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Livro ‘Histórias de Mãe e Filha’ reúne contos de internas de unidade feminina de Colatina

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Encerrando as comemorações do Mês da Mulher, a Secretaria da Justiça (Sejus) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (Iema), lançaram nessa quarta-feira (26), o livro “Histórias de Mãe e Filha”, que reúne contos de autoria das internas do Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL). O evento contou, ainda, com a apresentação de palestras e do Coral Maria Marias, composto por internas do Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC).

A obra “Histórias de Mãe e Filha” reúne contos de internas que narram histórias de amor, desafios e significados entre a relação com suas mães. Cada detenta recebeu 10 exemplares para distribuir às famílias.

O livro foi produzido durante a realização do projeto Aconchego Lúdico na unidade prisional de Colatina. A iniciativa promove a aprendizagem de crianças da Educação Especial e Infantil de escolas do município, por meio da confecção de fantoches, caixas sensoriais, jogos, livros e dedoches. A Gerência de Educação Ambiental do Iema (GEA) é parceira do projeto e, durante o desenvolvimento dos trabalhos, também coordenou a produção do livro com as participantes do Aconchego Lúdico.

“A educação ambiental é uma magia, porque ela consegue alcançar lugares onde outras ações não chegam. Assim, conseguimos entrar por diversas portas, inclusive na inclusão. As histórias do livro são comoventes, bonitas, e são histórias nossas mesmo. Eu me vi em algumas delas.  Este momento é muito bacana, porque é a celebração de um trabalho que começou há alguns anos. Estamos muito felizes de receber todas aqui para coroar esse trabalho. Precisamos trabalhar com inclusão, ressocialização e democratização, com esclarecimentos e acolhimento. É para isso que o serviço público existe em todas as esferas”, ressaltou Mário Louzada, diretor-presidente do Iema.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, parabenizou todos os envolvidos no projeto. “Que bom que as histórias contadas no livro são de momentos vividos fora do sistema prisional e sobre a relação dessas mulheres com as suas mães e filhos. Nada representa melhor uma mulher do que a figura materna. Que esse livro possa marcar o recomeço na vida dessas mulheres e que elas possam escrever muitas histórias de sucesso daqui para frente”, disse Rafael Pacheco.

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A diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), Dayany Rodrigues de Queiroz, ressalta que o livro “Histórias de Mãe e Filha” simboliza muito mais do que a conclusão de uma meta de um projeto. “Essa produção vai além disso, é um reflexo do potencial transformador que a educação e a expressão criativa podem ter no processo de ressocialização. Este livro é uma prova de que, com apoio, acolhimento e as oportunidades certas, todos podem reescrever suas histórias. É um símbolo de que todos têm a capacidade de aprender, de crescer e de se reinventar, independentemente das circunstâncias em que se encontram. Serve também de instrumento de inspiração para todas e todos, dentro e fora deste espaço, de que a mudança é possível, e que o primeiro passo é acreditar em si mesmo e no poder da educação”, destacou.

A interna Thais Mendes da Silva, autora do conto “Amor incondicional”, relata a alegria de ver sua história publicada em livro: “Um dia eu sonhei que estava escrevendo um livro e esse sonho virou realidade. Na época pensei que era um sonho bobo, porque nunca tinha pensado em fazer uma faculdade e nem mesmo tinha terminado os estudos. Passaram-se alguns anos e o caminho que segui me trouxe para dentro de uma prisão. Hoje eu sei costurar, faço bonecas, sei um pouco de crochê, faço caminhas pets, tenho seis certificados. Tudo isso conquistei dentro da unidade prisional. Hoje, estou no segundo ano do Ensino Médio e penso em fazer faculdade de Estética. Vejo que um sonho que pareceu ser bobo anos atrás, não era tão bobo assim, se tornou realidade. Escrevi um livro que agora está sendo publicado. Sinto muita alegria, satisfação, orgulho!”

O evento contou também com a apresentação do Coral Maria Marias, do Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC). O grupo, conduzido pela maestrina, Simone Vaz Lopes, entoou um repertório variado, com músicas consagradas como Maria, Maria; Águas de Março; Garota de Ipanema e Aleluia.

