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Brasil

Nove em cada 10 mulheres sofrem assédio pelo celular, diz pesquisa

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Nove entre dez brasileiras são assediadas ou incomodadas por meio de ligações telefônicas ou mensagens, esse foi o resultado da pesquisa realizada pelo aplicativo Truecaller Insights em parceria com Instituto Ipsos e divulgado neste mês de março.

O estudo revela também que uma a cada oito recebe conteúdo sexual ou impróprio em seu smartphone. Apesar das queixas, apenas 8,3% das brasileiras identificam essas abordagens como situações um tipo de assédio.

Os Estados mais afetados pelo problema são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.

“Receber conteúdos sexuais de alguém, por si só, por mais perturbador que seja, não é especificamente tipificado pelo nosso Código Penal. Entretanto, se o envio deste tipo de conteúdo ocorrer em um contexto de relação de emprego, no qual haja o intuito, por parte de um superior hierárquico, de obter qualquer tipo de vantagem ou favorecimento sexual, configura-se o crime conhecido como assédio sexual, tipificado”, diz o advogado Leonardo Magalhães Avelar, sócio da área Penal do escritório Cascione

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Segundo a pesquisa, no Brasil, 56% das chamadas de assédio são de origem desconhecida, enquanto 27% são feitas por indivíduos que cumprem pena dentro de presídios.

Reação ao assédio

As vítimas de assédio pelo celular, principalmente em situação com caráter sexual, relatam setimentos como irritação (55%), raiva (46%), medo (14%), ansiedade (13%) e preocupação (9%).

Apesar disso, apenas seis em cada dez mulheres costumam tomar alguma providência diante do problema.

“A falta de informação por parte das autoridades, bem como falta de treinamento para lidar com situações deste tipo, incrementam esse problema. Sendo assim, é mais recomendado à mulher que procure uma Delegacia de Defesa da Mulher. Não sendo o caso, o mais recomendado é que a mulher registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima e guarde todas as informações que conseguir referentes à situação em que o crime ocorreu”, explica o advogado criminalista.

A pesquisa revela que principal medida tomada pelas mulheres é bloquear o número (70%), porém, mais da metada das mulheres apenas ignora as chamadas e as mensagens. Só 6% denunciaram o problema às autoridades.

A pesquisa foi realizada na Índia, Brasil, Colômbia, Egito e Quênia no período de 22 de novembro de 2019 a 24 de fevereiro de 2020. O tamanho da amostra variou de 1.000 a 3.324 mulheres para cada mercado na faixa etária de 18 a 40 anos e mulheres nas classes socioeconômicas A, B, C1 e C2.

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Brasil

Técnico de enfermagem é preso por estuprar paciente em hospital no Rio de Janeiro

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O crime ocorreu durante a limpeza do leito, quando a jovem foi forçada a tomar medicamentos que a deixaram em estado de vulnerabilidade

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um técnico de enfermagem, acusado de estuprar uma paciente no Hospital Getúlio Vargas. O crime ocorreu durante a limpeza do leito, quando a jovem foi forçada a tomar medicamentos que a deixaram em estado de vulnerabilidade. Segundo o relato da vítima, o suspeito a ameaçou e, ao recuperar a consciência, ela percebeu que ainda estava sendo agredida sexualmente.

A Secretaria de Estado de Saúde e a administração do hospital manifestaram repúdio em relação ao ocorrido e tomaram a decisão de desligar o funcionário terceirizado envolvido no crime. A gravidade da situação gerou uma onda de indignação entre os profissionais de saúde e a comunidade local, que exigem medidas rigorosas para prevenir abusos.

Além desse caso, as autoridades estão investigando outra denúncia de abuso sexual que envolve um técnico de enfermagem em um hospital particular. A nova investigação levanta preocupações sobre a segurança dos pacientes em instituições de saúde.

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Brasil

Criança de dois anos morre ao receber medicação errada em hospital particular

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Um menino de dois anos m0rreu após receber medicação errada durante atendimento em um hospital particular de Andradina, no interior de São Paulo, confirmou a Polícia Civil ao Terra nesta terça-feira, 13.

De acordo com o registro da ocorrência, o incidente aconteceu na noite da última terça-feira, 6. Na ocasião, a criança, identificada como José Rafael dos Santos de Souza, deu entrada na unidade com sintomas de bronquiolite.

A pediatra plantonista receitou à enfermagem que a criança fosse medicada com hidrocortisona de 100 mg. No entanto, após a aplicação, o menino teve mal-estar e apresentou queda de saturação, vômmito e soffreu uma parada cardiorresppiratória. 

“A equipe médica iniciou reanimação cardiopulmonar, massagem cardíaca externa, intubbação orotraqueal e administração de adrenalina, além de outros fármacos indicados. A monitoração contínua foi mantida, porém sem sucesso”, informou a P0lícia Civil, de acordo com o boletim de ocorrência. 

A m0rte de José Rafael foi declarada duas horas após sua chegada ao hospital, às 23h45. A médica responsável, então, identificou que o remédio administrado tratava-se de succinicolina, usado para paralisar músculos durante intubbações. A família da criança, então, chamou a p0lícia e a equipe médica foi conduzida à delegacia. 

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À P0lícia Civil, a técnica de enfermagem responsável pela aplicação do remédio informou que retirou a ampola de uma caixa identificada como hidrocortisona. Com a descoberta do erro, a equipe verificou que o frasco de succinilcolina estava na caixa errada.

Após o depoimento, a profissional foi presa em flagrante por hommicídio culposo, quando não há intenção de mattar. Ela pagou fiança de R$ 4.560 e responderá em liberdade. 

O c0rpo de José Rafael foi seppultado na tarde de quarta-feira, 7, no Cemitério Campo Santo São Sebastião, em Andradina. 

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