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Internacional

Mais de 20 empresas aéreas cancelam voos para a China por coronavírus.

Única empresa brasileira que oferece voos para o país em parceria com grupos internacionais, Latam diz estar monitorando os desdobramentos

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Até agora, 22 empresas aéreas internacionais cancelaram voos para a China continental, por causa da epidemia de coronavírus. A maioria é de empresas asiáticas e europeias. Nenhuma empresa brasileira opera voos para o país. Apenas a Latam oferece voo em parceria com grupos internacionais.

Dos mais de 6.000 casos já confirmados no surto atual, 5.974 estão concentrados na China. O número de vítimas fatais subiu para 136 pessoas.

Todos os voos diretos para Wuhan, cidade que é o epicentro da epidemia de coronavírus, estão cancelados por tempo indeterminado.

Também cancelaram voos para outros destinos dentro da China continental as empresas Air France, British Airways, United, Ural Airlines, Asian Airlines, Jeju Air, Jin Air, Air Macau, Finnair e Air Seoul.
A British Airways, controlada da International Consolidated Airlines (IAG), anunciou hoje a suspensão dos voos diários que oferece para Pequim e Xangai, na China continental, até sexta-feira. A empresa alegou preocupação com a segurança dos clientes e dos seus tripulantes. A Iberia, outra empresa do IAG, informou que avalia a situação com o governo da Espanha.

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A Lion Air, da Tailândia, também anunciou hoje a suspensão de cinco voos para Chengdu, capital da província de Sichuan. A Air Seoul foi outra aérea a anunciar hoje a suspensão de voos para as cidades de Zhangjiajie e Linyi.

A Air France, por sua vez, suspendeu os três voos que faz por semana para Wuhan, mas manteve voos para Pequim e Xangai. Em comunicado, a companhia informou que os passageiros com reserva de e para a China até 29 de fevereiro podem cancelar sua viagem gratuitamente ou adiá-la até 31 de maio de 2020.
Também na Europa, a finlandesa Finnair suspendeu três voos semanais para Pequim Daxing e os dois voos semanais para Nanjing até o fim de março. A russa Ural Airlines suspendeu todos os voos para a Europa devido à propagação do coronavírus no continente.

Nos Estados Unidos, a United informou ontem que suspendeu 24 voos para Pequim, Hong Kong e Xangai de 1 a 8 de fevereiro, com a alegação de que a demanda teve forte queda por causa do coronavírus. A Delta e a American Airlines não suspenderam voos para a China, mas oferecem aos clientes a possibilidade de cancelar voos sem custos adicionais.

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Internacional

Trump ameaça Apple e União Europeia com novas tarifas

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Se entrarem em vigor, os novos impostos (de 25% e 50%) irão aumentar drasticamente as taxas atuais, que são em média de 12,5%

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou sua ofensiva comercial com ameaças de tarifas de 25% sobre a empresa de tecnologia Apple e de até 50% sobre produtos da União Europeia. Lamentando que as negociações comerciais com o bloco europeu “não estejam levando a lugar nenhum”, o republicano anunciou em sua rede Truth Social que recomenda “impor tarifas de 50% à União Europeia a partir de 1º de junho”.

Se entrarem em vigor, esses impostos irão aumentar drasticamente as tarifas atuais, que são em média de 12,5% (2,5% já em vigor antes da posse de Trump e mais 10% desde abril). Também renovariam as tensões entre a maior economia do mundo e seus parceiros europeus.

Em outra mensagem, Trump disse que, apesar de seus repetidos pedidos, a Apple não transferiu a fabricação de seus iPhones para os Estados Unidos e ameaçou impor uma tarifa de “pelo menos” 25% à empresa se não nacionalizar a produção.

Wall Street abriu em baixa após os anúncios. As ações da Apple caíram 2,7% no início do pregão. O índice de volatilidade VIX, conhecido como “indicador do medo”, subiu cerca de 18%.

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Negociação ‘difícil’

Trump ameaçou prejudicar o crescimento econômico global impondo tarifas de pelo menos 10% sobre a maioria dos produtos que entram nos Estados Unidos. Seus impostos, que desencadearam um terremoto nos mercados, incluíram setores específicos, como de automóveis, aço e alumínio produzidos fora dos EUA. As tarifas alfandegárias sobre a China atingiram 145% (sobre alguns produtos, 245%), às quais Pequim respondeu com impostos de 125%.

As duas potências então negociaram uma trégua de 90 dias para suspender a maioria dessas tarifas, e Trump também anunciou um acordo comercial com o Reino Unido, enquanto negociava com outros países, incluindo o México.

As negociações com a Europa não renderam muitos frutos. “Tem sido muito difícil negociar com a União Europeia, que foi criada com o objetivo principal de tirar vantagem dos Estados Unidos na parte comercial”, disse Trump nesta sexta-feira (23), ao ameaçar o bloco com impostos de 50% a partir de junho.

Trump criticou várias vezes o déficit comercial dos Estados Unidos com a Europa, que ele estima entre US$ 300 e US$ 350 bilhões (R$1.691 a R$1.973).

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Segundo dados do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), o déficit comercial do país com o bloco europeu deve aumentar para aproximadamente US$ 235 bilhões em 2024 (R$ 1,32 trilhão).

A Comissão Europeia contesta esses números, sugerindo um valor de US$ 160 bilhões (R$ 902 bilhões) e de apenas € 50 bilhões (R$ 318 bilhões) se o superávit comercial dos EUA em serviços for incluído.

