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Segurança

MPES denuncia policiais envolvidos na morte de adolescente em Pedro Canário

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Segundo o Ministério Público, os militares também são denunciados por inobservância de lei (crime militar) e por abuso de autoridade

Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou os policiais militares que são investigados pela morte de um adolescente, de 17 anos, em Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo, por falsificação do Boletim de Ocorrência. O caso foi registrado no dia 1º de março de 2023. 

Segundo o MPES, os militares também são denunciados por fraude processual, por inobservância de lei (crime militar) e por abuso de autoridade. 

O órgão informou que a denúncia foi recebida pela Justiça e os policiais denunciados respondem a ação penal, que segue em tramitação.

Além das denúncias presentes, no mês de abril, o policial que efetuou os disparos contra o adolescente foi denunciado por homicídio qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa).

O caso atualmente tramita em segredo de Justiça decretado pelo Juízo da Comarca de Pedro Canário e o MPES segue acompanhando o processo e adotando as medidas para obter a condenação do denunciado.

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PMs serão investigados na Justiça Comum e Militar 

Na época, o comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Douglas Caus, informou que os cinco policiais militares seriam investigados pela Justiça Comum e pela Justiça Militar. 

O magistrado da auditoria da Justiça Militar, Getúlio Marcos, decretou a prisão preventiva dos militares. No entendimento do juiz, a ação em que os policiais estão envolvidos atenta à garantia da ordem pública, que deve ser garantida pela corporação na qual eles atuavam.

O magistrado, em entrevista à TV Vitória/ Record TV, explicou que eles serão julgados pela Justiça comum e que o júri deve acontecer em Pedro Canário. Entretanto, como os policiais foram presos em uma abordagem policial, também será instaurado um inquérito policial militar.

Relembre o caso

Um adolescente foi morto no dia 1º de março, durante uma abordagem da Polícia Militar. Na ação, o comandante da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, explicou que os policiais foram acionados após receberam informações de que dois indivíduos conhecidos pela prática do trafico de drogas e homicídios estariam na região.

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Em imagens gravadas por uma câmera de videomonitoramento presente na região, é possível ver que o adolescente é colocado na calçada. Também é mostrado o momento que ele aparece com as mãos para trás, como se estivesse algemado. Após, ele é baleado.

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Segurança

PF mira grupo que pagava propina a servidores para ganhar licitações na área da saúde no ES

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Investigação da Polícia Federal apontou que empresários pagavam propina para serem favorecidos em licitações. Um servidor público também é investigado

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de Vila Velha, Vitória e Cariacica em uma investigação que apura corrupção e desvio de recursos públicos na área da saúde.

Segundo a corporação, os investigados são um servidor público e empresários, que participariam de esquema que previa o pagamento de propina para obter favorecimento em licitações para compra de medicamentos e equipamentos hospitalares. Ainda não há detalhes se o servidor alvo da operação é do governo estadual ou municipal.

A Operação Anomia foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (13) e também tem alvos no Rio de Janeiro e São Paulo. Foram 157 policiais federais e 05 auditores da Controladoria Geral da União (CGU) para cumpriram 43 mandados nas cidades capixabas. Foram implementadas 26 ordens de sequestro/bloqueio de bens e valores, até o montante total de R$ 3,8 milhões.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e associação criminosa. As penas para esses crimes, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

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Pagamento de propina para ganhar licitações, segundo a PF

A investigação apontou que empresários corromperam o servidor público por meio do pagamento de propinas na ordem de 10% dos empenhos. Isso foi em troca de favorecimento em licitações direcionadas, contratações irregulares e superfaturadas.

Além disso, durante as apurações, foram colhidos indícios de que os empresários usavam a central de abastecimento farmacêutico do hospital público como extensão de seus estoques. Eles retiravam materiais para vender novamente a outros clientes com a conivência de servidores.

As investigações foram iniciadas em 2024, após a Polícia Federal obter diálogos suspeitos entre servidor público da área da saúde e empresários fornecedores de materiais hospitalares e medicamentos.

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Segurança

Casal é indiciado após abandonar cadela no cio em Vila Velha

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A cadela até correu atrás do carro onde estava o casal após ser abandonada em rua. O animal foi “rejeitado” por estar no cio

Um homem de 60 anos e uma mulher de 51 anos foram indiciados pelo crime de maus-tratos após serem flagrados abandonando uma cadela no bairro Praia dos Recifes, em Vila Velha.

O caso ocorreu na última sexta-feira (7), e foi flagrado por câmeras de videomonitoramento da rua onde o abandono aconteceu. O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (12) com o indiciamento dos suspeitos.

Nas imagens, é possível ver que o homem conduz o veículo até o local e a mulher abre a porta do carro e coloca a cadela para fora. O automóvel utilizado na ação não é do casal, e segundo a Polícia Civil, o dono não tem ligação com o crime.

A investigação apurou que os suspeitos alimentavam o animal, que vivia na rua, mas ficaram incomodados quando a cadela entrou no cio, o que acabou atraindo mais cães para o local.

Esse animal começou a trazer muito lixo para a porta da casa deles e entrou no cio. Isso trouxe mais cachorros para o local. Então, por esse motivo, eles resolveram pegar a cadela e abandoná-la em outro local, disse o delegado Leandro Piquet, da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

Cadela correu atrás do carro

Após o abandono, a cadela foi flagrada pela câmera correndo atrás do carro, mas o casal simplesmente acelera e abandona o animal.

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“A cachorra até tentou correr atrás do carro, mas os suspeitos não pararam e deixaram o animal abandonado”, relatou o delegado.

A Polícia Civil informou que não houve representação pela prisão, pois não estão presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para a devida análise.

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