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Brasil

Multinacional BW Energy busca fornecedores e profissionais no ES 

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Empresa norueguesa participou de evento na sede da Findes, nesta terça-feira (14), para apresentar o projeto Polo Golfinho Golfinho, localizado no litoral capixaba

A companhia norueguesa BW Energy está de olho no potencial das empresas capixabas para atender ao projeto Polo Golfinho, localizado na Bacia do Espírito Santo. Para apresentar as oportunidades de negócios, executivos da multinacional vieram ao Estado participar do “BW Energy no ES”. O evento, realizado na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), nesta terça-feira (14), contou com o apoio do Fórum Capixaba de Petróleo, Gás e Energia.
O evento foi dividido em dois momentos. Na parte da manhã, os representantes da BW Energy abordaram as oportunidades com o desenvolvimento do campo de Golfinho. Já a parte da tarde foi reservada para uma Rodada de Negócios entre a companhia e empresas fornecedoras da cadeia de suprimentos de óleo e gás. 
Na abertura do evento, a presidente da Findes, Cris Samorini, comentou que a Federação vem acompanhando de perto todo o processo de desinvestimentos da Petrobras e a aquisição pela BW Energy dos ativos no Norte capixaba.  “Tivemos uma atuação conjunta para apresentar a relevância dos investimentos da companhia e dar a agilidade aos processos a diferentes órgãos, a exemplo do licenciamento ambiental”, destacou.
O setor de petróleo e gás representa atualmente 26,4% do PIB da indústria capixaba. A chegada de novas empresas do setor no Estado, entre elas a BW Energy, vem contribuindo para o bom desempenho do segmento e o aumento da produção. Apenas no ano passado, a extração de petróleo avançou em 23% e a de gás natural 22,5%. Já olhando até 2028, a projeção é de a produção de ambos os insumos avance, em média, 5% ao ano.
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A subsecretária de Estado de Atração de Investimentos e Negócios Internacionais, Christiane Menezes, apontou a importância de eventos como o “BW Energy no ES” para mostrar as possibilidades de negócios para as empresas capixabas. “Contem com o Governo do ES e com a Secretaria de Desenvolvimento do Estado para cada vez mais fomentar a cadeia produtiva de petróleo e gás. Quando as empresas crescem, o nosso Estado também cresce.”
Oportunidades à vista
O vice-presidente de Projetos da BW Energy (BWE), Antonio Capeleiro, apresentou os planos da companhia para o Espírito Santo e as oportunidades que as empresas capixabas têm para fazer negócios com a norueguesa, que adquiriu em agosto de 2023 o Polo de Golfinho, em águas profundas a 1,5 mil metros de profundidade.
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“O polo tem vocação para a produção de gás e é uma área cercada por outras descobertas e pelos campos de Camarupim, Camarupim Norte e Canapu. O fato de ter esse posicionamento é uma oportunidade para a companhia gerar um hub para futuros desenvolvimentos”, disse Capeleiro.
“A BW viu essa oportunidade. Desde agosto de 2023 assumiu a operação e o campo [de Golfinho] vem produzindo há 9 meses sem nenhuma intercorrência. A partir do segundo ano, [vamos] colocar investimento para manutenção da produção, e, se possível, a expansão produtiva”, apontou o vice-presidente de Projetos da BW Energy.
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Ele explicou que atualmente a empresa tem ancorada, a 1,4 mil metros do litoral capixaba, a FPSO Cidade de Vitória, com capacidade de extração de 100 mil barris por dia (bpd). “Hoje em dia, temos mantido a produção [que era feita pela Petrobras] e temos planos de gradativamente aumentar a produção do campo. Temos capacidade de 100 mil bpd de petróleo, de tratamento de água, e 3,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás”, explicou Capeleiro.
A produção de Golfinho varia de 10 mil a 11 mil barris de petróleo por dia. Tendo seis poços produtores ligados à FPSO Cidade de Vitória. Segundo o executivo, a empresa planeja continuar operando o Campo de Golfinho até 2042.
Entre os projetos da empresa para o futuro estão: 
  • Recuperação da integridade e extensão da vida do FPSO Cidade de Vitória; 
  • Remoção de hidratos em linhas flexíveis/umbilicais; 
  • Desengargalamento da planta de tratamento de água do FPSO; 
