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Internacional

OMS diz que o HIV aumenta risco de forma grave da covid-19

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Estar infectado com o HIV, o vírus da aids, aumenta o risco de desenvolver uma forma grave da covid-19, ou até mesmo de morte se estiver no hospital, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados nesta quinta-feira (15).

“Até então, o impacto da infecção pelo HIV na gravidade e mortalidade da covid era relativamente desconhecido, e as conclusões de estudos anteriores eram, às vezes, contraditórias”, ressalta em um comunicado a conferência científica do IAS (Sociedade Internacional de AIDS).

“Este estudo destaca a importância de incluir as pessoas que vivem com o HIV em populações prioritárias para a vacinação contra a covid”, estima a presidente do IAS, Adeeba Kamarulzaman.

“A comunidade internacional deve fazer mais para garantir que os países fortemente afetados pelo HIV tenham acesso imediato às vacinas contra a covid. É inaceitável que menos de 3% [da população] do continente africano tenha recebido uma dose da vacina e menos de 1,5% as duas doses”, insiste.

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Conduzido pela OMS, o estudo abrange 15.500 pessoas infectadas com HIV e hospitalizadas pela covid-19 em 24 países.

A idade média deles era de 45 anos e meio, e mais de um terço tinha uma forma grave ou crítica da covid-19. Quase todos (92%) estavam em terapia antirretroviral para o HIV antes da hospitalização.

Do total de casos estudados, quase um quarto (23%) dos pacientes com resultados clínicos documentados morreram no hospital.

Levando em consideração outros fatores (idade ou presença de outros problemas de saúde), esses resultados mostram que “a infecção por HIV é um fator de risco significativo para as formas graves e críticas da covid-19 no momento da hospitalização e para mortalidade no hospital”, estima a OMS em um comunicado.

De acordo com dados do UNAIDS, a agência especializada da ONU, 37,6 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo em 2020, das quais 27,4 milhões estavam em tratamento.

Os tratamentos antirretrovirais podem controlar a infecção a ponto de tornar o vírus indetectável. 

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No entanto, as autoridades mundiais de saúde alertam contra a paralisação que pode ocorrer na luta contra a aids por causa da pandemia de covid-19, que retarda os diagnósticos e o acesso aos tratamentos.

“Os países ricos da Europa, cujas populações têm fácil acesso às vacinas contra a covid, preparam-se para aproveitar o verão, enquanto os países do hemisfério sul estão em crise”, lamentou na quarta-feira a diretora-executiva da UNAIDS, Winnie Byanyima.

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Internacional

Pesquisadores descobrem “cidade subterrânea” sob as pirâmides do Egito

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Projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km. Acredita-se ser a lendária Amenti

Pesquisadores da Itália e Escócia descobriram a existência de uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, no Egito, através de um estudo com raio-X. Os cientistas usaram uma tecnologia que transforma os sinais de radar em informações fônicas, que permitem a detecção de vibrações milimétricas.

Projeto Quéfren

  • As principais descobertas sobre a segunda maior pirâmide do Planalto de Gizé, conhecida como Pirâmide de Quéfren, foram divulgadas no último dia 15 de março.
  • O projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km.
  • A análise de dezenas de imagens tomográficas do Synthetic Aperture Radar (SAR), capturadas de diversos ângulos, possibilitou a reconstrução tridimensional do interior da pirâmide de Quéfren.

Bem abaixo da superfície do planalto, próximo à base da pirâmide, foram identificadas cinco estruturas idênticas, interligadas por caminhos geométricos. No interior de cada uma dessas estruturas, há cinco níveis horizontais e um teto inclinado.

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Pirâmides do Egito

Abaixo dessas cinco estruturas, foram identificadas oito formações cilíndricas que aparentam ser poços verticais, ocos internamente e rodeados por caminhos espirais descendentes. Esses oito poços, alinhados verticalmente e dispostos em duas fileiras paralelas no sentido norte-sul, estendem-se até uma profundidade de 648 metros.

Nesse ponto, todas as formações convergem para duas grandes estruturas cúbicas, cada uma com aproximadamente 80 metros de largura.

A estrutura completa se estende por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, alcançando uma profundidade significativa. Além disso, ela se prolonga por baixo de todas as três pirâmides do complexo do Planalto de Gizé, abrangendo uma área subterrânea vasta e interligada.

O estudo de Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, Itália, e Filippo Biondi, envolvido em pesquisas de radar e sensoriamento remoto com a Universidade de Strathclyde, Escócia, ainda não foi revisado por pesquisadores independentes.

Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, o estudo mostrou uma das maiores revelações arqueológicas da história moderna. A pesquisadora esclarece que foi possível mapear estruturas, salas e corredores que se estendem por quilômetros abaixo da superfície, revelando uma rede intrincada de poços verticais e câmaras gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides.

“A descoberta de uma vasta cidade subterrânea, que acreditamos ser a lendária Amenti, redefine completamente nossa compreensão sobre o complexo das pirâmides e a civilização que as construiu”, disse Nicole Siccolo em comunicado oficial nas redes sociais.

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Internacional

Trump anuncia contrato com Boeing para produção de caça ‘mais letal já criado’

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Novas aeronaves nomeadas F-47 devem substituir os atuais aviões de combate F-22, usados pelas Forças Aéreas do país norte-americano há duas décadas

O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, anunciou na última sexta-feira (21) um contrato significativo com a Boeing para a fabricação de um novo caça militar, o F-47. Este novo modelo está destinado a substituir os aviões de combate F-22, que têm servido à Força Aérea dos Estados Unidos por duas décadas.

Durante o pronunciamento na Sala Oval da Casa Branca, Trump, acompanhado de autoridades do governo, enfatizou que a criação do F-47 envia uma mensagem clara tanto a aliados quanto a inimigos. Segundo o presidente, a nova tecnologia será a mais letal já criada, quase invisível, mais manobrável e potente. Trump destacou que o F-47 “poderá voar com mais drones, o que nenhum outro avião pode fazer”.

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