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Internacional

México considera processar Google por mudança no nome do Golfo do México

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Presidente Claudia Sheinbaum expressou sua insatisfação com essa mudança, argumentando que ela se refere apenas à porção da plataforma continental dos Estados Unidos

O governo do México está considerando a possibilidade de processar o Google devido à recente alteração no nome do Golfo do México, que passou a ser chamado de Golfo da América, em decorrência de um decreto assinado por Donald Trump. A presidente Claudia Sheinbaum expressou sua insatisfação com essa mudança, argumentando que ela se refere apenas à porção da plataforma continental dos Estados Unidos. Sheinbaum enfatizou que essa alteração de nomenclatura tem implicações diretas sobre o território mexicano, o que justifica a reação do governo. Caso a situação não seja resolvida, a presidente afirmou que medidas legais poderão ser adotadas para proteger os interesses do país.

A administração mexicana já tomou a iniciativa de enviar uma carta ao Google, na qual explica que a empresa está mal interpretando o decreto. Na correspondência, o governo mexicano argumenta que a decisão de Trump não se aplica a toda a extensão do Golfo, mas apenas a uma parte específica. A presidente também destacou a importância do Google como uma referência global em mapeamento, o que torna a questão ainda mais relevante. A mudança de nome, segundo ela, pode causar confusão e desinformação sobre a geografia da região.

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A situação levanta questões sobre a soberania territorial e a influência de decisões políticas em empresas privadas. O governo mexicano está determinado a defender seus direitos e a integridade de suas fronteiras, considerando que a nomenclatura geográfica é um aspecto fundamental da identidade nacional. A repercussão dessa questão poderá impactar as relações entre o México e os Estados Unidos, além de envolver a gigante da tecnologia em um debate sobre responsabilidade e precisão em suas plataformas.

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Internacional

Julgamento sobre o desastre de Mariana termina em Londres

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Processo foi movido pelos atingidos do rompimento da barragem no Tribunal Superior londrino, que agora reivindicam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da mineradora anglo-australiana BHP Billiton

O julgamento sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, chegou ao fim no Tribunal Superior de Londres, marcando um importante capítulo na busca por justiça após um dos maiores desastres ambientais do Brasil. A decisão final, aguardada com grande expectativa, deve ser anunciada nos próximos meses. Este processo foi movido por comunidades, municípios, igrejas e empresas que foram diretamente afetadas pelo desastre, e que agora reivindicam mais de 260 bilhões de reais em indenizações da mineradora australiana BHP Billiton. Esta empresa é uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem que colapsou.

As audiências, que tiveram início em outubro do ano passado, foram concluídas recentemente com as alegações finais das partes envolvidas. Mesmo que a sentença seja proferida até a metade de 2025, há uma possibilidade significativa de que a apresentação de recursos por alguma das partes possa resultar em um novo processo em 2026. O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, liberou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, causando um impacto ambiental e social devastador.

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O desastre não apenas destruiu povoados inteiros e modos de sobrevivência, mas também resultou na contaminação do rio Doce e seus afluentes. A lama tóxica chegou até o Oceano Atlântico através do Espírito Santo, ampliando ainda mais o alcance da tragédia. Além dos danos ambientais, o incidente resultou na morte de 19 pessoas, deixando um legado de dor e perda para as famílias afetadas. A expectativa agora se volta para a decisão do tribunal londrino, que poderá definir o futuro das indenizações e a responsabilidade das empresas envolvidas.

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Internacional

Sequestro de trem no Paquistão termina após 30 horas

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Um sequestro de trem no Paquistão terminou após 30 horas. O incidente ocorreu entre esta terça-feira (11) e quarta-feira (12), quando um grupo separatista da região do Baluchistão tomou controle da locomotiva. A operação de resgate, que se estendeu por mais de 30 horas, terminou com 33 mortos. Durante o sequestro, 178 pessoas foram mantidas reféns até a intervenção das forças locais, que conseguiram libertar a maioria dos passageiros.

O grupo separatista responsável pelo ataque é originário do sudoeste do Paquistão, uma área rica em recursos naturais, mas marcada pela pobreza. Os separatistas exigem uma melhor distribuição dos recursos, que, segundo eles, são desviados pelos líderes nacionais para fora da região. Este incidente elevou ainda mais as tensões no país, que já enfrenta diversos movimentos separatistas e terroristas, especialmente nas fronteiras com o Irã e o Afeganistão. Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro do Paquistão anunciou que visitará a região nesta quinta-feira para se encontrar com as vítimas do sequestro.

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