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Palestras

A diretora-Adjunta da Polícia Penal do Espírito Santo, Graciele Sonegheti, conduziu a palestra “Mulheres encarceradas: desafios e superações”. Com formação em Psicologia e policial penal há 14 anos, a servidora discorreu sobre os motivos que levam muitas mulheres ao aprisionamento, os desafios de ser mulher aprisionada e as superações oportunizadas pelo programa de ressocialização ofertado pela Secretaria da Justiça (Sejus).

“Atualmente, o sistema prisional realiza a custódia de cerca de mil mulheres. Os motivos que levam essas mulheres ao cárcere são, em sua maioria, o envolvimento com companheiros ligados ao crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Muitas delas também foram vítimas de violência e viviam em um cenário sem muitas oportunidades. Outras, também precisam passar pelos desafios da maternidade na prisão, seja na gestação ou com a separação dos filhos, além de tantas outras dificuldades que o encarceramento impõe. Em contrapartida, essa reclusão também oferece momentos de reflexão e oportunidades que levam à transformação de vidas. É também no cárcere que muitas dessas mulheres conseguem resgatar o vínculo com suas famílias, são capacitadas profissionalmente para o mundo do trabalho, com oferta da educação formal e oportunidades de reinserção social”, pontuou Sonegheti.

Livro “Histórias de Mãe e Filha”:

Sem julgamentos

Diário de uma Mãe

Diário de uma filha

Joia rara – Francielle Felix Silva

Novos Sonhos – Mônica de Sá

Amor incondicional – Thais Mendes da Silva

A alegria é passageira, mas nenhum sofrimento será eterno – Cristina Souza dos Santos

Histórias de uma mãe apaixonada pelos filhos – Luana Almeida da Silva

A melhor mãe do mundo – Derlane Martins Faria

Uma grande história de amor – Edgley de A. Pereira

Há tempo para tudo – Glauciete dos Santos Souza

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Maestro João Carlos Martins revela câncer agressivo aos 84 anos

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Após passar por dezenas de cirurgias durante toda a sua vida, o Maestro João Carlos Martins descobriu um diagnóstico de câncer aos 84 anos.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o músico revelou que já realizou a operação para retirar o tumor, mas ainda não sabe se a doença regrediu.

Segundo ele, trata-se de “um câncer agressivo na próstata”.

Martins confessou que o momento da descoberta foi “devastador”, mas ele rapidamente foi submetido a cirurgia e decidiu manter sua agenda de shows. “O câncer foi extirpado da próstata. É evidente que sempre pode haver uma reincidência. Mas não vai ser o meu caso”, disse ele esperançoso. “Não tenho medo da morte”, finalizou.

No ano passado, o pianista também passou por uma cirurgia para retirada da vesícula biliar.

Participação de João Carlos Martins nos 150 anos do Estadão

Durante a comemoração dos 150 anos do Estadão, o músico enviou um depoimento contando que lê o jornal todas as manhãs. João Carlos Martins começou sua carreira internacional após um prêmio do Concurso Eldorado.

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Cauã Reymond responde a rumores sobre odor corporal: ‘Desodorante está em dia’

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Após suposta reclamação da colega Bella Campos, fãs resgataram uma entrevista de 2012, na qual o ator diz que sua forma de transpirar é diferente, o que fazia com que ele não necessitasse do uso do produto

Cauã Reymond se pronunciou sobre rumores que surgiram a respeito de seu odor corporal. Em uma conversa com o Portal Léo Dias, o ator abordou as especulações de que Bella Campos teria se sentido incomodada com seu cheiro, que ele definiu como “cheiro da masculinidade”. Com bom humor, ele garantiu: “Eu uso, sim! Graças a Deus [o desodorante] está em dia”. O mal-entendido entre Cauã e Bella teve origem nos bastidores da novela “Vale Tudo”.

De acordo com informações da revista Veja, o ator foi flagrado em uma discussão com a colega no estacionamento dos Estúdios Globo, onde expressou descontentamento em relação à performance dela. Bella teria feito uma denúncia formal contra Cauã Reymond. De acordo com o jornalista Leo Dias, ela reclamou para os diretores e para o setor de compliance da Globo dizendo que o colega de elenco foi “debochado, mau colega, displicente, agressivo e machista”. Após boatos, fãs resgataram uma entrevista de 2012, na qual o ator diz não ser adepto do desodorante. De acordo com ele na época, sua forma de transpirar é diferente, o que fazia com que ele não necessitasse do uso constante.

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