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São Mateus

Moradores das comunidades de Meleiras e Barreiras cobram obras prometidas e não realizadas

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Por Paulo Borges

Vai longe o tempo que os moradores das Meleiras e Barreiras cobram dos governantes, melhorias para as suas comunidades. Parte de São Mateus (Mariricu) e de Conceição da Barra.

Para quem vai em direção São Mateus-Guriri, ao ultrapassar a ponte sobre o Rio Mariricu, entra à esquerda e pega a estrada para essas duas comunidades. O acesso é complicado, não pelo traçado, mas pelos buracos e lama. Quando chove é um transtorno e quando o tempo melhora o transtorno é equivalente. Além disso, tem outras necessidades como, por exemplo, o transporte, cujos horários de ônibus são esporádicos e dificulta para os moradores que dependem desse meio de deslocamento.

As Meleiras e Barreiras, que pertence ao município de Conceição da Barra, com posto de saúde, escola e uma linha de ônibus “mais regular”. Pelo menos a municipalidade barrense se faz mais presente. São Mateus, que tem responsabilidade com a comunidade do Mariricu e parte da estrada para as outras duas comunidades barrenses, sempre virou às costas para o seu pedaço de chão.

Anos atrás, foi elaborado um projeto pelo Governo do Estado da construção de um atracadouro em Meleiras para que uma balsa transportasse os veículos em direção ao outro atracadouro, construído do lado da cidade de Conceição da Barra. O asfaltamento desse trecho seria o primeiro passo para a implantação da travessia do Cricaré, através de balsa, unindo definitivamente aquelas comunidades ao resto do município e contribuindo para o aumento do fluxo turístico local. Isso em outubro de 2013. O atracadouro foi construído, mas não tem a balsa e muito menos a pavimentação da estrada.

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Muitas promessas, esperança de novos investimentos e desenvolvimento para aquela região, principalmente no período de verão com a provável movimentação de turistas para ambos os lados. Mas, era preciso o principal para aquelas comunidades no seu dia-a-dia: a pavimentação da estrada. E isso começou a ser feito através de licitação para que a obra acontecesse. E, nada aconteceu.

A estrada

De acordo com o ex-deputado Freitas (PSB), em entrevista dado ao radialista Claudio DJ, no seu programa Comando 87, quem contratou o modelo daquela estrada no projeto Caminhos do Campo, que tem como objetivo adequar e revestir as estradas rurais capixabas, priorizando as áreas de maior concentração de agricultura familiar para melhorar o escoamento da produção e reduzir os custos e as perdas dos produtos perecíveis e, consequentemente atrair turistas para o agroturismo, foi o governador Renato Casagrande (PSB), em seu primeiro governo (2011-2013), que depois do projeto pronto, licitou a obra. A empresa vencedora fez um grande desconto e, por essa razão, foi quem ganhou o processo licitatório. Ainda de acordo do Freitas, a empresa estava fazendo a estrada que liga Itaúnas a Santana, em Conceição da Barra, já apresentando dificuldades financeiras e como consequência, interrompeu as obras da construção daquela estrada. Sendo assim, não terminou a de lá e nem iniciou a das Meleiras.

“Acabou o governo Casagrande, inicia o governo Hartung e ele tratou de desaparecer com o projeto da estrada. Todas as outras obras foram paralisadas, incluindo essa quem nem começou”, explica o ex-deputado Freitas. “Quando Renato volta ao governo, nem projeto havia mais. Vale destacar que a erosão do rio comeu uma parte da estrada sendo necessário fazer outro projeto”, continuou.

Na sua explicação, Freitas argumenta que “o programa Caminhos do Campo era em uma estrada do município, não é Estado, mas compreende os municípios de São Mateus e Conceição da Barra, não tendo Caminho do Campo essa obra ficou sem ser executada e tudo em função de uma empresa que ganhou o contrato por ter dado um desconto alto e em função disso a obra não existe até hoje”.

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O tempo passou e a esperança desapareceu para aqueles moradores. Um autêntico, à época, sonho de verão.

