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Internacional

OMS não classifica coronavírus como pandemia, mas é emergência

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Medo de uma pandemia de coronavírus aumentou após o crescimento acentuado em novos casos relatados no Irã, Itália e Coreia do Sul

A Organização Mundial da Saúde não trabalha mais com a classificação “pandemia”, mas o surto de coronavírus continua sendo uma emergência internacional, que provavelmente se espalhará mais, disse um porta-voz na segunda-feira.

O medo de uma pandemia de coronavírus aumentou após o crescimento acentuado em novos casos relatados no Irã, Itália e Coreia do Sul, embora a China tenha relaxado as restrições ao movimento em vários lugares, incluindo Pequim, à medida que as taxas de novas infecções diminuíram.

A OMS, com sede em Genebra, declarou que o surto de gripe suína H1N1 de 2009 foi uma pandemia, que acabou sendo leve, levando a algumas críticas depois que as empresas farmacêuticas aceleraram o desenvolvimento de vacinas e medicamentos.

Coronavírus é questão se saúde pública

A OMS declarou o novo coronavírus que surgiu em Wuhan, China, em dezembro, como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, conhecida como PHEIC, em 30 de janeiro. A designação, que permanece em vigor, tinha como objetivo ajudar países com sistemas de saúde mais fracos em suas defesas, especialmente na África.

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Desde então, o vírus se espalhou, com mais de 77.000 infecções conhecidas na China, incluindo 2.445 mortes e 1.769 casos e 17 mortes em 28 outros países, mostram os últimos números da OMS. Coreia do Sul, Japão e Itália estão enfrentando grandes surtos.

O que é uma pandemia?

“Não existe categoria oficial (para uma pandemia)”, disse o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic.

“Para fins de esclarecimento, a OMS não usa o antigo sistema de 6 fases – que vai da fase 1 (sem relatos de influenza animal causando infecções humanas) à fase 6 (uma pandemia) – com a qual algumas pessoas podem estar familiarizadas devido ao H1N1 em 2009 “, disse ele.

Coloquialmente, pandemia é usado para indicar o surto de um novo patógeno que se espalha facilmente de pessoas a pessoa em todo o mundo, disse Jasarevic.

 

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Internacional

Presidente afastado é preso na Coreia do Sul após segunda operação policial

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Por sua tentativa fracassada de impor a lei marcial, Yoon Suk Yeol tornou-se o primeiro chefe de Estado ainda no cargo a ser detido na história do país asiático

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, afastado de suas funções, foi preso nesta quarta-feira (15) por sua tentativa fracassada de impor a lei marcial, depois que centenas de investigadores anticorrupção e policiais invadiram sua residência para encerrar um impasse de semanas. Yoon, que foi afastado em um processo de impeachment e acusado de insurreição por seu esforço de curta duração para impor a lei marcial em dezembro, torna-se assim o primeiro presidente ainda no cargo a ser preso na história do país asiático. Centenas de policiais e agentes do Escritório de Investigação de Corrupção (CIO, na sigla em inglês) chegaram à entrada da residência presidencial antes do amanhecer desta quarta-feira, protegida por milhares de simpatizantes de Yoon e por sua fiel guarda presidencial.

Bloqueados pelo pessoal de segurança, alguns agentes escalaram muros do perímetro e caminharam por trilhas nos fundos para chegar ao prédio principal, situado no alto de uma colina. Esta foi a segunda tentativa de prender Yoon. A primeira, em 3 de janeiro, falhou após um tenso impasse de horas com membros da segurança presidencial oficial de Yoon, que se recusaram a ceder quando os investigadores tentavam executar seu mandado de prisão. Após horas de tensão, o advogado de Yoon anunciou na manhã de hoje que ele tinha concordado falar com os investigadores, mas, pouco tempo depois, estes anunciaram que o presidente afastado tinha sido preso.

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“O Escritório de Investigação Conjunta executou um mandado de prisão para o presidente às 10h33 [locais, 22h30 da terça-feira em Brasília]”, diz o comunicado da equipe formado pela polícia, a agência anticorrupção e o Ministério da Defesa. Em uma mensagem de vídeo gravado previamente, o dirigente conservador afirmou que decidiu cumprir a ordem de prisão “para evitar qualquer derramamento de sangue infeliz”. O presidente deixou a residência num comboio policial e entrou pouco depois nas dependências da agência anticorrupção, confirmaram jornalistas da AFP.