Um porta-voz da UE se recusou a comentar as novas ameaças e disse à AFP que uma ligação estava agendada para esta sexta-feira entre o comissário europeu de comércio, Maros Sefcovic, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

iPhones ‘made in USA’? 

“Há algum tempo, informei Tim Cook (presidente da Apple) que esperava que seus iPhones vendidos nos Estados Unidos fossem fabricados nos Estados Unidos, não na Índia ou em qualquer outro lugar. Se não for o caso, a Apple terá que pagar uma tarifa de pelo menos 25%”, ameaçou Trump nesta sexta-feira em sua rede Truth Social.

A maioria dos iPhones é montada na China, embora nos últimos anos a empresa tenha transferido parte de sua produção para outros países, como a Índia.

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Internacional

EUA teriam encontrado dispositivos de comunicação não autorizados em equipamentos solares fabricados na China

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Investigação revela dispositivos de comunicação ocultos em equipamentos solares chineses usados nos EUA, levantando alertas sobre possíveis riscos de espionagem e vulnerabilidades na rede elétrica

Uma nova investigação da agência Reuters colocou autoridades americanas em alerta. Dispositivos ocultos encontrados em equipamentos solares fabricados na China podem representar uma ameaça direta à segurança da rede elétrica dos Estados Unidos.

Dispositivos escondidos em inversores e baterias

A investigação revelou que rádios celulares e outros dispositivos de comunicação estavam escondidos em inversores e baterias solares de origem chinesa.

Esses componentes são essenciais para conectar painéis solares à rede elétrica e armazenar energia gerada. Mas os elementos detectados não estavam listados nos manuais técnicos.

Especialistas explicam que esses dispositivos, quando não documentados, fogem dos protocolos tradicionais de segurança cibernética.

Isso significa que, mesmo sem intenção maliciosa confirmada, eles podem ser explorados por agentes externos para fins de sabotagem ou espionagem.

Possível ataque remoto levantou suspeitas

Em novembro, segundo a Reuters, inversores solares nos Estados Unidos teriam sido desativados remotamente.

A origem da ação foi associada à China, embora os detalhes e a extensão do impacto ainda não estejam totalmente claros.

Autoridades do setor energético e especialistas em segurança cibernética acreditam que tais ferramentas ocultas poderiam ser utilizadas para desligar inversores remotamente, interrompendo o fornecimento de energia.

Em um cenário mais grave, isso poderia resultar em apagões em partes do país.

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Omissão intencional preocupa autoridades

De acordo com a agência, sistemas de comunicação são comuns em equipamentos solares. Eles permitem atualizações e monitoramento remoto.

No entanto, o problema neste caso é a ausência dessas informações nos documentos oficiais dos produtos. Para as autoridades, isso indica uma possível tentativa de ocultação deliberada.

Um porta-voz do Departamento de Energia dos EUA afirmou que é essencial que compradores tenham pleno conhecimento das capacidades dos produtos que recebem.

Quando os dispositivos são conhecidos, é possível instalar firewalls e outros sistemas de proteção. Mas, se estiverem escondidos, essas defesas deixam de existir, facilitando o acesso externo sem ser detectado.

Escala do problema ainda é incerta

A Reuters não conseguiu determinar exatamente quantos equipamentos foram afetados ou quais fabricantes estavam envolvidos.

O que se sabe até agora é que várias empresas chinesas foram citadas na investigação. Isso amplia a incerteza e dificulta a avaliação do risco real à infraestrutura.

Dados da consultoria Wood Mackenzie mostram que cerca de 78% dos inversores solares usados nos EUA são produzidos na China.

Já o Centro para uma América Próspera afirma que empresas chinesas representam 39% da capacidade de  módulos solares instalados no país.

China nega qualquer irregularidade

Em resposta à denúncia, a embaixada chinesa em Washington se manifestou. Um porta-voz declarou que a China “se opõe à generalização do conceito de segurança nacional” e criticou o que classificou como “distorção e difamação” das realizações da indústria de infraestrutura chinesa.

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Apesar da negativa, os temores em Washington aumentam.

A China já foi impedida de fornecer equipamentos para redes 5G nos EUA, justamente por preocupações semelhantes envolvendo espionagem. Agora, medidas parecidas podem ser adotadas no setor de energia limpa.

Risco vai além da teoria

A situação se agrava porque os equipamentos suspeitos já estão instalados. Eles estão em uso em residências, empresas e até em instalações públicas.

Isso significa que possíveis ameaças não são apenas teóricas. Elas podem se materializar a qualquer momento, dependendo do controle que esses dispositivos ocultos oferecem.

Até o momento, o Departamento de Energia dos EUA não emitiu alertas oficiais. No entanto, fontes ouvidas pela agência afirmam que a situação está sendo acompanhada de perto.

Diante desse cenário, cresce a pressão por uma produção nacional de componentes solares. A dependência de tecnologia estrangeira, especialmente quando envolve questões de segurança, vem sendo cada vez mais questionada.

Independentemente da intenção original dos dispositivos, o caso levanta dúvidas sobre transparência, responsabilidade e o nível de confiança que se pode ter em produtos de outros países. Para os EUA, a lição parece clara: proteger a rede elétrica vai além da eficiência — envolve também soberania e segurança nacional.

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