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Medicina e Saúde

Melhorias e investimentos ao longo de 2019 transformam Lacen/ES em referência nacional

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O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) ganhou destaque nacional no ano de 2019 como um dos cinco laboratórios selecionados pelo Ministério da Saúde para atuar como referência Regional em Tuberculose e Micobacterioses não-tuberculosas. A instituição também é referência em velocidade na realização de testes para o diagnóstico de sarampo e na liberação de seus resultados, feitos em até quatro horas.

Os resultados positivos também trouxeram a acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), que reconheceu o Lacen/ES pela qualidade em 26 tipos de exames realizados, sendo o único laboratório de saúde pública no Brasil com esse quantitativo de ensaios acreditados pela NBR ISO/IEC 17025:2017.

O coordenador geral da unidade, Rodrigo Ribeiro Rodrigues, destaca o desenvolvimento do trabalho no laboratório para alcançar esses destaques.

“Ao longo do último ano implementamos o Sistema de Gestão da Qualidade com objetivo de desenvolver ações de modernização e nos capacitar para novas metodologias. Com este trabalho em desenvolvimento, passamos a ser o único laboratório de saúde pública no Brasil com um escopo contendo 26 ensaios acreditados pelo INMETRO e queremos passar deste número para 41 exames já neste novo ano”, disse o coordenador.

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Com o trabalho centrado na Gestão de Qualidade, o laboratório alcançou melhorias que resultaram em bons números, como o aumento na produtividade em 29,9% quando comparado aos últimos três anos (2015-2018); a diminuição significativa no tempo de liberação dos laudos de exames realizados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), com 68,5% dos exames liberados em até 15 dias; na agilidade na investigação e identificação dos agentes etiológicos durante surtos; e no aumento de 188% no faturamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Passamos por uma reestruturação na organização laboratorial e nos fluxos de processos ao longo deste último ano. Com isso, implementamos mudanças cruciais, como a fusão de laboratórios, otimização de nosso RH e da infraestrutura e também a linearização de setores que se encontravam dispersos, reunindo-os no mesmo andar, dentre outros tantos fatores que juntos nos possibilitaram alcançar os resultados positivos”, explicou Rodrigo Rodrigues.

Para o ano de 2020, o laboratório tem o objetivo de aumentar o escopo de ensaios acreditados pelo INMETRO, passando de 26 para 41, e realizar ações que garantam o fortalecimento da vigilância em saúde e permitam a otimização dos processos laboratoriais com maior eficácia e agilidade na liberação dos laudos.

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“Com a expansão da capacidade operacional, automatização de ensaios e implantação de novas metodologias, dentre elas um aumento significativo nos testes diagnósticos baseados em biologia molecular, será possível a realização, em solo capixaba, de análises laboratoriais de agravos endêmicos, que atualmente são encaminhados para laboratórios de referência em outros Estados e cujos resultados demoram, em alguns casos, mais de 12 meses para serem liberados”, informou o coordenador do Lacen/ES.

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Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

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Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

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Medicina e Saúde

Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

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Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

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A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

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