  • Skids BCS para substituir MOBOs (FEED em andamento); 
  • Skids BCS em poços com gas-lift; 
  • Interligação de poços abandonados temporariamente; 
  • Perfuração e ligação de poço de gás 7-GLF-50 (2026/27); 
  • Perfuração e ligação de poço de óleo 7-GLF-51 (2026/27); 
  • Em estudos a perfuração e a interligação de 2 poços adicionais; 
  • Oportunidades no ring fence
  • Adequação do FPSO para receber mais poços. 
Ainda segundo o vice-presidente de Projetos da BW Energy, atualmente o mercado brasileiro de linha flexíveis umbilicais (cabos multicamadas flexíveis que podem conter mangueiras poliméricas ou metálicas, cabos elétricos ou fibras óticas) é muito pequeno e as empresas do setor não encontram fornecedores. “Hoje se entramos na fila [para comprar esses componentes] é lá para 2027 [que vamos receber]”, disse Capeleiro.
Busca por fornecedores e trabalhadores capixabas
A BW Energy está em busca de novos fornecedores para iniciar parcerias locais no Espírito Santo tendo em vista a necessidade de agilidade no atendimento às demandas. A gerente de Supply Chain da BW Energy, Daniella Santos, aponta que a empresa tem muito interesse em desenvolver parcerias e escaloná-las para atender fora do Estado. “Nada impede de termos fornecedores locais trabalhando para o Campo de Maromba, por exemplo.” 
A gerente do Ativo Golfinho, Silvia Latorre, complementa que é fundamental que as empresas que queiram realizar negócios com a BW Energy se qualifiquem. “Em julho teremos uma parada programada da FPSO [Cidade de Vitória] para extensão dela. Por isso, já estamos buscando no mercado material e serviço para a FPSO”, comentou.
Para além das empresas, a companhia norueguesa também está de olho na mão de obra local. “Queremos estimular a geração de emprego e desenvolver para a compra de serviços”, enfatizou. 
Entre os serviços e profissionais que a BW Energy está em busca estão: mecânicos; eletricistas, instrumentistas, técnicos de automação, técnicos em química, enfermeiros, marinheiros, caldeireiros, cozinheiros e taifeiros; soldadores qualificados (ABS); escaladores (IRATA N1, N2, N3); inspetores de Equipamento (NR13); pintura Industrial; entre outros.
A gerente de Capital Humano da BW Energy, Ana Salles, apontou que a indústria de óleo e gás requer experiência específica, qualificações e foco em Segurança. “Para nós, é muito importante que as pessoas tenham competências específicas, mas também que possuam competências comportamentais. Buscamos no nosso processo atingir esses níveis de excelência. Fazemos entrevistas técnicas, mas também focadas no fit cultural (capacidade de uma pessoa de se adaptar aos valores e propósitos de uma empresa)”, comentou.
Saiba mais sobre a empresa 
A BW Energy é uma companhia de exploração e produção de petróleo e gás natural (E&P) listada na bolsa de valores de Oslo (Noruega) desde fevereiro de 2020 e é parte do Grupo BW, que tem mais de 80 anos de atividades no ambiente marítimo. Além das atividades de exploração e produção, o grupo BW tem outras 17 companhias focadas em vários ramos de atividades, como uma das maiores frotas do mundo de transporte de gases liquefeitos, bem como negócios relacionados à geração de energia eólica e super baterias.
No Brasil, a BWE iniciou suas operações no Espírito Santo, após a aquisição do Polo de Golfinho, bem como da plataforma FPSO Cidade de Vitória e do gasoduto de Golfinho, que conecta a plataforma à Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC).
Segundo o Anuário da Indústria de Petróleo e Gás no Espírito Santo, produzido pelo Observatório da Indústria da Findes, até 2028, a companhia vai aportar R$ 4 bilhões para o desenvolvimento dos campos de Golfinho e Camarupim, na Bacia do Espírito Santo.
O Polo Golfinho é localizado na costa capixaba e tem lâmina d’agua entre 100 e 2200 metros e produz cerca de 10 mil barris de petróleo por dia através do FPSO Cidade de Vitória. Compreende os campos de Golfinho, Canapu, Camarupim, Camarupim Norte e o Bloco BM-ES-23, com diversas jazidas de petróleo e gás natural.  A BWE realizou a aquisição dos ativos do Polo Golfinho por cerca de 150 milhões de dólares, garantindo a manutenção de cerca de 200 empregos diretos e 600 indiretos, assim como dos contratos da cadeia de serviços e insumos.
Por Siumara Gonçalves, com informações da BW Energy 

