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Brasil

Mais de 5,7 milhões de brasileiros não têm acesso a banheiro, diz IBGE

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Pesquisa de Orçamentos Familiares mostra que um em cada quatro moradores do Brasil não vive em moradias plenamente adequadas

Cerca de 2,8% da população brasileira (5,7 milhões) não têm acesso a um banheiro exclusivo ou utilizam de um buraco, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (25), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para 96,8% da população, o domicílio em que residem tem banheiro para uso exclusivo e outros 0,4% compartilham o local com um ou mais lares. Quase todas as moradias que não contam com o cômodo estão situadas nas regiões Norte e Nordeste.

Além da falta de banheiro, a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) indica que quase um quarto (23,5%) das pessoas no Brasil não vivem em uma moradia plenamente adequada. Do total, a área urbana reúne 15,7% da população nessas condições, enquanto 7,8% estão na área rural.

De acordo com o estudo, 91,4% das pessoas no Brasil residem em domicílios com paredes externas com material predominante de alvenaria, taipa com revestimento ou madeira apropriada para construção. Os lares com piso predominante de cerâmica, lajota ou pedra; ou madeira apropriada abrigam 82,6% dos residentes no Brasil.

No entanto, a proporção de pessoas com telhado com laje de concreto ou madeira apropriada, que dão mais segurança ao domicílio, é de apenas 30,6% da população brasileira, sendo 29,3% na área urbana e somente 1,2% na área rural.

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A região Sudeste responde pela maior proporção de pessoas vivendo em domicílios com a melhor condição de cobertura (48,8%). Em todos outros locais, o tipo de telhado predominante para a maioria da população é a telha sem laje de concreto ou somente com a laje. A característica é mais acentuada entre as famílias do Norte (84,6%) e no Nordeste (83,5%).

Risco do domicílio

O levantamento também apurou a opinião da pessoa de referência da família em relação à situação de risco do domicílio a partir de cinco aspectos.

Problemas como fumaça, mau cheiro, barulho e outras questões ambientais causados pelo trânsito ou indústria no domicílio foram relatados por 25,3% dos entrevistados, dos quais 23,3% estão localizadas no setor urbano.

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Já os lares localizados nas proximidades de rio, baía, lago, açude ou represa poluídos abrigam 15,8% da população. Do total, 89,4% das pessoas estão na área urbana e 10,6% na área rural.

No que se refere aos domicílios em situação de risco por estarem localizados em áreas com violência ou vandalismo, 38,2% da população no Brasil afirma ser afetada pelo problema.

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Serviços

Entre os domicílios em que energia elétrica é originada em uma rede geral, 64% das pessoas que vivem em domicílios onde a frequência do fornecimento é em tempo integral avaliam a moradia como boa. Outros 26,4% a consideram satisfatória e 7,3% avaliam que o abastecimento é ruim.

Em relação à disponibilidade de água, 47,1% dos lares com abastecimento diário avaliam o lar como bom, 18,5% o consideram somente satisfatório e 4,6% alegam que a residência é ruim.

Das mais de 78 milhões de pessoas que vivem em domicílios que não tem escoadouro de esgoto adequado, 23,6% avaliou a moradia como boa, enquanto 10,9% e 3,5% acham satisfatória e ruim, respectivamente.

Com referência à opinião da qualidade do serviço de coleta de lixo, 54,8% das pessoas que vivem em domicílios com coleta diária consideram que sua moradia é boa, 22% a julgam satisfatória e 5,8% ruim. Já para aqueles que têm seu lixo domiciliar coletado por caçambas, 4,3% avaliam a coleta de lixo como boa, 1,9% satisfatória e 0,6% como e ruim.

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Brasil

Marca chinesa vende só 8 carros no Brasil em 2024, tira site do ar e encerra operação

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A história da Seres no Brasil foi curta: de julho de 2023 até julho de 2024, quando a fabricante chinesa paralisou suas operações no país e fechou as duas concessionárias. Em dezembro do ano passado, Autoesporte apurou que havia um plano de reestruturação da empresa até o final do primeiro trimestre deste ano, e o único meio de contato entre o cliente e a marca era o site www.driveseres.com.br. Mas agora a página já está fora do ar.

