conecte-se conosco


Política e Governo

Nervoso, Meneguelli diz ter sido esculhambado por falta de terno e gravata

Publicado

O deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos) subiu o tom contra o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), durante a sessão de terça-feira (09). O motivo? O terno e a gravata que o deputado se recusa a usar no plenário da Ales.

Desde o início da legislatura, Meneguelli tem frequentado as sessões de camiseta, calça jeans, jaqueta e tênis All Star. Ele chegou a pedir autorização à Mesa Diretora – alegando questão de saúde, uma vez que passou por uma cirurgia no abdômen no início do ano – para continuar vestindo camiseta e foi autorizado para abrir mão do traje formal temporariamente. Mas, ao que parece, essa permissão está próxima de acabar.

Logo no início da sessão de ontem, Marcelo Santos anunciou que vai fazer uma reunião com o Colégio de Líderes para tratar sobre a questão das vestimentas no plenário.

“Teremos de fazer uma reunião do Colégio de Líderes com relação ao traje de acesso a esse Parlamento. Com relação ao respeito que temos ao plenário, que não é diferente no Tribunal de Justiça, que não é diferente no Ministério Público, que não é diferente no Tribunal de Contas, não é diferente em nenhuma Casa de Leis”, afirmou.

Marcelo entrou no assunto após notar que um outro parlamentar, assim como Meneguelli, também não estava de terno e gravata. O deputado Alcântaro Filho (Republicanos) vestia uma camiseta com um paletó.

“Em homenagem ao deputado Alcântaro, ao Sergio Meneguelli, que são duas figuras que eu respeito muito, mas, enquanto presidente da Casa, vou fazer valer a lei e a ordem e, nesse caso, a próxima reunião do Colégio de Líderes será para tratar dos trajes que dão garantia de acesso ao plenário, conforme é no Congresso Nacional, no município de Colatina, em Cariacica, em Aracruz ou em qualquer outra região representando o Legislativo”, concluiu Marcelo, sendo elogiado, logo após, pelo deputado Callegari (PL).

Leia mais:  Casagrande anuncia reajuste salarial para servidores do ES em 2022

Meneguelli ouviu as falas de Marcelo e ficou indignado. Na primeira oportunidade que teve de subir à tribuna e discursar, soltou os cachorros: “Não gostaria que um assunto tão banal como esse, sobre trajes, fosse discutido em plenário, mas queria justificar que em momento algum eu estou desrespeitando a lei. Quero desafiar um deputado desta Casa que apresente algum artigo de que a gente é obrigado a usar terno e gravata”, disse Meneguelli.

Além do desafio, Meneguelli foi para o enfrentamento: “Se o senhor (Marcelo) fizer um projeto de lei dizendo que eu sou obrigado a vir de terno e gravata, eu vou vir (sic). Caso contrário, vocês vão me barrar no plenário, o que é um desrespeito. Um vem com roupa de polícia e vocês não falam nada, outro vem com chapéu, ninguém fala nada. Mas agora, o senhor me chama a atenção publicamente como se eu tivesse desrespeitando a lei, e eu não estou”, desabafou.

Durante o discurso, ele ainda alfinetou alguns colegas: “Se vocês gostam de usar Giorgio Armani, Hugo Boss, eu respeito. Se vocês gostam de ser almofadinhas, eu respeito. Mas, o meu estilo é esse, é All Star. Não vou mudar minha personalidade para agradar as aparências”.

O deputado também criticou o presidente da Casa alegando ter sido “esculhambado” na frente de todo mundo.

“Tive a preocupação de fazer um documento, apresentar à Mesa, para vocês me darem uma resposta, e o senhor pega e esculhamba eu (sic) e o deputado Alcântaro publicamente como se nós fôssemos mendigos. Ou o senhor faz a lei ou eu vou continuar vindo do jeito que eu quero vir”, disse Meneguelli chegando a pedia ajuda às deputadas.

De fato, o Regimento Interno da Ales é omisso sobre o tema. Não há uma regra escrita sobre as vestimentas dos deputados, mas há uma regra de costume que é seguida pelos pares. Já houve uma tentativa anterior de se abolir o paletó e convencionar apenas o uso da camisa social e de gravata, mas não prosperou.

Leia mais:  Rodada de Negócios virtual com empresa de bebidas reúne 73 participantes

Questionada, a Assembleia informou, por meio de sua assessoria, que a reunião do Colégio de Líderes deve ocorrer na próxima segunda ou terça-feira. Sobre os trajes disse que “o padrão das vestimentas utilizadas no plenário, seja por deputados, deputadas ou demais servidores e colaboradores, foram fixados por costumes ao longo da história (direito consuetudinário) e agora será tratado no Colégio de Líderes, que decidirá sobre a questão”.

Além do uso de terno e gravata, os líderes também deverão tratar sobre o uso de chapéu, por parte do deputado Pablo Muribeca (Patriota), e da farda militar, por parte do deputado Capitão Assumção (PL), já que o regimento também não aborda esses dois pontos.

Até por uma questão de isonomia, o presidente da Ales vai precisar dar uma resposta a essas duas questões também que já foram abordadas por Meneguelli e por outros deputados.

Não é a primeira vez que Marcelo Santos reclama da roupa alheia durante a sessão da Ales. Na legislatura anterior, ele chegou a chamar a atenção, no microfone, de servidores que não estariam vestidos a rigor para acessarem o plenário. O deputado Alcântaro, que ontem foi citado nominalmente pelo presidente, não se pronunciou na sessão a respeito.

publicidade

Política e Governo

Hoffmann: “Casagrande me confiou o maior orçamento do ES”

Publicado

Deputado estadual licenciado, Hoffmann comentou sobre a oportunidade de comandar a secretaria com o maior orçamento do Estado no próximo ano. O parlamentar agradeceu a confiança do governador Renato Casagrande (PSB), que fez o convite para sua nomeação ainda no início do ano.

