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Medicina e Saúde

OMS anuncia recorde de casos diagnosticados de tuberculose

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Segundo o relatório, 55% das pessoas que desenvolveram a doença eram homens, 33%, mulheres, e 12%, crianças ou adolescentes jovens

Quase 8,2 milhões de novos casos de tuberculose foram diagnosticados no ano passado em todo o mundo, o número mais alto já registrado desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou seu acompanhamento há quase 30 anos. O relatório anual da OMS sobre a tuberculose destaca os “progressos desiguais conquistados na luta mundial contra a doença, com dificuldades persistentes como a grave falta de financiamento”, segundo um comunicado.  Enquanto o número de mortes relacionadas à tuberculose diminuiu, passando de 1,32 milhão em 2022 para 1,25 milhão em 2023, o número total de pessoas que contraíram a doença aumentou. A tuberculose volta a ser a doença infecciosa que causa o maior número de mortes, superando a covid-19, indica a OMS.

Nem todos os novos casos são diagnosticados e a OMS avalia que aproximadamente 10,8 milhões de pessoas contraíram realmente a doença no ano passado. O aumento de casos entre 2022 e 2023 ilustra em grande medida o crescimento demográfico, segundo o relatório. A taxa de incidência de tuberculose (novos casos a cada 100.000 habitantes) em 2023 foi de 134, com um ligeiro aumento (0,2%) em comparação a 2022. A maioria das pessoas que desenvolve tuberculose todos os anos estão em 30 países. Cinco deles representaram juntos, no ano passado, 56% do total mundial: Índia (26%), Indonésia (10%), China (6,8%), Filipinas (6,8%) e Paquistão (6,3%).

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Segundo o relatório, 55% das pessoas que desenvolveram a doença eram homens, 33%, mulheres, e 12%, crianças ou adolescentes jovens. A OMS também destaca que a taxa de êxito terapêutico no tratamento da tuberculose multirresistente ou resistente à rifampicina (MR-RR) agora alcança os 68%, frente aos 64% de 2020 e os 50% de 2012. No entanto, das 400.000 pessoas que, segundo estimativas, desenvolveram tuberculose MR-RR, apenas 44% delas foram diagnosticadas e tratadas em 2023.

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5 dicas para manter a saúde bucal no verão

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verão é época de férias, descanso, praia, sol e calor. Em épocas de calor intenso e descanso, alguns cuidados são indispensáveis. Enumeramos aqui 5 principais dicas, para que você possa aproveitar plenamente a melhor época do ano!

1 – Atenção a higiene! Com o clima quente, o consumo de bebidas geladas açucaradas, de sorvetes e picolés aumenta consideravelmente. As idas à praia podem prolongar-se durante todo o dia e é fundamental que a higiene bucal não fique de lado. Ao acordar, dê a atenção e tempo necessários para a escovação dos dentes.

Se durante o dia você não conseguiu escovar os dentes após o almoço, intensifique a higienização noturna! Utilize fio dental e dê atenção especial à técnica correta de escovação.

2 – Hidrate-se! Com o calor, a necessidade do aumento de consumo de água deve intensificar-se. Falando especificamente dos dentes, uma boca seca é ambiente favorável para proliferação de bactérias. Lembre-se de beber cerca de 2 litros de água por dia!

3 – Atenção ao consumo de alimentos ácidos: Bebidas ácidas como sucos e refrigerantes e também as frutas ácidas podem ser prejudiciais para a saúde dos dentes. A principal dica é consumi-los de maneira limitada e escovar os dentes após no mínimo meio hora depois de consumi-los. Nunca escove os dentes imediatamente após o consumo de comidas ou bebidas ácidas.

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4 – Check up anual: Aproveite as férias para colocar em dia a consulta de revisão com seu dentista. Lembrando que o ideal é visitá-lo duas vezes ao ano, ou com o intervalo que o profissional determinar para o seu caso.

5 – Não dê folga para seu aparelho ortodôntico: Se você está em tratamento com um Ortodontista, não é uma boa ideia dar uma “folga” ao tratamento só porque você está de férias. O uso deve permanecer regular, tal como o seu Ortodontista recomendou. A falha no tempo ideal de uso dos aparelhos pode gerar desadaptações e insucesso nas movimentações previstas.

