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Segurança

Motorista e dono de caminhão são condenados por mortes de dançarinos do ES em acidente

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Julgamento de Wesley Rainha Cardozo e Marcelo José de Souza aconteceu nesta quinta-feira (7), em Mimoso do Sul

Os réus envolvidos no acidente que matou 11 pessoas, sendo nove delas integrantes do grupo de dança Bergfreunde, de Domingos Martins, em 2017, foram condenados nesta quinta-feira (7) pelo Tribunal do Júri de Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo. 

Wesley Rainha Cardozo, motorista do caminhão acusado de provocar o acidente, foi condenado a pena máxima previsto na lei para o tipo de crime: 15 anos de prisão, em regime fechado. 

Já Marcelo José de Souza, dono do caminhão, foi condenado a 2 anos e 3 meses de prisão, em regime aberto. Ele vai aguardar em andamento do processo em liberdade, o que gerou revolta aos familiares.

O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (7), após ser adiado por duas vezes. Os debates entre os jurados levaram todo o dia e a condenação foi anunciada por volta de 23h.

Os familiares aliviadas pelo julgamento disseram que estão aliviados pela sentença ter saído após sete anos e dois adiamentos, mas não estão satisfeitos com a condenação de Marcelo, dono do caminhão que deixou o tribunal logo após o término do julgamento para aguardar o processo em liberdade.

Estamos a sete anos esperando essa situação. Todo mundo perdeu um entende querido e vai sofrer o resto da vida, e o cara dono do caminhão vai responder em liberdade. Nem sei o que falar, é indignação. São sete anos sofrendo, dois adiamentos, é a falha da nossa justiça“, disse o irmão de uma das vítimas.

A defesa dos réus informou que vai recorrer. Já os advogados das famílias também devem pedir uma reavaliação da sentença de Marcelo, na tentativa de aumentar a pena.

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Segundo as investigações da Polícia Civil, o motorista do caminhão que transportava chapas de granito, Wesley Rainha Cardozo, seguia pela BR-101 no sentido Vitória ao Rio de Janeiro.

O motorista, que dirigia em velocidade excessiva, teria feito uma manobra proibida para ultrapassar outro veículo e perdeu a direção do caminhão, fazendo com que as placas de granito pendessem para o lado esquerdo e se soltassem dos cavaletes que davam apoio às rochas transportadas.

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Segurança

Carga milionária de botox é roubada no Aeroporto de Guarulhos

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Carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada; quatro suspeitos foram presos e outros estão foragidos

Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 15, quatro integrantes de uma quadrilha suspeita de roubar uma carga milionária de botox no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um veículo usado no assalto foi apreendido. O roubo aconteceu no início de junho e a carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada, mas os suspeitos estavam foragidos.

Além dos mandados de prisão, policiais do Departamento de Investigações Criminais (Deic) cumpriram 13 mandados de busca e apreenderam celulares e documentos.

O crime aconteceu no dia 6 junho, quando os assaltantes invadiram o terminal de cargas do aeroporto, renderam o motorista e o conferente e transferiram a carga para outro caminhão, usado para a fuga. Imagens de câmeras gravaram a ação dos suspeitos. A carga de botox chegou ao aeroporto de Cumbica procedente da Holanda, e teria como destino final uma empresa em Barueri.

Na semana seguinte, a polícia conseguiu recuperar as 87 caixas de toxina botulínica (botox) em um galpão, no município de Embu das Artes. O medicamento, da mesma marca e lotes da carga roubada, estava em uma câmara frigorífica. Um suspeito que estava no local foi preso. A partir dessa prisão, a investigação conseguiu fechar o cerco a outros integrantes da quadrilha.

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O caso é investigado pela equipe da 2ª da Divisão de Investigações sobre Roubos de Cargas (Divecar).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações prosseguem para a identificação dos demais integrantes e possíveis receptadores. O material apreendido será analisado e pode fornecer pistas para a sequência da investigação.

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Segurança

Advogado é agredido por empresário após audiência no Tribunal do Trabalho no ES

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Sócio de empresa envolvida na ação judicial julgada se exaltou após denúncia apresentada pelo advogado

Uma audiência trabalhista realizada nesta segunda-feira (14), no Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES), em Vitória, terminou em confusão e agressão.

Um advogado que representa cinco ex-funcionários de uma empresa em uma ação por direitos trabalhistas não pagos foi ameaçado e agredido fisicamente por um empresário sócio da companhia após o encerramento da sessão.

De acordo com o relato do advogado, que preferiu não se identificar, a confusão começou quando ele informou à juíza da audiência que a empresa estaria tentando realizar acordos informais, por fora do processo, com os ex-funcionários.

Segundo ele, os empregadores ofereciam a readmissão aos trabalhadores em troca da desistência das ações judiciais. A denúncia teria gerado revolta nos sócios presentes, que passaram a ofender o advogado ainda durante a audiência.

A audiência estava ocorrendo normalmente até que, em um dado momento, eu pedi a palavra para a juíza para registrar um fato grave que estava acontecendo acerca de uma conduta que a empresa estava tomando, tanto nesse processo quanto em outros. Nesse momento, um dos sócios da empresa se exaltou. Ele começou a proferir palavras de baixo calão, me xingou e, na sequência, a juíza acalmou os ânimos, contou o advogado agredido.

Ao fim da sessão, a situação se agravou. Já do lado de fora da sala, mas ainda dentro do TRT, o advogado foi ameaçado e recebeu uma cotovelada nas costas de um dos sócios da empresa.

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A situação exigiu a intervenção de seguranças e a Polícia Judicial foi acionada. Dois envolvidos na confusão foram detidos. A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) foi acionada e acompanha o caso.

Esse constrangimento que ocorreu hoje é muito grave. Ser agredido dentro de um tribunal, ao sair de uma audiência, é você constranger e a fulgentar a liberdade. Vamos acompanhar o caso até o fim e cobrar as penalidades possíveis. Isso serve como um fator educacional para que aconteça, pontuou Érica Ferreira Neves, presidente da OAB-ES.

A reportagem não conseguiu contato com o empresário que teria agredido o advogado.

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