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Medicina e Saúde

Moderna anuncia início de vacinas testes e Sanofi interrompe uso de cloroquina

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Duas farmacêuticas iniciaram nesta sexta-feira (29) uma etapa importante na luta contra o coronavírus. A Moderna divulgou que começou a administrar uma vacina experimental contra a Covid-19 em pacientes que participam de um estudo. Já a Sanofi interrompeu temporariamente o recrutamento de novos pacientes de Covid-19 para dois testes clínicos de hidroxicloroquina e, não fornecerá mais o remédio para tratar a doença até as dúvidas a respeito de sua confiabilidade serem esclarecidas. 

A Moderna iniciará a aplicação das vacinas experimentais em participantes de um estudo intermediário e afirmou que poderá inscrever até 600 pacientes neste teste. 

A empresa estendeu um acordo para garantir grandes volumes de lipídios usados para produzir sua vacina experimental contra Covid-19, enquanto a empresa de biotecnologia norte-americana procura aumentar a capacidade e produzir doses suficientes para atender à demanda global esperada.

A Moderna planeja fornecer milhões de doses por mês em 2020 e dezenas de milhões por mês em 2021, se a vacina for bem-sucedida.

Ainda não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a Covid-19, e os especialistas preveem que uma vacina segura e eficaz pode levar de 12 a 18 meses desde o início do desenvolvimento.

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Em outro estudo para o tratamento da doença, a farmacêutica Sanofi afirmou que não utilizará por enquanto a hidroxicloroquina e nem fornecerá mais o remédio para tratar pacientes. 

A empresa vinha realizando dois testes clínicos aleatórios e controlados de hidroxicloroquina contra Covid-19. Esperava-se que o primeiro testasse 210 pacientes dos EUA, França, Bélgica e Holanda no estágio inicial da doença que não estavam hospitalizados, e o segundo se concentraria em cerca de 300 pacientes hospitalizados com Covid-19 moderada ou grave na Europa.

A decisão veio depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) parar seu grande teste de hidroxicloroquina, o que levou vários governos europeus a proibirem o uso do remédio, que é recomendado para tratar malária, artrite reumatoide e lúpus, mas que não tem comprovação de eficácia contra a Covid-19.

A Sanofi e a rival Novartis prometeram doar dezenas de milhões de doses do medicamento para Covid-19. No mês passado, a empresa francesa disse que já dobrou sua capacidade de produção em oito instalações e que se prepara para aumentá-la ainda mais.

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Medicina e Saúde

Sarampo: como se proteger de uma das doenças mais infecciosas do mundo

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A principal forma de prevenção do sarampo é a vacina tríplice viral

sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada por um vírus da família Paramyxoviridae. Apesar de existir uma vacina de prevenção, ele continua sendo uma das maiores causas de morte entre crianças no mundo.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2017, foram registrados 110 mil óbitos pela doença. A maioria entre crianças com menos de 5 anos.

Mas afinal, por que uma doença, que já possui forma de prevenção, ainda é tão perigosa?

Os perigos do sarampo

Segundo a enfermeira e Preceptora de estágio do Centro Universitário Estácio de Vitória, Maria Aparecida Alves Gaudio, o sarampo é uma doença contagiosa que pode causar diversas complicações.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves, como pneumonia, encefalite e até a morte. Os principais sintomas são bem parecidos com os de um resfriado comum ou gripe, com febre maior do que 38 graus, tosse, coriza, inflamação nos olhos, incômodo, a incidência de luz, presença de manchas avermelhadas na pele.

Apesar do seu potencial de contágio, o último caso de sarampo no Espírito Santo foi registrado há cinco anos. Entretanto, alguns casos esporádicos foram registrados em outros estados.

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Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados dois casos no Rio de Janeiro, em bebês gêmeos, ainda sem idade para vacina, um no Distrito Federal, em uma mulher adulta que provavelmente foi infectada em uma viagem ao exterior, um em São Paulo, em um homem adulto já vacinado e que não precisou de internação e um no Rio Grande do Sul, também homem adulto.

Já considerando todos os países na região das Américas, segundo a OMS, foram registrados 2.318 casos, um aumento de 11 vezes em comparação ao mesmo período de 2024.

Apesar dos casos no Brasil se manterem baixos, a enfermeira alerta para a importância da vacina nestes dados.