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Espírito Santo está perto de ter fábrica de carros chinesa

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As conversas já começaram entre o governo do Estado e a Great Wall Motors (GWM). A montadora chinesa de carros já teve uma reunião com o Palácio Anchieta para montar, em solo capixaba, mais uma fábrica no Brasil. A gigante chinesa já tem uma planta no interior de São Paulo, em Iracemópolis. Comprou a fábrica que pertencia à Mercedes e deve começar a operar lá ainda neste mês. É pouco para a gigante chinesa que vendeu, no ano passado, 1,23 milhões de veículos e faturou US$ 24,7 bilhões.

A ideia da fábrica chinesa de carros é ter mais uma planta. Nesse sentido, deve ser próximo a uma estrutura logística que atenda não só a fabricação como também a distribuição e exportação de veículos. O Norte capixaba, com incentivos da Sudene e, em breve, com a entrega das estruturas do ParkLogBR/ES desponta como lugar ideal.

O vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, disse que planos mais detalhados serão apresentados pela GWM na próxima visita ao Estado. Isso deve ocorrer na próxima semana (dias 24 ou 25). Ainda não há investimento previsto, mas pensando de forma conservadora, o Estado acredita que partiria de R$ 700 milhões.

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GWM é uma das maiores da China

A GWM é a maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado. É a quarta maior fabricante mundial de picapes médias, segmento que lidera na China há 24 anos, onde tem uma participação acima de 50%. A empresa tem uma atuação global que envolve mais de 60 países. São 70 mil funcionários e oito centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) ao redor do mundo

O Espírito Santo já tem uma montadora de ônibus, a Marcopolo, em São Mateus.

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Brasil

ES é o 4º estado com a maior nota de alfabetização do Brasil

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Segundo órgão, 71,7% das crianças que estudam em escola pública foram alfabetizadas até os sete anos

O Espírito Santo está entre os cinco estados brasileiros com melhor desempenho no Indicador Criança Alfabetizada, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo órgão, 71,7% das crianças que estudam em escola pública foram alfabetizadas até os sete anos, colocando em 4º lugar no ranking.

Além disso, o dado, referente ao ano de 2024, supera a meta pactuada entre o governo federal e os Estados, que era de 60% e coloca o Estado entre os cinco em destaque no Brasil.

Os estados que aparecem em primeiro lugar no ranking são: Ceará (85,3%), Goiás (72,7%) e Minas Gerais (72%). Depois do Espírito Santo estão Paraná (70,4%) e Rondônia (62,62%).

Diante do assunto, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirma que mesmo com o avanço, ainda há desafios, pois quase 20% das crianças de 7 anos ainda não aprenderam a ler e escrever.

É mostrado que o nível de alfabetização dos pais conta muito para a alfabetização dos filhos. Em uma escola privada, por exemplo, é de se imaginar que essa alfabetização dos pais seja mais alta do que na escola pública. Na rede pública, nós temos todas as contradições que existem na sociedade, ainda assim o Espírito Santo ficou bem acima da média nacional.

Além disso, conforme o MEC, a meta para 2025 é atingir 64%, com o objetivo de alcançar 80% de crianças acima do padrão nacional de alfabetização até 2030.

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Vitória aparece em 2º lugar nas capitais brasileiras

Vitória conquistou a 2ª colocação entre as capitais brasileiras no Indicador Criança Alfabetizada, divulgado na sexta-feira (11) pelo Ministério da Educação (MEC). O índice da Capital atingiu 73,2%, um aumento de 7,3% em relação a 2023.

A cidade ficou atrás de Fortaleza (74,81%) e se consolidou como o melhor desempenho da Região Sudeste, superando Belo Horizonte (68,58%), Rio de Janeiro (63,75%) e São Paulo (48,25%).

No Espírito Santo, a capital capixaba também obteve o melhor resultado entre os municípios com mais de 2 mil estudantes avaliados na faixa etária até 7 anos. O índice de 73,2% foi maior que o de Vila Velha (67,75%), Cariacica (64,57%), e Serra (57,12%).

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