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Mundo Cristão

Ninguém quer ser Papa e conclave é ‘caixa de surpresas’, diz cardeal brasileiro

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Fora da votação, Dom Raymundo Damasceno projeta eleição de até quatro dias com resultado imprevisível

Apesar do clima de campanha no Vaticano, nenhum cardeal quer ser Papa. Quem garante é o mais velho dos cardeais brasileiros, Dom Raymundo Damasceno. Aos 88 anos, ele é o único dos cardeais brasileiros que não participará do conclave, embora tenha assistido às reuniões preparatórias em Roma.

— Ninguém quer ser Papa. Quem quer ser é porque não sabe o tamanho da missão — afirma o arcebispo emérito de Aparecida.

Damasceno afirma que o resultado da eleição é imprevisível, embora os vaticanistas costumem fazer listas de favoritos.

— O conclave é uma caixa de surpresas — disse, em conversa com jornalistas brasileiros. — Há sempre uma surpresa no conclave. Só em alguns casos você percebe alguma coisa antes. No caso do Papa Francisco, não se previa. Ele era desconhecido.

O decano dos cardeais brasileiros disse esperar uma eleição breve, apesar de muitos cardeais terem reclamado da falta de tempo para conhecer os colegas.

— Creio que o conclave poderá durar no máximo quatro dias. Não mais do que isso — sentenciou.

Damasceno participou do conclave de 2013, que escolheu o Papa Francisco. Ele disse que o fato de a votação ser feita diante do afresco do “Juízo Final”, de Michelangelo, reforça o peso nas costas dos cardeais eleitores:

— Aquilo gera uma responsabilidade. Você vai ser julgado pelo seu voto também. O que está movendo seu voto? São interesses e simpatias, ou é o bem da Igreja?

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Asaph Borba critica cachês cobrados por cantores e pregadores

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Com 50 anos de ministério, ele revelou qual a sua posição sobre o tema. “Eu nunca cobrei um valor definido para ministrar em lugar nenhum. Pelo contrário, eu vivo com o que Deus manda”, afirmou

O cantor e compositor Asaph Borba respondeu se cantores e pregadores devem cobrar por seu ministério, em vídeo no Instagram, na semana passada.

“Todos os dias, me fazem essa pergunta, vem de algum pastor, de alguma igreja. Esse é um tema que tem gerado questionamentos entre os irmãos, especialmente diante de alguns cenários e relatos que estão sendo reportados a mim”, introduziu Asaph.

Com 50 anos de ministério, ele revelou qual a sua posição sobre o tema. “Eu nunca cobrei um valor definido para ministrar em lugar nenhum. Pelo contrário, eu vivo com o que Deus manda”, afirmou.

“A Palavra diz: ‘De graça recebei, de graça dai’. Eu acho que essa deve ser a tônica de todo aquele que proclama a Palavra de Deus. Esse é o padrão de um homem e de uma mulher verdadeiramente de Deus que vive e se entrega pela fé. Temos que aprender a depender de Deus”, defendeu.

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Borba observou que a lógica mercantilista acabou sendo adotada pelo segmento gospel.

“Eu ouso continuar desafiando a mim mesmo e a todas as estruturas, e viver pela fé. A Palavra diz: ‘Digno é o trabalhador de seu salário’. Mas creio que muito além de um salário, eu tenho o cuidado, o amor, e a graça de Deus que me sustentou bem por 50 anos, minha casa, minha família, meu ministério”, declarou.

O cantor ponderou que não é contra o investimento regular para a realização de eventos e para manter a obra de Deus.

“É importante esclarecer que não me refiro aqui aos valores cobrados em retiros, congressos ou eventos que envolvem custos operacionais. Esses investimentos são normais, necessários e plenamente aceitáveis diante de Deus, pois viabilizam a realização dessas atividades”, explicou.

“O que quero abordar neste comunicado são os excessos cada vez mais frequentes por parte de alguns ministros, que têm exigido da igreja uma estrutura de luxo para manter seus próprios padrões de vida. Esse tipo de postura não reflete o verdadeiro propósito do ministério e desvirtua a simplicidade do evangelho”, ressaltou.

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Padre é criticado após vídeo sobre situação da Cracolândia

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Nas redes sociais, perfis mandaram religioso levar pessoas de rua para a casa dele

O padre Júlio Lancellotti foi criticado, nas redes sociais, após se manifestar sobre a situação da área conhecida como Cracolândia, na capital paulista. Ele destacou que os dependentes químicos ficaram espalhados pela cidade.

Em um vídeo, publicado há três dias, o padre conversa com um morador de rua que diz que a polícia faz ameaça de morte.

Vários perfis ironizaram o religioso e sugeriram que ele levasse para casa as pessoas que ficam nas ruas.

– Dizer que todos estão em clínicas ou abrigos não é verdade. O bonito é a autoridade assumir e dizer a verdade – falou Lancellotti.

Segundo o padre, as pessoas precisam de acolhimento, não de violência.

 

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