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Internacional

Nasa encontra planeta do tamanho da Terra e que pode ter água líquida

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Telescópio espacial Tess foi o responsável por identificar planeta chamado TOI 700 d, que está a pouco mais de 100 anos-luz de distância da Terra

A Nasa anunciou na segunda-feira (6) que o Satélite de Pesquisas de Exoplanetas em Trânsito, conhecido pela sigla em inglês Tess, encontrou um planeta quase do tamanho da Terra e que está na zona habitável de uma estrela, ou seja, onde pode ser encontrada água no estado líquido. 

O planeta recebeu o nome de TOI 700 d e está a pouco mais de 100 anos-luz de distância. Segundo a Nasa, o novo planeta é 20% maior do que a Terra, completa uma orbita a cada 37 dias e recebe de sua estrela 86% da energia que o Sol fornece ao nosso planeta.

“Os planetas em torno das estrelas próximas são mais fáceis de acompanhar com telescópios maiores no espaço e na Terra. O TOI 700 d é uma descoberta científica essencial para o TESS”, afirma astrofísico chefe da Nasa Paul Hertz 

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O TESS monitora grandes áreas no espaço a cada 27 dias. Essa observação permite que o satélite identifique mudanças no brilho de uma estela causadas por um planeta em órbita cruzando na frente pela nossa perspectiva.

Inicialmente, a estrela na qual o TOI 700 d orbita foi classificada incorretamente pela TESS como sendo mais semelhante com o nosso Sol, o que significava que o planeta parecia maior e mais quentes do que realmente é, mas pesquisadores identificaram o erro e fizeram a correção.

“Quando corrigimos os parâmetros da estrela, o tamanho de seus planetas caiu e percebemos que o mais externo era do tamanho da Terra e da zona habitável”, disse Emily Gilbert, estudante de graduação da Universidade de Chicago . “Além disso, em 11 meses de dados, não vimos explosões da estrela, o que aumenta as chances de o TOI 700 d ser habitável e facilita a modelagem de suas condições atmosféricas e de superfície”.

Outros planetas

Além do TOI 700 d, o Tess também identificou outros dois planetas, mas que estão fora da zona habitável.

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O TOI 700 b é quase exatamente do tamanho da Terra e os cientistas acreditam que seja formado por rochas. Já o TOI 700 c é 2,6 vezes maior que a Terra e provavelmente é um mundo dominado por gás.

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Internacional

2024 pode ser o ano mais quente da história, aponta agência da UE

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Planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos

O ano de 2024 está prestes a se tornar o mais quente já documentado, com temperaturas que devem ultrapassar em 1,5 grau Celsius a média do período pré-industrial. Essa previsão é baseada em um estudo da Copernicus, a agência meteorológica da União Europeia, que aponta um aumento sem precedentes nas temperaturas globais, superando os recordes estabelecidos em 2023. De acordo com especialistas, o planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos. Novembro passado foi registrado como o segunda mais quentes da história. Portugal experimentou seu novembro mais quente, com uma média de temperatura 2,69°C acima da média entre 1981 e 2010.

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Internacional

Governo brasileiro evacua embaixada do Brasil em Damasco

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O embaixador do Brasil em Damasco, capital da Síria, André Luiz Azevedo dos Santos, e funcionários do Itamaraty deixaram a capital em direção a Beirute, até que a situação do país se estabilize. O diplomata está no comando da embaixada desde 2022, quando foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mantido pelo governo Lula.

O Ministério de Relações Exteriores informou que a evacuação do grupo diplomático acontece devido às incertezas que assolam o país desde a queda do presidente Bashar al-Assad. No último domingo, após 13 anos de uma guerra civil, rebeldes derrubaram o regime de al-Saad. O presidente estava no comando do país desde 2000.

Com a escalada dos conflitos na Síria, o Ministério de Relações Exteriores informou que acompanha com preocupação a situação e que orientou os brasileiros que estão no território que tentem deixar o país por meios próprios, até o retorno à normalidade. Segundo dados do Itamaraty, 3,5 mil brasileiros vivem no país do Oriente Médio, a maior parte deles nascidos na Síria, com pai ou mãe brasileiros. O órgão informou que, até o momento, não há registros de brasileiros entre as vítimas do conflito.

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