Nas redes sociais, o perfil oficial da Seres Brasil também está sem movimentação. Na página do Instagram (@seres.brasil) não há postagem desde julho de 2024, enquanto no Linkedin não há atualizações há dez meses. O telefone da sede da empresa, em Barueri (SP), não existe mais.

Marca chinesa Seres tira site do ar e encerra operação no Brasil

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o CNPJ da Seres Brasil LTDA também está com situação cadastral “Baixada” — ou seja, está encerrado. O motivo está descrito como “Extinção por Encerramento Liquidação Voluntária”. Ter o CNPJ baixado não impede que a empresa abra outro CNPJ, porém, neste registro da Seres Brasil LTDA, a atividade está baixada pela Receita Federal, como mostra o documento abaixo, e não é possível reativar.

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Seres Brasil LTDA está com CNPJ encerrado  — Foto: Secretaria da Fazenda

Autoesporte entrou em contato com os responsáveis pela operação da marca no Brasil para entender o atual cenário, e se de fato haverá algum processo de restruturação. Até o momento da publicação desta reportagem não houve resposta. Caso isso aconteça, a nota será atualizada.

A marca vendeu apenas oito carros no Brasil em 2024, sendo cinco Seres 3 e três Seres 5, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos são importados de Xangai (China). Na internet é possível encontrar dois anúncios de venda do Seres 3: um em São Paulo por R$ 139.990, com 100 km rodados, e outro no Rio de Janeiro por R$ 249.990, zero km, que é blindado. De acordo com a marca, 426.900 carros foram vendidos no mundo em 2024.

Site da Seres está desativado  — Foto: Reprodução

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Brasil

Desafio na internet mata adolescente após amassar borboleta com água e injetar no corpo

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Na quarta-feira (12), Davi Nunes Moreira, de 14 anos, m0rreu após ser internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. O motivo: ele injetou uma substância na própria perna, depois de um desafio na internet.

Antes de falecer, o jovem contou à equipe médica que havia comprado uma seringa em uma farmácia, preparado a substância com uma borboleta amassada em água e aplicado o líquido na perna. Ele ficou sete dias internado no hospital local antes de ser transferido para o HGVC, onde veio a óbito.

Após a m0rte do filho, o pai encontrou a seringa citada por Davi embaixo do travesseiro do garoto, enquanto arrumava a casa. O velório e o enterro do adolescente ocorreram na sexta-feira (14). A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para determinar a causa da m0rte.

Quais são os riscos das borboletas?

Algumas espécies de borboletas obtém substância que podem ser venenosas para humanos, como substâncias que podem causar danos ao coração (Glicosídeos cardíacos). Essas substâncias são obtidas através das plantas que elas comem, segundo artigo publicado pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. 

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Um dos feitos do glicosídeo é o aumento da força da contração cardíaca, que são tóxicos a depender das doses.

“Eles são venenosos para a maioria dos vertebrados (animais com espinha dorsal), mas podem não ser venenosos para invertebrados (animais sem espinha dorsal)”, responde o artigo.

No caso de Davi, as causas de sua m0rte estão sendo investigadas pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Cuidados com adolescentes e crianças na internet

A advogada Alessandra Borelli ressalta que é preciso que os pais ou responsáveis acompanhem de perto o que seus filhos estão consumindo na internet. Além disso, é preciso que as crianças sejam orientadas sobre a utilização segura do ambiente digital, com alertas sobre os perigos e a definição de limites a serem observados. O mais importante é encorajar a criança ou o adolescente a compartilhar com os responsáveis suas experiências pessoais.

“É imprescindível estabelecer um canal de confiança com a criança ou adolescente, deixando-a segura e confortável para compartilhar situações desconfortáveis.”, ressalta Borelli

O uso de tecnologia na faixa etária abaixo dos 18 anos “invade” o período da infância e adolescência e devia ser regulado pelo Estado, com uma legislação que proponha limites do que poderia ou não ser consumido. É o que defende Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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