Mas, questionado sobre uma possível luz no fim do túnel, Freitas, hoje diretor-presidente do Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito santo (DER-ES), deu o caminho:

“O que eu começo a trabalhar é um projeto na ES-010, na orla do Projeto Tamar até a Boca da Barra, que é do DER, estou pensando em elaborar um projeto depois de elaborado, é o governador quem decide, e o da ES-010 até as Meleiras e Barreiras é muito perto”, disse. “Mariricu, Barreiras e Meleiras pertencem aos municípios de São Mateus e Conceição da Barra, e demandaria os dois prefeitos fazerem projetos e reivindicarem do Governo do Estado um convênio para poder fazer essa obra”, finalizou Freitas, diretor-presidente do DER-ES.

• Com a colaboração Claudio DJ – Fotos: Claudio DJ.

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Comunidade espera construção de nova ponte no Nativo de Barra Nova

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São muitos anos que a comunidade da região do Nativo de Barra, em São Mateus aguarda a construção de uma nova ponte, por onde passa a maioria dos veículos que necessitam chegar a outras localidades daquela região, inclusive carretas que transportam produtos químicos da Petrobras.
O vereador reeleito, Cristiano Balanga (PP), tem sido um crítico ferrenho e cobrador contumaz das autoridades, principalmente do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), uma vez que a ES-10 é uma via estadual, para que uma nova ponte seja construída na localidade Sítio da Ponta.
O ex-vereador, Adeci de Sena (PP), nascido e criado na região e conhecedor dos problemas daquelas comunidades, disse à reportagem do Jornal do Norte, que não existe má vontade por parte do Governo do Estado. O que houve, segundo ele, foi a demora na liberação do licenciamento ambiental, questões burocráticas, outras formalidades, mas que o projeto da construção de uma nova ponte está pronto, as licenças liberadas e muito em breve as obras devem ser iniciadas.
Com relação a atuação do vereador Balanga, que até promoveu protestos no local, ele define como “oportunismo, querendo se aparecer”. Adeci de Sena enfatizou que os pilares da ponte são de concreto, a plataforma é de madeira de lei e que quando alguns desses pranchões se deterioram, o DER toma logo as providências.
 
“Estou com 62 anos e desde criança a ponte existe e nunca tivemos problemas, mas reconheço que está na hora do governo fazer uma nova ponte, mais moderna”, disse Adeci que, na última eleição, obteve 1070 votos, porém, não conseguiu ser reeleito à Câmara de Vereadores, mas continua defendendo os interesses das comunidades do Nativo de Barra Nova e de Campo Grande.

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São Mateus

“Caribe Capixaba”: você conhece a praia de Urussuquara?

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Situada próxima à divisa com o município de Linhares, a região é conhecida por suas águas cristalinas e um cenário de tranquilidade

Localizada no extremo Sul de São Mateus, no Espírito Santo, a Praia de Urussuquara encanta visitantes com sua paisagem paradisíaca e natureza exuberante.

Situada próxima à divisa com o município de Linhares, a região é conhecida por suas águas cristalinas, um rio que se encontra com o mar e um cenário de tranquilidade, distante da movimentação urbana.

BELEZAS NATURAIS E TRANQUILIDADE

Urussuquara é considerada um refúgio para quem busca contato direto com a natureza. O encontro do Rio Ipiranga com o Oceano Atlântico forma um espetáculo único, criando uma paisagem que remete às praias caribenhas. Com areias douradas, mar azul-esverdeado e vegetação preservada, a região se destaca por sua biodiversidade e cenário quase intocado.

A praia é ideal para quem deseja relaxar e fugir das praias mais movimentadas do estado. O som das ondas, combinado com o canto dos pássaros e a brisa constante, contribui para uma experiência de paz e sossego. Sem grande infraestrutura turística, Urussuquara atrai aqueles que preferem um ambiente mais reservado, onde é possível aproveitar a beleza natural sem interferências urbanas.

HISTÓRIA

O nome Urussuquara tem origem na língua tupi e significa “toca do uru grande”, uma referência ao uru, ave de médio porte encontrada na região. A junção dos termos uru (“uru”), usu (“grande”) e kûara (“toca”) dá nome à praia, evidenciando sua ligação com a fauna local.

