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‘Nada reabre na 2ª’, diz prefeito de SP sobre quarentena flexibilizada

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Bruno Covas (PSDB) enfatiza que, a partir de 1º de junho, prefeitura receberá propostas de setores do comércio, mas acordos dependem de homologação

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reafirmou em visita às obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Parelheiros, na zona sul da cidade, neste sábado (30), que as atividades comerciais – inseridas no plano de flexibilização da quarentena de combate à pandemia do novo coronavírus anunciado pelos governos estadual e municipal – não serão retomadas a partir da próxima segunda-feira (1).

O chefe do Executivo paulistano explicou que o estado autorizou o município – que foi incluído na fase 2 da “retomada consciente” às atividades comerciais – a ouvir da sua vigiância sanitária a flexibilização de cinco setores (atividades, imobiliárias, escritórios, comércio, shopping centers e concessionárias), mas os acordos necessitam de homologação por parte da gestão municipal.

Bruno Covas enfatizou que, no dia 1º de junho, a prefeitura irá receber dos representantes dos setores envolvidos na retomada do comércio na cidade as propostas já publicadas no Diário Oficial do Município com as normas essenciais para o cumprimento dos acordos, como: regras de higiene e horários alternativos, entre outras determinações.

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O prefeito da capital paulista acrescentou que todas as medidas passarão por triagem e, posteriormente, serão referendadas pela vigilância sanitária para que os acordos sejam firmados. Portanto, nenhum empresário ou comerciante estará autorizado a abrir as portas imediatamente.

“A quarentena continua na cidade. Não acabou a pandemia. A partir de segunda-feira, a gente começa a receber as propostas de reabertura. Nada reabre na cidade de São Paulo a partir de 1º de junho. Vai ter algum desavisado e ele precisa ser alertado que nada reabre a partir de segunda”, enfatizou.

Bruno Covas lembrou que o parâmetro seguido pelo governo do estado é recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e leva em consideração vários índices de aferição, como: taxa de ocupação e quantidade de leitos de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) por 100 mil habitantes, número de mortes e casos nos últimos dias.

“O que nós temos na cidade de São Paulo é uma estabilização da quantidade de óbitos semanais nas últimas quatro semanas. É exatamente por isso que a gente vai fazer essa reabertura, com a aprovação da vigilância sanitária, para que o município não retroceda nos seus índices e para que a gente não volte à fase 1”, complementou o prefeito.

O prefeito Bruno Covas acompanhou a retomada da construção da UPA Parelheiros, que deverá disponibilizar 20 novos leitos e auxiliar no atendimento de saúde de média complexidade, assim como no tratamento de pacientes da covid-19.

As outras UPAs que terão as obras retomadas na capital paulista são: Cidade Tiradentes, Mooca, Jabaquara, Vila Mariana e City Jaraguá. As unidades atenderão com portas abertas, 24 horas, todos os dias.

Bruno Covas destacou que o investimento para a conclusão do projeto da UPA Parelheiros será de R$ 4.7 milhões. Todas os projetos serão realizados por empresas licitadas pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras e estão inseridas no Programa Avança Saúde SP, resultado de acordo entre a prefeitura e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), recursos que devem ser obtidos pelos governos do estado e município.

“A UPA é a porta de entrada do Hospital de Parelheiros, referenciado em covid-19. Devemos chegar a 288 leitos. A população que será atendida, em média, de 200 a 300 mil pessoas. Deveremos ter 20 leitos de urgência e emergência para adultos e crianças”, reforçou o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido.

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Marca chinesa vende só 8 carros no Brasil em 2024, tira site do ar e encerra operação

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A história da Seres no Brasil foi curta: de julho de 2023 até julho de 2024, quando a fabricante chinesa paralisou suas operações no país e fechou as duas concessionárias. Em dezembro do ano passado, Autoesporte apurou que havia um plano de reestruturação da empresa até o final do primeiro trimestre deste ano, e o único meio de contato entre o cliente e a marca era o site www.driveseres.com.br. Mas agora a página já está fora do ar.