“Sempre me coloquei à disposição do governador para o que ele entendesse como estratégico. Essa será a terceira vez que ocupo um cargo no Executivo, mostrando que faço parte do projeto político liderado pelo nosso governador”, afirmou Hoffmann.

O novo secretário de Estado também comentou sobre as principais ações que serão implementadas pela SESA nos próximos meses. Ele destacou o novo Hospital de Cariacica, que deverá ampliar o atendimento à população da Região Metropolitana e oferecer suporte a demandas específicas do interior.

“Um dos nossos principais objetivos é reduzir a fila de atendimento para consultas eletivas e cirurgias. Ao longo dos últimos anos, já conseguimos diminuir esse número de forma considerável, mas ainda há um trabalho a ser feito”, ressaltou o gestor.

Leia mais:  Governador inaugura obras e anuncia novos investimentos em Ponto Belo

Outro ponto enfatizado por Hoffmann é a necessidade de integração entre Estado e municípios. Segundo ele, essa cooperação é essencial para organizar melhor o fluxo de atendimento e a oferta de serviços.

“Temos dialogado com os gestores municipais, pois é fundamental que haja esse alinhamento para que nosso trabalho atenda melhor a população capixaba. Hoje, há um déficit em alguns atendimentos que deveriam ser ofertados pelos municípios, o que acaba sobrecarregando as funções do Estado. Nossa ideia é integrar melhor os atendimentos, garantindo que cada um receba a atenção necessária”, explicou o secretário.

FONTE: esbrasil.com.br

Continue lendo

Política e Governo

Alckmin e Casagrande discutem estratégias para integração entre governos federal e regionais

Publicado

A capital federal recebeu, nesta terça-feira (18), o Brazilian Regional Markets, evento de negócios para discutir as oportunidades de investimento e potencialidades das “onças brasileiras”: os estados – fora do eixo Rio São Paulo – que têm se destacado pelo potencial de desenvolvimento econômico e inovação.

Um dos painéis contou com a presença de Geraldo Alckmin, Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Renato Casagrande, Governador do Espírito Santo, que discutiram como a sinergia entre os entes federativos é um importante catalisador para o crescimento dos mercados regionais, gerando oportunidades e atraindo investimentos.

É a segunda vez que o encontro, promovido pela Apex, é realizado em Brasília.

Vice-presidente destaca importância do “bom diálogo entre município, estado, união, setor privado”

Durante o painel “Integração entre Governo Federal e Governo Estadual para desenvolvimento dos mercados regionais”, Alckmin e Casagrande enfatizaram a importância de iniciativas que buscam integrar e atrair investimentos para os mercados regionais.

O vice-presidente citou projetos que o Governo Federal está estruturando para fortalecer essa colaboração entre o setor público e o privado, e o que tem sido feito para tornar o Brasil um destino ainda mais atrativo para investidores nacionais e estrangeiros.

“Um país do tamanho do Brasil precisa ser federativo, não unitário. O Governo não deve mais ser executor de tudo, nem provedor de tudo. Ele deve trazer expertise técnica e atrair o investimento privado. Tudo que pudermos descentralizar mais perto da população, é melhor. Descentralização é palavra de ordem”, afirmou Geraldo Alckmin.

Renato Casagrande reforçou também a questão da responsabilidade fiscal, quesito no qual o Espírito Santo é exemplo. O governador ainda destacou projetos, principalmente ligados à infraestrutura e logística, que têm impulsionado o desenvolvimento econômico do estado, como a primeira ZPE (Zona de Processamento de Exportação) privada do Brasil, em Aracruz; o Portocel, no mesmo município; e a renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que está em avaliação.

Leia mais:  Congresso divulga produção científica e tecnológica da pesquisa agropecuária no ES

“A gente não precisa vender o almoço para comprar o jantar, a gente pode fazer um planejamento de mais longo prazo. Esses investimentos são fundamentais. E ter um estado que tenha capacidade de ter esses investimentos nos permite fazer aquilo que é da nossa responsabilidade, além de buscar uma conexão forte com o Governo Federal para que a gente continue a resolver os problemas que são de responsabilidade deles no estado”, completa o governador.

BRM 2025: São Paulo e Nova York também vão receber edições do movimento

A edição de Brasília foi a primeira do ano do Brazilian Regional Markets. O movimento, promovido pela Apex, visa impulsionar o reconhecimento e os investimentos nos mercados regionais brasileiros – reunindo lideranças políticas, empresariais e investidores para debater oportunidades de desenvolvimento econômico das “onças brasileiras”.

Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex

“A gente busca promover a descentralização do crescimento econômico no Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo. Para isso, pautamos dados e informações e construímos uma agenda de discussão de investimentos que possam acontecer pela iniciativa privada em mercados que têm características muito positivas. A melhor forma de você conduzir esse crescimento econômico é tendo ferramentas de mercado de capitais que estejam disponíveis para atrair investimentos para oportunidades de negócio que possam acontecer ao longo do Brasil inteiro”, explica Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex.

Leia mais:  AO VIVO I Casagrande anuncia medidas econômicas de apoio ao setor produtivo durante pandemia

Em 2025, o encontro Brazilian Regional Markets já tem outras duas edições confirmadas: em São Paulo, no dia 26 de março; e em Nova York, no dia 12 de maio.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana