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Brasil

Neto furta cartão de crédito da avó e gasta mais de R$ 7 mil

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A idosa de 63 anos explica que o jovem fingiu que foi fazer uma visita para cometer o crime

Um jovem de 24 anos furtou o cartão de crédito da própria avó e gastou mais de R$ 7 mil em Curitiba. A vítima de 66 anos explica que o neto foi visitá-la no dia 12 de fevereiro e aproveitou o momento em que ela dormia para levar o cartão.

“Ele disse que veio passar a tarde comigo, saímos, fizemos algumas compras voltamos lá por umas 16h. Aí, como eu tomo remédios pra depressão, síndrome do pânico, eu sentei aqui, fiquei meio tonta, ele me levou para o quarto e depois ele foi embora. […] Ele se ofereceu pra fazer janta, dai ele me deu um suco, que eu desconfio que ele deve ter posto alguma coisa porque eu não costumo dormir nesse horário. Já era noite a hora que eu acordei, eram mais de 22h”, explica Lindamir de Assis.

O crime foi descoberto alguns dias depois, quando Lindamir foi usar o cartão de crédito e ele estava bloqueado. Segundo conta, ela foi até uma agência bancária e foi informada de que haviam tentado passar valores de até R$ 21 mil. “Me disseram que meu cartão foi bloqueado porque teve várias tentativas de passar o cartão na máquina de compras com valores bem altos de R$ 20 mil, R$ 21 mil. Ele foi descendo [o valor] como ele não conseguiu, ele passou no caixa [eletrônico] e pegou todo o limite que eu tinha. Ele tirou tudo”, conta. 

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Neto chegou a morar com a vó

Visivelmente abalada, Lindamir conta que o neto já morou com ela e, por isso, sabe as senhas de todos os seus cartões. “Como eu sou uma pessoa já de idade, tenho esse problema de Síndrome do Pânico, eu não saio muito de casa e não me liguei de trocar as senhas. Ele sabia porque ele ia no banco pra mim”. 

“Eu tô desesperada, não sei o que fazer. Estou em estado de pânico desde que descobri e ele está na praia com a mulher dele. […] A decepção foi muita. Ele veio me tratando de um jeito, eu ainda falei ‘obrigada, filho de você ter vindo passar a tarde com a avó porque eu tô sozinha’, agradeci de ele ter saído comigo, mas ele veio aqui especialmente pra me roubar porque fazia mais de um ano e meio que ele não vinha aqui”, diz a avó decepcionada.

Há dois anos, o neto já havia roubado o cartão da avó. Na ocasião, ela chegou a registrar um boletim de ocorrência, mas desistiu de representar contra ele, no entanto, dessa vez Lindamir declarou que não tem como ignorar. Principalmente porque ela contava com esse dinheiro para pagar por um procedimento cirúrgico que precisa fazer. 

“É neto, eu relevei. Só que dessa vez não tem como relevar porque é muito dinheiro pra mim. Eu não tenho esse dinheiro”, desabafa.

Depois do ocorrido ela chegou a tentar entrar em contato com o neto, mas conseguiu falar apenas com a esposa dele. Conforme conta, a mulher negou que o marido cometeu o crime. 

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O crime foi registrado pela Polícia Civil como furto qualificado com abuso de confiança. 

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Tornado atinge município de Santa Catarina e causa destruição

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Três comunidades sofreram com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia; seis pessoas ficaram desalojadas

Um tornado atingiu a cidade de Praia Grande, em Santa Catarina, no sábado, 2. As comunidades Figueira, Três Irmãos e Fortaleza foram as mais atingidas, sofrendo com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia. Segundo a prefeitura do município, seis pessoas ficaram desalojadas e um morador teve sua casa destruída. A vítima sofreu apenas ferimentos leves. Além disso, muitas famílias ficaram sem energia elétrica e acesso à internet devido ao temporal. A Cooperativa de Eletricidade Praia Grande (Ceprag) está trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia.

A administração municipal intensificou os trabalhos no domingo, 3, convocando equipes profissionais da própria prefeitura e da Defesa Civil para prestar assistência às vítimas. A Secretaria de Assistência Social também está realizando o cadastro dos desalojados, que estão buscando abrigo com familiares. O prefeito Elisandro Machado ressaltou que este é o quarto fenômeno climático registrado na cidade em 2023, sendo que os primeiros foram observados em junho. Ele destacou os esforços da prefeitura em colaboração com a Defesa Civil para reverter os danos causados e garantir o bem-estar dos cidadãos.

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O que está acontecendo em Maceió? Entenda o risco de colapso da mina da Braskem

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Chão está afundando 2 cm por hora e já cedeu cerca de 1 metro, segundo a Defesa Civil; famílias precisaram deixar suas casas

Famílias precisaram deixar a região do bairro de Mutange, em Maceió (AL), por causa do risco de uma mina da Braskem colapsar e o solo ceder. Os primeiros danos ocorreram em fevereiro de 2018 e atingiram parte das ruas do bairro. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram deixar as suas casas.

Agora, o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa deixou a situação ainda pior. Segundo a Defesa Civil, nas últimas 48 horas, o chão cedeu 1 metro e está afundando 2 centímetros a cada 60 minutos.

A preocupação é que o desabamento possa ocasionar grandes crateras, além de tremores. O efeito cascata de rompimento de solos em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no bairro de Mutange somente no mês de novembro.

Entenda o risco:

• A exploração do sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. Desde então, foram criados 35 poços de extração;

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• Em 2018, um forte tremor de terra fez surgir as primeiras rachaduras nos bairros. Uma delas tem 280 metros de extensão;

• Agora, uma das minas do bairro Mutange corre o risco de colapsar e afundar todo o solo. Uma capa extremamente fina cobre a cavidade da mina 18.

Simulação feita pelo programa 'Fala Brasil', da Record

Por que o sal-gema é extraído?

Essa e outras minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para a extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC).

Essas minas são como cavernas e ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

Estado de emergência

A Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência por causa do risco iminente de colapso.

Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, já que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

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A empresa diz estar mobilizada e afirma monitorar a situação da mina 18.

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