A região de São Mateus, onde a praia está localizada, tem grande importância histórica para o Espírito Santo, sendo um dos municípios mais antigos do estado. Colonizada no século XVI, a cidade foi um dos principais pontos de entrada para a ocupação do norte capixaba e possui rica herança cultural.

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INFRAESTRUTURA E HOSPEDAGEM

Por ser uma praia mais afastada e preservada, Urussuquara possui infraestrutura limitada. Os visitantes devem estar preparados para encontrar poucas opções de alimentação e comércio. Há alguns pequenos estabelecimentos na região, especialmente do outro lado da orla, onde é possível encontrar refeições simples e lanches.

Em relação à hospedagem, existem cerca de seis pousadas na região, com diárias que variam entre R$ 120 e R$ 180. Essas opções oferecem acomodações simples, mas confortáveis, para quem deseja prolongar a estadia e explorar melhor a região.

COMO CHEGAR A URUSSUQUARA

A Praia de Urussuquara está localizada a aproximadamente 58 quilômetros do centro de São Mateus. Para chegar ao local, é necessário seguir pela BR-101 até o acesso à estrada de terra que leva à praia. O trajeto final é feito por vias não pavimentadas, o que exige atenção dos motoristas, principalmente em épocas de chuva.

O estacionamento mais próximo fica a cerca de 100 metros da faixa de areia. O acesso à praia pode ser feito a pé, por trilhas curtas que passam por vegetação nativa. Devido à pouca sinalização, é recomendável utilizar aplicativos de GPS ou pedir informações a moradores locais para evitar contratempos.

UM DESTINO PARA AMANTES DA NATUREZA

Urussuquara atrai visitantes que buscam um contato mais próximo com o meio ambiente. A região é frequentada por praticantes de ecoturismo, como trilheiros, ciclistas e amantes da fotografia. O encontro do rio com o mar cria áreas propícias para banho e formações naturais únicas, que mudam de acordo com as marés.

Além do banho de mar e de rio, também é possível observar espécies de aves locais e aproveitar a paisagem para caminhadas ou piqueniques. A vegetação de restinga e os coqueirais complementam o visual paradisíaco, proporcionando um ambiente ideal para quem busca descanso e contato com a natureza.

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FOTOS E REGISTROS DO FENÔMENO

praia de Urussuquara

Nos últimos anos, Urussuquara tem chamado a atenção não apenas por sua beleza, mas também por fenômenos naturais que ocorrem na região. O mais impressionante deles é o tom cristalino das águas, que em determinadas épocas do ano adquirem uma coloração azul-turquesa, semelhante às praias do Caribe.

As redes sociais têm sido palco para diversos registros desse fenômeno, com turistas e moradores compartilhando imagens da tonalidade inusitada das águas. As mudanças de coloração ocorrem devido à influência de fatores climáticos, como a incidência do sol, a movimentação das marés e a presença de sedimentos minerais no rio e no mar.

CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

Por ser uma área de grande valor ecológico, Urussuquara enfrenta desafios relacionados à preservação ambiental. O fluxo de turistas tem aumentado nos últimos anos, e iniciativas de conscientização são fundamentais para garantir que a praia continue sendo um destino natural preservado.

Organizações ambientais e grupos locais promovem campanhas para incentivar a limpeza da praia e a conservação da fauna e flora nativas. Visitantes são orientados a recolher seu lixo, evitar o uso de plásticos descartáveis e respeitar as áreas de vegetação protegida.

A Praia de Urussuquara se destaca como um dos destinos mais belos e preservados do Espírito Santo. Com seu mar azul-esverdeado, o encontro do rio com o oceano e a tranquilidade do local, a região se tornou um verdadeiro refúgio para aqueles que buscam um ambiente natural e pouco explorado.

Seja para um passeio de fim de semana ou uma estadia mais prolongada, Urussuquara é um dos tesouros do litoral capixaba que merece ser conhecido.

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