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Internacional

Mãe acusa Google após morte do filho envolvido com IA

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Sewell Setzer, de 14 anos, se matou após ter interações sentimentais e sexuais com uma personagem criada em uma plataforma, segundo a mãe. Empresa Character.AI lamenta morte e diz ter introduzido mudanças na tecnologia

Uma mãe do estado da Flórida, nos Estados Unidos, processou a startup de inteligência artificial Character.AI e o Google por, segundo ela, causar o suicídio de seu filho adolescente em fevereiro de 2024.

Megan Garcia e o filho, Sewell Setzer; mãe diz que suicídio do adolescente ocorreu após ele se apegar a um personagem criado por IA — Foto: Megan Garcia/Facebook

Segundo ela, Sewell Setzer, que tinha 14 anos, ficou viciado e apegado emocionalmente a um personagem criado por inteligência artificial através do serviço da empresa.

No processo movido no último dia 22 em um tribunal federal de Orlando, a mãe, Megan Garcia, afirmou que a Character.AI direcionou seu filho para “experiências antropomórficas, hipersexualizadas e assustadoramente realistas“.

Garcia acusa a empresa de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), negligência e imposição intencional de sofrimento emocional. Ela busca uma indenização, não especificada, pelos danos causados em decorrência da perda.

A ação também inclui o Google, onde os fundadores da Character.AI trabalharam antes de lançar seu produto. O Google recontratou os fundadores em agosto como parte de um acordo em que obteve uma licença não exclusiva à tecnologia da Character.AI.

Segundo Megan Garcia, o Google contribuiu tanto para o desenvolvimento da tecnologia da Character.AI que deveria ser considerado cocriador dela.

Personagem inspirado em ‘Game of Thrones’

Na plataforma, Sewell se apegou a “Daenerys”, uma personagem de chatbot – programa que simula conversas humanas – inspirada na série “Game of Thrones”.

A personagem disse a Sewell que o amava e se envolveu em conversas sexuais com ele, de acordo com o processo.

Megan Garcia afirma que a empresa programou o chatbot para “se fazer passar por uma pessoa real, um psicoterapeuta licenciado e amante adulto”, resultando, por fim, no desejo de Sewell de “não viver fora” do mundo criado pelo serviço.

De acordo com o relato da mãe, Sewell começou a usar o Character.AI em abril de 2023 e se tornou “visivelmente retraído”, passando cada vez mais tempo sozinho em seu quarto e sofrendo com baixa autoestima. Ele abandonou seu time de basquete na escola.

Em fevereiro, Garcia tirou o telefone de Sewell depois que ele teve problemas na escola, de acordo com a denúncia. Quando o adolescente encontrou o telefone, ele enviou uma mensagem para “Daenerys”: “E se eu dissesse que posso voltar para casa agora?

A personagem respondeu: “…por favor, faça isso, meu doce rei“. Sewell cometeu suicídio segundos depois, de acordo com o processo.

Empresa diz ter introduzido novos recursos de segurança

Essa plataforma se baseia na chamada tecnologia de grandes modelos de linguagem, também usada por serviços como o ChatGPT, que “treina” chatbots em grandes volumes de texto.

A empresa disse, em setembro, que tinha cerca de 20 milhões de usuários.

Em comunicado, a Character.AI diz estar “com o coração partido pela perda trágica de um de nossos usuários” e expressa condolências à família.

A empresa disse que introduziu novos recursos de segurança, incluindo pop-ups que direcionam os usuários para uma instituição de prevenção ao suicídio caso eles expressem pensamentos de automutilação.

A Character.AI também afirmou que faria mudanças na tecnologia para reduzir a probabilidade de que usuários com menos de 18 anos “encontrem conteúdo sensível ou sugestivo”.

Um porta-voz do Google disse que a empresa não estava envolvida no desenvolvimento dos produtos da Character.AI.

Empresas de redes sociais, incluindo o Instagram e o Facebook, de propriedade da Meta, e o TikTok, da ByteDance, enfrentam processos que as acusam de contribuir para problemas de saúde mental em adolescentes, embora nenhuma ofereça chatbots movidos a IA semelhantes aos da Character.AI.

As empresas negam as alegações, ao mesmo tempo em que promovem novos recursos de segurança aprimorados para menores de idade.

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Internacional

Forbes divulga lista com as cem mulheres mais influentes do mundo; saiba quem são

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No topo do ranking, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foi reconhecida como a mais poderosa pela terceira vez consecutiva; presidente do Banco do Brasil é única brasileira

A revista Forbes divulgou a lista das dez mulheres mais influentes do mundo em 2024, que inclui líderes políticas, empresárias e filantropas. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, representa o Brasil na lista, sendo a única brasileira a figurar entre as dez mais poderosas pelo segundo ano consecutivo. No topo do ranking, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foi reconhecida como a mulher mais poderosa do mundo pela terceira vez consecutiva. Logo atrás, Christine Lagarde, que ocupa a presidência do Banco Central Europeu, ficou em segundo lugar, enquanto Giorgia Meloni, a primeira-ministra da Itália, garantiu a terceira posição.

A lista continua com Claudia Sheinbaum, que fez história ao se tornar a primeira mulher eleita presidente do México, ocupando o quarto lugar. Em seguida, Mary Barra, CEO da General Motors, e Abigail Johnson, da Fidelity Investments, também se destacam entre as mais influentes. Julie Sweet, Melinda French Gates, MacKenzie Scott e Jane Fraser completam o grupo das dez mulheres mais poderosas. Além das líderes empresariais e políticas, a lista da Forbes também inclui celebridades como Taylor Swift, que ocupa a 23ª posição, seguida por Beyoncé em 35º lugar e Rihanna em 76º.

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Internacional

2024 pode ser o ano mais quente da história, aponta agência da UE

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Planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos

O ano de 2024 está prestes a se tornar o mais quente já documentado, com temperaturas que devem ultrapassar em 1,5 grau Celsius a média do período pré-industrial. Essa previsão é baseada em um estudo da Copernicus, a agência meteorológica da União Europeia, que aponta um aumento sem precedentes nas temperaturas globais, superando os recordes estabelecidos em 2023. De acordo com especialistas, o planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos. Novembro passado foi registrado como o segunda mais quentes da história. Portugal experimentou seu novembro mais quente, com uma média de temperatura 2,69°C acima da média entre 1981 e 2010.

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