Brigas e tensão

Antes da confirmação da prisão, correspondentes da AFP presenciaram algumas brigas no portão, onde os apoiadores ferrenhos de Yoon estavam acampados para protegê-lo, enquanto as autoridades conseguiam entrar pela primeira vez no complexo. Legisladores do Partido do Poder Popular de Yoon também correram para a área em uma aparente tentativa de defender o presidente afastado, segundo os profissionais da AFP. Seus apoiadores gritavam “mandado ilegal!” enquanto agitavam bastões luminosos e bandeiras sul-coreanas e americanas. Alguns estavam deitados no chão do lado de fora do portão principal do complexo residencial.

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Policiais e oficiais do CIO começaram a removê-los da entrada à força, enquanto cerca de 30 legisladores do partido de Yoon também bloqueavam os investigadores, segundo a emissora Yonhap News TV. Os seguranças de Yoon instalaram arame farpado e barricadas em volta da residência, transformando-a no que a oposição chamou de “fortaleza”. Devido à situação tensa, a polícia decidiu não portar armas de fogo, mas usar apenas coletes à prova de bala na nova tentativa de executar o mandado nesta quarta, caso fossem recebidos por guardas armados, informou a mídia local.

A ordem judicial vigente permite sua retenção por no máximo 48. Para que ele siga sob custódia, os investigadores precisam solicitar outro mandado de prisão. A equipe jurídica de Yoon criticou reiteradamente o mandado como ilegal. Em uma investigação paralela, o julgamento de impeachment de Yoon começou na terça-feira com uma breve audiência, após ele se recusar a comparecer. Embora sua falta — que seu estafe atribuiu a supostas preocupações de segurança — tenha forçado um adiamento processual, as audiências continuarão sem Yoon, com a próxima marcada para quinta-feira.

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Internacional

Starbucks implementa novo código de conduta nos EUA para barrar quem está atrás de wi-fi grátis

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A Starbucks anunciou a implementação de um novo código de conduta em suas lojas na América do Norte, que agora exige que os visitantes sejam clientes pagantes. Essa decisão marca uma mudança significativa em relação a uma política que estava em vigor há quase sete anos, a qual permitia o uso das instalações, incluindo banheiros e internet, sem a necessidade de realizar uma compra. As novas diretrizes visam proibir comportamentos indesejados, como assédio, violência, uso de linguagem ameaçadora, consumo de bebidas alcoólicas adquiridas fora das lojas, fumo e mendicância.

A empresa busca, com essas medidas, aumentar a segurança e melhorar a experiência tanto para os clientes quanto para os funcionários, além de tentar reverter a diminuição no fluxo de clientes e nas vendas. “É necessário redefinir as expectativas sobre como nossos espaços devem ser usados e por quem,” disse Sara Trilling, presidente da Starbucks na América do Norte, em uma carta enviada nesta semana. Executivos afirmaram que os clientes precisam de um ambiente limpo e seguro, e que os funcionários também expressaram preocupações quanto à política da empresa de manter as lojas abertas para todos.

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Desde 2018, a Starbucks havia adotado uma política mais aberta, permitindo o acesso a seus cafés e banheiros sem a necessidade de compra. Essa política foi implementada em resposta à prisão de dois homens em uma de suas lojas na Filadélfia naquele ano, depois que um deles tentou usar o banheiro enquanto o outro estava sentado em uma mesa.

Funcionários daquela unidade chamaram a polícia, alegando que os homens estavam invadindo o local porque não haviam comprado nada e se recusaram a sair após o uso do banheiro ter sido negado, segundo as autoridades na época.

O incidente gerou críticas generalizadas, e a Starbucks posteriormente fechou temporariamente todas as suas lojas nos EUA para realizar treinamentos sobre sensibilidade racial. Os homens processaram a Starbucks e chegaram a um acordo com a empresa por um valor não divulgado.

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