Segundo o Ministério da Saúde, no atendimento, o hospital “adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas, coletou amostras e realizou testes para vírus respiratórios comuns e o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Com resultados preliminares realizados pela unidade de saúde e de acordo com o Plano de Contingência Nacional, o hospital enviou a amostra para o laboratório de referência nacional, Instituto Adolfo Lutz, para contraprova.
Este processo de validação dos resultados está em curso e o Ministério da Saúde divulgará o laudo final da investigação oportunamente. A pasta recomenda, portanto, cautela sobre quaisquer informações que não sejam as oficiais, uma vez que a investigação não está concluída.
Trata-se de um homem de 61 anos, residente em São Paulo/SP. Traz o histórico de viagem para a Itália, na região da Lombardia (norte do país), a trabalho, sozinho, no período de 09 a 21 de fevereiro. Iniciou com sinais e sintomas (Febre, tosse seca, dor de garganta e coriza) compatíveis com a suspeita de Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19). O paciente está bem, com sinais brandos e recebeu as orientações de precaução padrão.
A SES/SP e SMS/SP estão realizando a identificação dos contatos no domicílio, hospital e voo, com apoio da Anvisa junto à companhia aérea”, diz a nota do Ministério da Saúde.
A Secretaria Estadual de Saúde também informou nesta terça-feira (25) que está monitorando três casos suspeitos de coronavírus na cidade de São Paulo, incluindo o do homem de 61 anos, e um quarto caso no interior do estado.
São quatro adultos. O caso monitorado no interior de SP é na cidade de Bauru. Todos os pacientes tiveram histórico de viagens para o exterior.
O caso do homem de 61 anos, que viajou para Itália, com suspeita de confirmação foi incluído na contabilidade nesta terça-feira.
O país, juntamente com Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos, entraram na relação de locais de origem ou transição definitiva definida pelo Ministério da Saúde.
Até o momento, São Paulo descartou 26 suspeitos de COVID-19.
Todos os suspeitos de terem contraído a doença ficam em isolamento, e seus familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal.
O novo coronavírus foi denominado oficialmente nesta semana pela Organização Mundial da Saúde como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019″ (doença por coronavírus 2019, na tradução).
Em São Paulo, a investigação dos casos é realizada pelas secretarias municipais de saúde, com apoio técnico do estado. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos os pacientes e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista.
Os exames são feitos a partir da coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), que é realizado pelo hospital que atendeu o caso suspeito e encaminhado ao laboratório de saúde pública na capital.
Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde.
Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Não compartilhar objetos de uso pessoal;
Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;
Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.