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Gestantes e idosos passam a ter vacina Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação

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Em atualização feita pelo Ministério da Saúde e enviada aos estados brasileiros neste final de semana, a vacina Covid-19 passa a ser disponibilizada, já a partir desta semana, no Calendário Nacional de Vacinação dos idosos com mais de 60 anos e das gestantes. Anteriormente, estes públicos faziam parte do grupo especial para a imunização contra a Covid-19.

As doses devem ser aplicadas na rotina, disponibilizadas nas salas de vacinação.  Para os idosos, o esquema vacinal recomendado é o de uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas.

Já para as gestantes, a recomendação é o recebimento de uma dose em qualquer momento da gestação e em cada gestação, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas.

Além disso, assim como o público de 6 meses a menores de 5 anos, que também possuem doses no calendário de rotina de vacinação, ambos os públicos passam a ter meta preconizada pelo Ministério da Saúde de 90%.

Ao longo desta semana, o Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI) encaminhará nota técnica estadual sobre a atualização da estratégia de vacinação Covid-19 aos 78 municípios capixabas, entretanto, todos já podem disponibilizar a nova estratégia em seus territórios a partir da comunicação oficial do Ministério da Saúde.

 

Vacinas e especificações técnicas para idosos e gestantes

Segundo o Ministério da Saúde, no documento “Estratégia de vacinação contra a Covid-19 – 2ª edição”, para as gestantes com idade inferior a 12 anos estarão disponíveis duas vacinas contra a Covid-19: Moderna (Spikevax) e a Pfizer (Comirnaty). Já para as gestantes com idade a partir de 12 anos serão disponibilizadas três vacinas contra a Covid-19: 1) Moderna (Spikevax), 2) Pfizer (Comirnaty) e 3) Serum/Zalika. A estratégia é a mesma para a população idosa.

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As vacinas serão ofertadas conforme as especificações de cada imunobiológico e sua disponibilidade no território, segundo envio do Ministério da Saúde.

 

Grupos especiais para a Covid-19

Fazem parte do grupo especial para a vacina da covid-19 os públicos: Pessoas vivendo em instituições de longa permanência; Pessoas imunocomprometidas; Indígenas vivendo em terra indígena; Indígenas vivendo fora da terra indígena; Ribeirinhos; Quilombolas; Puérperas; Trabalhadores da saúde; Pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade; Funcionários do sistema de privação de liberdade; Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e; Pessoas em situação de rua.

Para estes grupos, exceto os imunocomprometidos, a imunização deve ocorrer da seguinte maneira:

  • pessoas dos grupos especiais de 5 a 11 anos de idade: independentemente do recebimento ou não de doses prévias de qualquer vacina covid19, deverão receber UMA DOSE da vacina Pfizer (Comirnaty), ou da vacina Moderna (Spikevax);
  • pessoas dos grupos especiais a partir de 12 anos de idade: independentemente do recebimento ou não de doses prévias de qualquer vacina Covid19, deverão receber UMA DOSE da vacina Pfizer (Comirnaty), ou da vacina Moderna (Spikevax), ou da vacina Serum/Zalika.
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Com relação às pessoas a partir de 5 anos de idade que NÃO fazem parte dos grupos especiais e nunca foram vacinadas (nenhuma dose de vacinas Covid-19) poderão receber UMA DOSE disponível e recomendada para a faixa etária.

 

Esquema vacinal pessoas imunocomprometidas

Para as pessoas imunocomprometidas, a imunização deve ocorrer da seguinte maneira:

  • Pessoas com idade entre 5 e 11 anos de idade, imunocomprometidas, que nunca se vacinaram deverão receber o esquema primário de TRÊS DOSES da vacina Pfizer (Comirnaty) ou da vacina Moderna (Spikevax);
  • Pessoas a partir de 12 anos de idade, adolescentes e adultos imunocomprometidos que nunca se vacinaram deverão receber o esquema primário de TRÊS DOSES da vacina Pfizer (Comirnaty), ou da vacina Moderna (Spikevax), ou da vacina Serum/Zalika;
  • Pessoas imunocomprometidas que estão com o esquema de vacinação incompleto deverão completar o esquema de TRÊS DOSES com o imunizante disponível e a dose para a idade.

Em todos os casos apresentados acima, para pessoas imunocomprometidas, o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de quatro semanas, e entre a segunda e a terceira dose, oito semanas. Já para pessoas imunocomprometidas que estão com o esquema de vacinação completo deverão receber DUAS DOSES de vacinas Covid-19 com intervalo de seis meses entre as doses.

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