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Internacional

Justiça acusa viúva de ex-presidente do Haiti de envolvimento em seu assassinato

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Jovenel Moïse foi torturado e morto dem 7 de julho de 2021 em sua residência na cidade de Porto Príncipe

A Justiça do Haiti emitiu um relatório final nesta segunda-feira, 19, um relatório final acusando Martine Moïse, viúva do ex-presidente assassinado Jovenel Moïse, de ter sido cúmplice na morte do marido e por associação criminosa. O assassinato foi cometido em 2021. As informações são do jornal americano Miami Herald. Além da viúva, também foram indiciadas 50 pessoas, entre elas 17 colombianos, o ex-primeiro-ministro Claude Joseph e o ex-chefe da Polícia Nacional do Haiti Léon Charles, que agora atua como representante permanente do Haiti na Organização dos Estados Americanos (OEA). Joseph enfrenta as mesmas acusações que Martine Moïse, enquanto Charles tem acusações mais sérias. O ex-chefe de polícia enfrenta acusações de assassinato, tentativa de assassinato, posse e porte ilegal de armas, conspiração contra a segurança interna do Estado e conspiração para cometer um crime.

“Há acusações concordantes e provas suficientes para justificar sua responsabilidade pelos atos pelos quais são acusados”, diz um trecho da decisão do juiz, que os encaminha “ao Tribunal Penal, sem a assistência de um júri, para serem julgados pelos crimes de associação criminosa, roubo a mão armada, terrorismo, assassinato e cumplicidade em assassinato, crimes cometidos contra Jovenel”. Quanto à viúva, suas declarações sobre o assassinato do presidente “são tão cheias de contradições que deixam muito a desejar e a desacreditam”, de acordo com a ordem emitida pelo juiz de instrução. Cinco pessoas já se declararam culpadas no caso nos Estados Unidos, onde a conspiração foi planejada e financiada. O ex-presidente foi torturado e morto em 7 de julho de 2021 em sua residência em Porto Príncipe por um grupo de mercenários, a maioria colombianos. A primeira-dama ficou ferida no ataque e foi levada de avião para Miami no mesmo dia.

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Internacional

Musk anuncia novo chatbot de IA e promete ser o ‘mais inteligente do mundo’

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O bilionário dono da Tesla, Elon Musk, disse neste domingo (16) que lançará a terceira geração de seu chatbot de inteligência artificial (IA), o Grok 3, na segunda-feira (17). Em publicação no X, rede social de sua propriedade, ele prometeu que a ferramenta será a “mais inteligente do mundo”. O anúncio acontece em uma crescente concorrência de empresas no mercado de tecnologia, também de olho no ChatGPT, da Open IA, e na chinesa DeepSeek. Na última semana, também na China, o Baidu afirmou que planeja disponibilizar seu chatbot de IA, Ernie Bot, gratuitamente para usuários de desktop e dispositivos móveis.

 

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Internacional

Relatório da OEA põe Alexandre de Moraes em alerta; entenda

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Conjunto de fatores pode complicar a situação do ministro do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está em alerta em razão da iminente produção do relatório sobre sua atuação judicante. Um levantamento que envolve a conduta do ministro foi realizado durante recente visita do representante da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca, ao Brasil.

Além de todas as denúncias colhidas contra Moraes pelo relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), há outro fator que gera enorme desconforto ao magistrado na hora de fazer as contas.

É que o principal financiador da OEA é justamente o governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump. E tem mais: alvos de duras decisões de Moraes, o empresário Elon Musk e o estrategista Jason Miller são membros do governo norte-americano.

Fiel ao seu estilo, Trump já mostrou a que veio ao cortar trilhões de dólares que os EUA destinavam a ONGs e à Usaid, agência que banca iniciativas em outros países. O comando da OEA assiste a essas decisões do líder da direita americana e sabe que se pisar na bola, perderá a maior parte do capital que a mantém.

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Se o relatório desta visita de Pedro Vaca ao Brasil não for fidedigno à realidade brasileira muito conhecida por Trump, a OEA comprará uma briga maior que sua capacidade de comportar. A expectativa é de que o órgão não se furte a retratar o que ocorre no Brasil.

Só neste ano, se tudo correr bem, a previsão é que o governo Trump destine 52 milhões de dólares (cerca de R$ 297 milhões) à OEA. A quantia repassada pelos EUA corresponde a metade das receitas da instituição, que possui 34 nações.

A temperatura do relatório produzido por Pedro Vaca pode ser traduzido, talvez, por suas impressões preliminares, reveladas ao Metrópoles. O enviado da OEA admitiu ter ficado “impressionado” com o tom das acusações contra Alexandre de Moraes.

– O tom dos relatórios é realmente impressionante. Temos que analisar isso com calma. Eles [STF] divulgaram um comunicado de imprensa sobre o encontro. Essa é a voz deles. Teremos a nossa mais tarde – disse Vaca.

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