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Internacional

Nasa quer lançar, até 2023, robô que vai procurar água na Lua

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Com o tamanho de um carinho de golfe, a sonda pretende coletar informações e buscar por recursos para a sobrevivência da humanidade

A Nasa divulgou nesta segunda-feira (25) um pedido de ajuda financeira a seus parceiros para conseguir enviar a sonda espacial Viper à Lua até 2023. O objetivo é procurar gelo de água sobre a superfície do satélite.

 O robô Viper tem o tamanho de um carro de golfe e conta com ferramentas para explorar a superfície lunar, como uma broca de um metro para coletar informações do solo e, principalmente, procurar água e recursos no lado inexplorado da Lua. A  expedição deve durar 100 dias.

Esta será a primeira missão com o objetivo claro de encontrar recursos que justifiquem a exploração humana no local. A agência espacial americana pretende adiantar ao máximo o projeto para verificar a possibilidade de recursos. 

Caso exista água, facilitaria seu próximo projeto — a Artemis, que pretende enviar astronautas para a Lua em 2024, 50 anos após o momento histórico em que Neil Armstrong pisou em solo lunar.

A agência possui um núcleo chamado de “Commercial Lunar Payload Services”, um serviço de entregas para a Lua que conta com 14 empresas dispostas ajudar a investir na pesquisa aeroespacial, como o envio de sondas e satélites, tudo sob o guarda-chuva do projeto Artemis.

Como troca, essas empresas que investiram terão prioridade nos recursos e investimentos disponíveis na Lua, caso o projeto tenha sucesso.

“O projeto Artemis integra os desejos e necessidades de explorar, e nossos parceiros nos ajudam a fazer isso com uma abordagem que seja sustentável financeiramente”, a o administrador do setor de exploração e ciência da Nasa Steven Clarke.

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Internacional

Joe Biden recebe apoio de líderes mundiais após diagnóstico de câncer

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Em declaração nas redes sociais, ex-presidente expressou gratidão pelo apoio recebido e destacou a força que encontra nas adversidades

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 82 anos, anunciou neste domingo (18) que foi diagnosticado com um câncer agressivo de próstata, que já se espalhou para os ossos. A notícia gerou uma onda de manifestações de apoio de líderes internacionais e ex-presidentes americanos. Biden, que liderou a força-tarefa contra o câncer durante o governo de Barack Obama, enfrenta agora uma das batalhas mais difíceis de sua vida. Em uma declaração nas redes sociais, ele expressou gratidão pelo apoio recebido e destacou a força que encontra nas adversidades, “o câncer atinge a todos nós”.

A vice-presidente Kamala Harris e seu marido, Doug Emhoff, expressaram tristeza com o diagnóstico e enviaram suas orações à família Biden. Barack Obama, ex-presidente e amigo próximo de Biden, também manifestou apoio, elogiando os esforços de Biden na luta contra o câncer e expressando confiança em sua determinação para enfrentar o desafio. Bill Clinton, outro ex-presidente, destacou a resiliência de Biden, enquanto Donald Trump, apesar das diferenças políticas, enviou votos de rápida recuperação. No cenário internacional, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressou preocupação e desejou uma recuperação rápida a Biden.

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Internacional

Avião voa 10 min. sem comando; copiloto passou mal e piloto ficou trancado fora da cabine

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Um avião da Lufthansa voou por cerca de 10 minutos sem supervisão após o comandante deixar a cabine para ir ao banheiro e, neste curto período, o copiloto sofrer um mal súbito.

O voo LH77X partiu de Frankfurt, na Alemanha, com destino a Sevilha, na Espanha. Havia 205 pessoas a bordo. Por causa da urgência médica, a aeronave foi desviada para o Aeroporto Internacional Adolfo Suarez Madri-Barajas, onde fez pouso de emergência. A viagem foi retomada cinco horas depois.

O incidente aconteceu em 17 de fevereiro de 2024, mas os detalhes só foram divulgados na última quinta-feira (15), quando foi publicado o relatório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC) sobre o caso.

O voo estava em fase de cruzeiro e seguiu normalmente durante a confusão. O piloto automático estava ativado e manteve a rota pré-estabelecida para o trajeto.

Segundo o relatório:

  • Às 10h31, o piloto se ausentou da cabine de comando por “necessidades fisiológicas”;
  • Antes disso, ele e o copiloto conversaram sobre as condições meteorológicas e a operação da aeronave. O copiloto parecia estar “atento” e respondeu normalmente;
  • Quando o piloto voltou, às 10h39, inseriu a senha para reabrir a cabine. Ele não conseguiu entrar;
  • Ele disse que pensou que havia digitado o código errado. Tentou outras quatro vezes, sem sucesso;
  • Um tripulante tentou ligar para a cabine de comando, mas também não foi atendido. O piloto digitou o código de emergência;
  • Então, o copiloto, mesmo debilitado, conseguiu abrir a porta manualmente de dentro da cabine, às 10h42. Segundo o relatório, ele foi encontrado “pálido” e “suando”;
  • Os tripulantes e um passageiro, que era médico, prestaram os primeiros socorros. A suspeita era de que estava tendo um ataque cardíaco;
  • Neste momento, o piloto decidiu desviar o avião para pousar em Madri. O pouso aconteceu cerca de 20 minutos depois.
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O copiloto foi atendido em solo e recebeu o diagnóstico de um possível transtorno convulsivo, uma condição que, até então, não tinha sido identificada em seus exames médicos de rotina. Ele tinha certificação válida e sem restrições para voar. Como medida preventiva, o certificado médico do copiloto foi suspenso.

A Lufthansa não divulgou nota sobre o caso.

O relatório da comissão espanhola destacou que a ausência de um segundo tripulante autorizado na cabine impediu o reconhecimento imediato da emergência e retardou a atuação do comandante.

Na época, a Lufthansa seguia diretrizes da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), que não exigem a presença de outro tripulante na cabine quando um dos pilotos se ausenta brevemente.

Como desdobramento do caso, a comissão emitiu uma recomendação formal à agência europeia de aviação para que reavalie os procedimentos e considere obrigatória a permanência de duas pessoas autorizadas na cabine de comando durante todo o voo.

A medida, segundo o órgão, pode aumentar a segurança operacional e evitar riscos semelhantes em situações futuras.

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