A importância da vacina

A vacina Tríplice Viral, oferecida pelo Ministério da Saúde, imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola e é oferecida nas unidades de saúde dos municípios.

Segundo a especialista, a vacina é recomendada partir de 12 meses até 59 anos. A contraindicação é para crianças menores de 6 meses de idade, usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave e gestação.

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“Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para crianças a partir de 12 meses, além de adolescentes e adultos que ainda não receberam as doses recomendadas. Os números no Brasil são baixos, mas sem vacinação não há garantia”, explicou.

Ela ainda explica que as reações adversas da vacina são leves e que isso não deve afastar as pessoas da sala de vacinação. “Ela pode causar, dentro de 24 horas da vacinação, dor leve e sensibilidade no local da administração”, ressaltou.

Brasil ainda é país livre de sarampo

Em 2016, o Brasil recebeu a certificação de país livre de sarampo, entretanto, com a baixa cobertura vacinal e o grande fluxo imigratório, o país passou por um grande surto de casos nos anos seguintes, perdendo o selo.

Já em 2024, após cumprir uma série de critérios, como aumentar a estratégia de vacinação e demonstrar que não houve transmissão do vírus do sarampo durante pelo menos um ano, a OPAS concedeu a reverificação ao Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, os casos confirmados no ano não afetam a verificação, mas acende um alerta para a importância da população manter o calendário de vacinas atualizado.

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Prefeitura de Jaguaré emite novo alerta sobre o risco de chikungunya e reforça medidas de prevenção

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A mobilização dos moradores é considerada essencial para reduzir os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, que apresenta aumento de casos; Seac continua sendo o bairro que mais preocupa; doença pode deixar as pessoas incapacitadas total ou parcialmente, por meses ou anos e também há riscos de desenvolverem doenças reumáticas

A Prefeitura de Jaguaré, em levantamento realizado na 20ª Semana Epidemiológica de 2025, apontou 227 casos confirmados de chikungunya no município até o dia 17/05, além de outros 353 que estão em análise. No mesmo período do ano passado nenhum caso foi relatado. O aumento dos casos da doença fez a Prefeitura emitir alerta à população para medidas de prevenção ao mosquito transmissor de Chikungunya – o mesmo que transmite dengue, aedes aegypti.

O alerta foi emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental como medida de prevenção aos moradores. Desde o mês de janeiro deste ano foram notificados 805 casos de chikungunya, com a confirmação de 227 casos. Doença pode incapacitar pacientes por até dois anos, com sintomas de fortes dores. Na avaliação periódica também foram confirmados, até o momento, 80 casos de dengue.

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Seac preocupa

O Bairro Seac é onde se encontra a maior concentração de focos do mosquito e, portanto, é o local que está recebendo mais visitas dos agentes comunitários de saúde. “Os agentes da Secretaria voltaram ao bairro para fazer um pente fino após nossa última ação na localidade para tentar descobrir focos e, infelizmente, foram encontrados muitos focos novamente no bairro, menos de dois meses depois da última ação”, relatou o coordenador de Vigilância Ambiental, Luciano Colatti.

O coordenador também informa que está havendo intensificação do uso do carro fumacê no bairro. O ciclo de transmissão da chikungunya é mais rápido do que o da dengue. A partir da infecção, em no máximo sete dias, o mosquito começa a transmitir o vírus. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde alerta à população para estar atenta no sentido de reduzir os depósitos de água, que são criadouros do mosquito.

Sintomas

Na fase aguda da chikungunya, o paciente sente febre alta, que aparece de repente e é acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Esse é o sintoma mais característico da doença: dor forte nas articulações que, inclusive, impede movimentos e pode permanecer por meses depois que a febre passa. Estudos revelam que entre 30 e 40% dos pacientes que tiveram a febre Chikungunya têm apresentado doenças reumáticas autoimunes, como artrite, fibromialgia, lúpus e esclerodermia.

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Combate ao mosquito

A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti. Abaixo, algumas ações eficazes que a população pode tomar, pelo menos uma vez por semana.

– Verificar se a caixa d’água está bem tampada.

– Deixar as lixeiras bem tampadas.

– Colocar areia nos pratos de plantas.

– Recolher e acondicionar o lixo do quintal.

– Limpar as calhas.

– Cobrir piscinas.

– Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.

– Limpar a bandeja externa da geladeira.

– Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.

– Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.

– Cobrir bem a cisterna.

– Cobrir bem todos os reservatórios de água.

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