmados e um (01) óbito. Em 2024, durante todo o ano, foram 4.630 notificações, 501 casos confirmados e 51 óbitos.

Continue lendo

Medicina e Saúde

Dia Mundial de Combate à Tuberculose: SUS e Sistema Único de Assistência Social juntos no cuidado

Publicado

O Dia Mundial de Combate à Tuberculose é lembrado nesta segunda-feira (24), com o objetivo de intensificar os esforços para erradicar a doença, que tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, mas pode acometer outros órgãos.

Para auxiliar no acolhimento e no cuidado dos pacientes, SUS e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Espírito Santo estão cada vez mais integrados para garantir que as pessoas recebam o tratamento adequado e obtenham a cura da doença, além da proteção social. A coordenadora do Observatório de Tuberculose no Espírito Santo (Observa TB), Carolina Sales, informou que o projeto está desenvolvendo um fluxograma com os municípios considerando essa intersetorialidade. O Observa TB é desenvolvido pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), por meio do Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRSV), em parceria com o Laboratório de Epidemiologia da Universidade Federal do Espírito Santo (LabEPI/Ufes).

“O Espírito Santo é pioneiro no estabelecimento desse fluxograma entre Secretarias de Saúde e de Assistência Social, pois não basta o paciente ter acesso às medicações e aos exames se ele não tem o básico e não consegue se alimentar direito. Isso aumenta o risco de interrupção do tratamento da tuberculose. A integração entre o SUS e o SUAS não é importante apenas para a tuberculose, mas para as demais doenças determinadas socialmente”, explicou Carolina Sales.

Apesar de ser uma doença muito antiga, a tuberculose ainda é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do sistema de notificação e-SUS Vigilância em Saúde (e-SUS VS), o Espírito Santo registrou, em 2022, 1.625 novos casos de tuberculose. Em 2023, foram registrados 1.838 novos casos. Já em 2024, foram 1.952 novos casos e, até fevereiro deste ano, 305 novos casos.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Paula Rodrigues Costa, explicou que “há um aumento dos novos casos de tuberculose nos anos seguintes à pandemia da Covid-19, porque muitas pessoas que adoeceram naquele período não procuraram atendimento e não foram diagnosticadas em tempo oportuno”.

Leia mais:  Vila Velha garante atendimento humanizado para as pessoas que vivem com HIV

Quanto aos óbitos no Estado, segundo dados extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), foram registrados 114 óbitos por tuberculose em todo o ano de 2022. Em 2023, foram registrados 132 óbitos, enquanto no ano seguinte foram 143. Até fevereiro deste ano, cinco óbitos foram registrados.

 

Tecnologia como aliada

Para prevenir o risco de interrupção do tratamento por uma pessoa com tuberculose, o Observa TB está desenvolvendo o aplicativo ANA. A ferramenta vai ajudar os profissionais de saúde na elaboração de ações para auxiliar os pacientes na continuidade do tratamento.

Ana Paula Rodrigues Costa reforça que a eliminação da doença é urgente, tendo em vista que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 10 milhões de pessoas continuam adoecendo com tuberculose a cada ano e o número só cresce desde 2021. Estima-se que cerca de um quarto da população global tenha sido infectada pela bactéria e, após a infecção, o risco de desenvolver a doença é mais alto nos dois primeiros anos.

Em 2023, a tuberculose voltou a ser a principal causa de morte por um único agente infeccioso, após três anos em que foi substituída pela Covid-19, e causou quase o dobro de mortes que o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

 

A tuberculose

É uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

 

Sintomas

Os sintomas da infecção por Tuberculose podem ser observados quando o indivíduo apresenta tosse há mais de três semanas, febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço e dor no peito. Esses sinais são importantes indicadores, especialmente se combinados, pois a tuberculose pode progredir e se tornar grave sem o tratamento adequado.

 

Tratamento

A porta de entrada para o diagnóstico e o trato da doença é na Atenção Primária à Saúde (APS) e o cidadão pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima a sua moradia para a realização dos primeiros atendimentos e direcionamento ao tratamento, de acordo com a especificidade de cada caso, sempre com acompanhamento contínuo para garantir a adesão ao tratamento e evitar a propagação da doença.

Leia mais:  O que é imunidade cruzada e como pode proteger contra a covid-19

 

Vacinação com BCG

A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no SUS, protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. É uma das vacinas mais antigas ainda em uso, implementada globalmente no século passado, especialmente em países com alta prevalência de tuberculose.

A tuberculose miliar ocorre quando a bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, afetando múltiplos órgãos e tecidos. Os sintomas incluem febre persistente, fraqueza, perda de peso e sintomas relacionados aos órgãos afetados, como fígado, baço e pulmões. Essa forma pode evoluir rapidamente, levando à falência múltipla de órgãos e risco de vida.

A meningite tuberculosa, por outro lado, é uma infecção das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença apresenta sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e alterações neurológicas, incluindo convulsões e perda de consciência. Essa condição pode causar sequelas graves, como danos neurológicos permanentes, que incluem comprometimentos motores, perda de audição, déficit cognitivo e, em casos mais extremos, paralisia e morte.

A vacina está disponível nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

 

Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) ou Tratamento preventivo da Tuberculose (TPT)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e está em risco para desenvolver a doença. O tratamento para a chamada tuberculose latente (quando ainda não houve o desenvolvimento da doença) também está disponível no SUS.

É uma importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da tuberculose ativa, especialmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nos indivíduos com condições especiais, como imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana