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Política Nacional

‘Meu propósito aqui é a pacificação’, diz Regina Duarte ao tomar posse

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Nova secretária da Cultura do governo Jair Bolsonaro diz que vai estabelecer diálogo com o setor cultural do país e com o Poder Legislativo

A atriz Regina Duarte tomou posse na Secretaria de Cultura nesta quarta-feira (4), em Brasília, defendendo a “pacificação” entre governo, setores culturais e o Poder Legislativo. 

Regina Duarte chegou ao auditório de braços dados com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e abriu seu discurso agradecendo o convite ao “amigo” Jair Bolsonaro e ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ela também elogiou a primeira-dama Michelle Bolsonaro, chamada de “linda, suave, doce, iluminada”.

Muito aplaudida — havia, aliás, um espaço no auditório destinado para seu fã-clube — e emocionada, ela também agradeceu ao apoio que recebeu nas ruas e de pessoas da classe artística.

“Tive muito incentivo do tipo: vai, segura essa para a gente, antes que um aventureiro lance mão. Me apoiei no carinho de várias pessoas que mee screveram no Instagram e pessoas anônimas que me encontraram nas ruas, nos aeroportos. De 97% eu recebi aprovação.”

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A atriz afirmou que aceitou o convite com objetivo de pacificar a relação entre governo e setores da classe artística e estimular e difundir a cultura nacional.

Em seu discurso, logo a seguir, o presidente Bolsonaro afirmou que a atriz passará por uma fase probatória. “Você merece muito mais do que isso”, disse ele.

Além de Bolsonaro, Michelle, Mourão e Marcelo Álvaro Antônio, estavam no evento as ministras da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto. 

Poucos representantes da classe artística compareceram. Foram vistos pela reportagem as atrizes Rosa Maria Murtinho e Maria Paula.

Biografia

Filha de pai militar do Exército e mãe professora de piano, Regina Duarte nasceu em Franca (SP), em 1947. Apaixonados por cultura e pelas artes, os pais incentivaram a criatividade e o amor pelo campo artístico nos cinco filhos.

Regina Duarte, desde criança, gosta das artes cênicas. Promovia, nos fins de semana, ao lado dos irmãos, espetáculos em casa. Havia encenações, interpretações de poesia e música.

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Em 1960, iniciou sua carreira artística no Teatro do Estudante de Campinas. Em 1965, começou profissionalmente em Teatro e TV. Por mais de meio século fez apresentações de teatro, interpretou papeis na televisão e no cinema. Convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial de Cultura, sentiu-se honrada e motivada a construir pontes e trabalhar na área que sempre atuou e que acredita ser ao lado da Educação a base da construção de saberes em um país.

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Política Nacional

Governo Lula reconsidera parte do decreto que elevou IOF após críticas

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Poucas horas depois da publicação, Ministério da Fazenda recuou e anunciou que, ‘após diálogo e avaliação técnica’, a alíquota zero de IOF para investimentos de fundos brasileiros no exterior foi reestabelecida 

Após a recente elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em transações de câmbio e crédito, na última quinta-feira (22), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu realizar ajustes em dois aspectos da medida. Para discutir essas alterações, ministros se reuniram no Palácio do Planalto, e um novo decreto será publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União. O Ministério da Fazenda anunciou que a alíquota zero de IOF sobre investimentos de fundos brasileiros em ativos no exterior será restaurada. A proposta anterior, que estabelecia uma taxa de 3,5% para essas aplicações, gerou controvérsias no setor financeiro, levando à necessidade de revisão.

Outra modificação importante esclarece que as remessas de brasileiros para o exterior, destinadas a investimentos, manterão a alíquota atual de 1,1%. O governo percebeu que havia desinformação sobre essa questão e reafirmou que não pretendia aumentar o imposto para aqueles que enviam dinheiro para a compra de imóveis fora do país.

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Essas alterações no decreto devem impactar a arrecadação, reduzindo-a em R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, em comparação com a previsão inicial de R$ 20,5 bilhões para o ano de 2025. Empresários expressaram descontentamento com o aumento do IOF, e membros do governo estão preocupados com a possibilidade de a oposição usar essa situação para desgastar a imagem do governo Lula.

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Política Nacional

Comissão aprova pedido de anistia da ex-presidente Dilma Rousseff por unanimidade

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Dilma irá receber indenização de R$ 100 mil por ter sofrido tortura e perseguição política durante a ditadura militar; processo ficou suspenso quando a petista foi ministra e presidente, e foi negado por Bolsonaro

A Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos, retomou nesta quinta-feira (22), a análise do pedido de anistia política da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi protocolado em 2002. O processo ficou suspenso durante o período em que Dilma ocupou os cargos de ministra e presidente, entre 2003 e 2016, e teve seu pedido negado em 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro. Com a aprovação, haverá um reconhecimento formal de que Dilma Rousseff foi alvo de perseguição política durante o regime militar que governou o Brasil de 1964 a 1985. Além disso, a aprovação garantiria a ela uma indenização de R$ 100 mil. O relator do caso, Rodrigo Lentz, votou a favor da anistia e foi seguido por todos os conselheiros. A sessão foi suspensa nesta manhã e deve ser retomada durante a tarde para a leitura dos votos.

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Em fevereiro de 2023, a Justiça Federal do Distrito Federal já havia determinado que Dilma foi, de fato, perseguida politicamente, resultando em uma decisão que estabeleceu o pagamento de R$ 400 mil a título de danos morais, que ela negou. O requerimento de anistia de Dilma Rousseff ocupa a foi a primeira posição na pauta da Comissão de Anistia, que programou sessões plenárias para hoje e também para amanhã.

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