Nas redes sociais, o perfil oficial da Seres Brasil também está sem movimentação. Na página do Instagram (@seres.brasil) não há postagem desde julho de 2024, enquanto no Linkedin não há atualizações há dez meses. O telefone da sede da empresa, em Barueri (SP), não existe mais.

Marca chinesa Seres tira site do ar e encerra operação no Brasil

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o CNPJ da Seres Brasil LTDA também está com situação cadastral “Baixada” — ou seja, está encerrado. O motivo está descrito como “Extinção por Encerramento Liquidação Voluntária”. Ter o CNPJ baixado não impede que a empresa abra outro CNPJ, porém, neste registro da Seres Brasil LTDA, a atividade está baixada pela Receita Federal, como mostra o documento abaixo, e não é possível reativar.

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Seres Brasil LTDA está com CNPJ encerrado  — Foto: Secretaria da Fazenda

Autoesporte entrou em contato com os responsáveis pela operação da marca no Brasil para entender o atual cenário, e se de fato haverá algum processo de restruturação. Até o momento da publicação desta reportagem não houve resposta. Caso isso aconteça, a nota será atualizada.

A marca vendeu apenas oito carros no Brasil em 2024, sendo cinco Seres 3 e três Seres 5, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos são importados de Xangai (China). Na internet é possível encontrar dois anúncios de venda do Seres 3: um em São Paulo por R$ 139.990, com 100 km rodados, e outro no Rio de Janeiro por R$ 249.990, zero km, que é blindado. De acordo com a marca, 426.900 carros foram vendidos no mundo em 2024.

Site da Seres está desativado  — Foto: Reprodução

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Brasil

Desafio na internet mata adolescente após amassar borboleta com água e injetar no corpo

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Na quarta-feira (12), Davi Nunes Moreira, de 14 anos, m0rreu após ser internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. O motivo: ele injetou uma substância na própria perna, depois de um desafio na internet.

Antes de falecer, o jovem contou à equipe médica que havia comprado uma seringa em uma farmácia, preparado a substância com uma borboleta amassada em água e aplicado o líquido na perna. Ele ficou sete dias internado no hospital local antes de ser transferido para o HGVC, onde veio a óbito.

Após a m0rte do filho, o pai encontrou a seringa citada por Davi embaixo do travesseiro do garoto, enquanto arrumava a casa. O velório e o enterro do adolescente ocorreram na sexta-feira (14). A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para determinar a causa da m0rte.

Quais são os riscos das borboletas?

Algumas espécies de borboletas obtém substância que podem ser venenosas para humanos, como substâncias que podem causar danos ao coração (Glicosídeos cardíacos). Essas substâncias são obtidas através das plantas que elas comem, segundo artigo publicado pela Universidade de Wisconsin, nos EUA. 

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Um dos feitos do glicosídeo é o aumento da força da contração cardíaca, que são tóxicos a depender das doses.

“Eles são venenosos para a maioria dos vertebrados (animais com espinha dorsal), mas podem não ser venenosos para invertebrados (animais sem espinha dorsal)”, responde o artigo.

No caso de Davi, as causas de sua m0rte estão sendo investigadas pela 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Cuidados com adolescentes e crianças na internet

A advogada Alessandra Borelli ressalta que é preciso que os pais ou responsáveis acompanhem de perto o que seus filhos estão consumindo na internet. Além disso, é preciso que as crianças sejam orientadas sobre a utilização segura do ambiente digital, com alertas sobre os perigos e a definição de limites a serem observados. O mais importante é encorajar a criança ou o adolescente a compartilhar com os responsáveis suas experiências pessoais.

“É imprescindível estabelecer um canal de confiança com a criança ou adolescente, deixando-a segura e confortável para compartilhar situações desconfortáveis.”, ressalta Borelli

O uso de tecnologia na faixa etária abaixo dos 18 anos “invade” o período da infância e adolescência e devia ser regulado pelo Estado, com uma legislação que proponha limites do que poderia ou não ser consumido. É o que defende Luci Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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